Não se constitui em novidade para a maioria absoluta da população o fatode que a desigualdade social traz fome, destruição e mortalidade infantil, além do aumento das taxas de desemprego que desde há muito assola a Nação de norte a sul com a alta dimensão da pobreza, miséria e má qualidade na alimentação.
Num Brasil gigante como o nosso nem todos têm acesso à educação, ao lazer, aos serviços de saúde e ainda a falta de segurança de uma forma suficiente, para que todos se sintam seguros nos lares, um cenário que se estende por todo o território Nacional, fazendo com que a desigualdade gere um abismo que impeça essa realização em prol dos menos favorecidos pela sorte.
É certo que a desigualdade em toda a sua extensão se faz presente no mundo inteiro, especialmente nos países mais pobres e ainda hoje é comum que as mulheres recebam um salário menor que o da classe masculina, exercendo uma mesma função que um homem exerce pelo simples fato de serem mulheres.
Essa estatística não fica isolada e é constatada em outros âmbitos ligados à ocupação profissional e cargos superiores exercidos pela classe feminina, até mesmo à liberdade de direitos equivalentes aos dos homens, fatores que contrariam os princípios legais estabelecidos pela própria carta magna em toda a sua plenitude.
Ressalte-se que, além da relação econômica que separa as raças em muitos países como no Brasil, onde se faz menção à herança do período da escravidão, há também dificuldade de oportunidades de se conquistar um lugarzinho ao Sol junto ao mercado de trabalho para o exercício dessa ou daquela função dentro do campo profissional nas várias modalidades de cada especialidade.
O auxílio emergencial foi um poderoso mecanismo de alívio da fome em meio à crise econômica e sanitária, tanto é que a interrupção do benefício penalizou mais as mulheres, em especial as negras, as mais afetadas pelas consequências da Covid-19 no Brasil.
Referido auxílio emergencial, conquistado após pressão da sociedade civil foi um importante feito de diminuição da pobreza e das desigualdades de gênero e de raça, porém, há de se ressaltar que, apesar da boa intenção do governo, trata-se de um valor irrisório e que somente serve para amenizar em parte a situação da pobreza.
Com efeito, as mulheres vinham perdendo mais com o baixo crescimento econômico e continuam sendo alvo de um plano inferior em tempos recentes, já que apresentam uma taxa de desocupação em 2.019 em confronto com a taxa da classe masculina, um ponto que deva ser extinto no país de uma vez por todas.
Com a pandemia, a desigualdade de gêneros se agravou. Em primeiro lugar, porque as mulheres são maioria no setor de serviços, mormente na saúde, educação, limpeza e comércio essencial, estando na linha de frente no combate à contaminação da doença do coronavírus em toda a sua extensão e pelo Brasil inteiro.
Como se não bastasse, as dificuldades econômicas se classificam como um dos principais aspectos que provocam aumento da violência doméstica, com a possível elevação de alguns fatos a serem ventiladosnesta oportunidade, entre eles, escassez da renda que leva as pessoas paupérrimas ao martírio da vivência cotidiana.
Torna-se evidente salientar que a desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade e presente em todos os países do mundo e que permanece até os dias presentes.
Este é o panorama real da desigualdade no Brasil e nos países pobres do universo, mas com esperança de que melhores dias se aproximem em favor da pobreza e da desigualdade social.