O prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas), afirmou ao Centenário que as dívidas com a Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro estão quitadas.
“Quitamos todas as dívidas que tínhamos com a Santa Casa. Agora, esperamos os dez leitos que foram solicitados para atender a população em nossa parceria”, diz Juninho.
O prefeito adianta que nos próximos dias ele e a secretária de Saúde, Maria Clelia Bauer, devem fazer uma visita à instituição. “Estou ansioso para os novos leitos e estamos trabalhando para que seja o mais breve possível”, frisa.
O democrata reforçou que com as contas em dia espera que os novos leitos sejam abertos o mais rápido possível. “Estamos aguardando.
Sanamos nossas dívidas e agora aguardamos o cumprimento do acordo que temos com a Santa Casa”, enfatiza.
PAGAMENTOS
Conforme informou a assessoria de imprensa da prefeitura, desde o início da gestão foram pagos R$ 11.458.312,17 à Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro. “Além desses recursos provenientes dos cofres municipais, a prefeitura também repassou recursos dos governos estadual e federal.
Os recursos municipais foram destinados ao hospital para o atendimento dos pacientes via SUS (Sistema Único de Saúde). Parte desse montante, R$ 4 milhões, era referente a uma dívida deixada pelo governo anterior. O restante, pago pelo atual governo, foi referente à nova pactuação que o município fez com a Santa Casa, com o estabelecimento de metas de atendimento”, esclarece.
Além dos R$ 11,4 milhões, o município também repassou à Santa Casa recursos referentes a serviços de saúde com valores enviados pelos governos federal e estadual, conforme a tabela SUS. “Os recursos totais de 2017 e 2018 chegaram a aproximadamente R$ 54 milhões.
São R$ 501 mil, sendo R$ 121 mil referentes à bolsa dos médicos e R$ 380 mil de subvenção. O contrato entre a prefeitura e a Santa Casa foi assinado no dia 27 de novembro do ano passado e tem prazo de vigência de um ano”, explica.
MARÇO
Na tarde dessa sexta-feira (5), a prefeitura regularizou a única pendência que havia com a Santa Casa. “Foram pagos os valores referentes à subvenção de março deste ano, que totalizam R$ 380 mil, e à bolsa dos médicos, R$ 121 mil, totalizando R$ 501 mil”, frisa a assessoria.
FINANÇAS
O secretário de Finanças, Gilmar Dietrich, esclarece que se não houvesse dívida herdada, a situação seria melhor. “Teríamos plenas condições de manter em dia não só os repasses à Santa Casa (que são de pouco mais de R$ 500 mil mensais), como a todos os nossos fornecedores.
Herdamos uma dívida superior a R$ 380 milhões, já pagamos R$ 90 milhões, mas ainda temos enfrentando dificuldades para conseguir honrar nossos compromissos financeiros, que são feitos dentro de um planejamento baseado em números reais.
Reconhecemos a importância de manter em dia os pagamentos com a Santa Casa, pois é o hospital de referência no atendimento dos pacientes SUS, realizando serviços primordiais à saúde da população”, diz.
SECRETÁRIA
Para a secretária de Saúde, Maria Clelia Bauer, com os débitos pagos para a Santa Casa é possível estabelecer um diálogo equânime com a instituição. “Hoje nós podemos conversar com outra linguagem, já que estamos com as dívidas pagas. A Santa Casa é a instituição vinculada ao SUS e tem o compromisso que cumprir o contrato. Antes, tínhamos o problema de ter leitos fechados por falta de pagamentos, mas agora alcançamos uma nova fase”, diz a secretária.