A situação de insegurança no bairro Jardim Figueira foi relatada nesta semana, no Diário do Rio Claro. Na edição de terça-feira (3), os moradores contaram ao Centenário uma onda de furtos que vinha ocorrendo e o medo que estavam enfrentando.
PRISÃO
A mais recente ocorrência foi registrada na manhã dessa sexta-feira (6), quando uma mulher, de 62 anos, foi abordada por um indivíduo que conduzia uma moto Biz. Ela estava no ponto de ônibus, quando o acusado chegou. “Ele parou a moto do outro lado da rua, desceu, foi ao encontro dela e fez menção de estar armado. Ela viu e saiu correndo, gritando, entrando na casa de um vizinho”, relatou um dos moradores.
Imagens de câmeras de segurança do bairro registraram o indivíduo. A Polícia foi acionada e, com as características passadas, fizeram buscas nas imediações e localizaram o suspeito.
Ele, que é morador do bairro Paineiras, já com passagem no meio policial, foi levado para a delegacia e ficou preso. O mesmo já tinha sido visto por outros populares em atitude suspeita.
A vítima chegou a passar mal e foi socorrida. “Agora estou bem, graças a Deus, agradeço aos meus vizinhos que me socorreram. Quero agradecer também aos policiais que compareceram e fizeram a prisão”, relatou a mulher ao Diário.
A população do bairro faz um alerta para que os moradores que já foram vítimas compareçam à delegacia para reconhecimento e verificar tratar-se do mesmo bandido que efetuou crimes no Jardim Figueira. “Continuaremos atentos e unidos para evitar os crimes no bairro, vamos descobrir se ele tem envolvimento com outros casos”, disse um morador.
Assustado, populares decidiram se unir e fazer um movimento para melhorar a segurança. Entre as ações, montaram um grupo para se comunicar quando percebem qualquer movimento estranho. “É uma segurança nossa, a gente tomou por nós mesmos a iniciativa.
Estamos atentos, uns não estão nem dormindo à noite devido ao risco que estamos correndo. Estamos em alerta para qualquer barulho, pessoas ou carros estranhos na rua. Esse momento que estamos passando tem desenvolvido para caminharmos mais um do lado do outro e nos conhecermos, cuidar das coisas do outro também. Tem ganhado uma grande proporção”, destacou um dos integrantes.
Além de montarem um grupo para se comunicar, recorrem a outras ações. “Já fizemos reuniões, estamos organizando abaixo-assinado e também em contato com autoridades para reforçar a segurança”, relataram.