Última colocada no atual campeonato de Fórmula 1, a equipe Williams tenta reviver seus melhores anos com a troca dos motores Mercedes pelos Renault. Juntos, Williams e Renault conquistaram cinco títulos mundiais e dois vice-campeonatos de construtores e cinco de pilotos, com Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve.
Além do motor, a tradicional escuderia britânica estaria também negociando a contratação de um projetista de peso, o inglês Pat Fry. Recém-saído da McLaren, onde projetou o carro que hoje ocupa a quarta posição no mundial de construtores, atrás apenas das três grandes, Mercedes, Ferrari e Red Bull.
Fry foi também projetista da Ferrari e, no começo do século atual, da McLaren. Na época, ele dividia com Paddy Lowe a concepção dos carros que fizeram da equipe de Ron Dennis a maior força da categoria no início dos anos 2000.
Além dos motores e do projetista, a Williams também estaria negociando o retorno da Petrobras como fornecedora de combustíveis. Hoje ligada à McLaren, a petroleira brasileira foi um dos pilares dos anos de ouro da equipe inglesa, e seu retorno completaria o quadro ideal para o renascimento do team britânico.
Mesmo sem confirmação das duas empresas, vozes ligadas à negociação informam que ela inclui a promoção do brasileiro Sérgio Sette Câmara a piloto titular da Williams na F-1.
Sérgio ocupa atualmente o terceiro lugar no campeonato da Fórmula 2. Ele precisa terminar o ano entre os quatro primeiros para obter a Super Licença, que dá o direito de correr na F-1.
Sérgio, que exerce em paralelo a função de piloto de desenvolvimento em simuladores da McLaren, seria o substituto de Robert Kubica. De fato, o piloto polonês tem deixado a desejar neste seu retorno à categoria depois de sete anos e seu afastamento é dado como iminente já há algumas corridas.