Um policial militar de 38 anos, que atuava no 10º Batalhão de Ações Especiais de Polícia morreu após ser baleado, na manhã desta sexta-feira (19), em Santa Barbara d`Oeste. O rapaz que estava de folga, foi atingido por vários disparos, um deles na cabeça. Três suspeitos do crime foram presos.
De acordo com informações da corporação, Leandro Barbosa, que morava em Americana e estava no Baep desde 2019, foi até o Parque Residencial do Lago, na Avenida Ruth Garrido Roque, por volta das 10h30 desta sexta-feira (19), para tratar da compra de um assunto pessoal.
“O que nós temos é que o policial foi para o local por uma demanda que ele estava vendo, comprando uma moto, e no local outros indivíduos chegaram e fizeram disparos contra ele”, informou o tenente-coronel tenente-coronel José Antônio Golini Júnior, comandante do 10º Baep.
A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma equipe da Polícia Científica e perícia foi direcionada para o local do crime.
Informações de moradores a respeito do uso de um Fiat Uno por suspeitos levou equipes policiais até o Conjunto Habitacional Roberto Romano. “Aí identificou que havia um Fiat Uno no fundo desse condomínio Romano e, através dessa confirmação, os policiais identificaram que havia indivíduos ocupando um apartamento de forma irregular”, explicou o comandante do batalhão.Os três foram presos por suspeita de envolvimento no crime e também foram apreendidos dois revólveres. Acredita-se que o PM também estava armado, mas a arma dele não foi localizada até a última atualização desta reportagem. O trio tem passagens pela polícia, mas não foi detalhado por quais crimes.
Ainda conforme o PM, pelas observações no local, acredita-se que não houve reação do policial ao ser atingido. Golini Júnior também informou que é investigada a participação de mais pessoas na ação, por isso, algumas informações não foram detalhadas, entre elas se há indícios de que a vítima sofreu uma emboscada ou se houve um desentendimento quando chegou ao residencial.
“Como a gente ainda tem indivíduos para serem investigados e presos, é melhor que a gente mantenha esse trabalho preservado para que a Polícia Civil possa fazer o trabalho e o desenvolvimento dela”, justificou o tenente-coronel.
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