Com toda crise política, econômica e social em 2.017, os rumos do Brasil para o ano em curso prometem alguma reação positiva na economia, independente das eleições, que estão muito próximas e que trazem em seu bojo incertezas, porque mexem com alguns aspectos atinentes ao crescimento do país no âmbito econômico.Questões como desempenho da economia e os objetivos que podem dar ênfase a serem tratados para o segundo semestre e que caminham a todo vapor, tem-se a impressão de que há suspense quanto ao sucesso ou insucesso.
É evidente que, para que a economia possa retomar o nível de atividade econômica aos patamares de 2.013 e 2014, torna-se fundamental ampliar os investimentos públicos, além de incentivar a iniciativa privada com instalação de indústrias, porque essas se tornam o carro-forte de emprego e arrecadação de tributos em favor dos cofres públicos, tanto da União como do Estado, dando mais alento a essas indústrias em todo o país.
Os investimentos nas áreas de educação e saúde, principalmente, tornam-se fundamentais e acreditamos que seja o pensamento dos homens que dirigem a política e a máquina administrativa em nível federal, unidos com esse ideal e que seja coroado de êxito, para o bem do desenvolvimento dos vários aspectos da vida pública.
Vale a pena ressaltar que as perspectivas para o próximo ano são de uma forma não muito convictas, com o orçamento votado para o próximo exercício, onde prevê um crescimento de 2,5%, que basicamente repõe a inflação de 2.017, aprovado o orçamento com a Emenda Constitucional 95, que é o teto máximo dos gastos sociais, mas que seja rigorosamente cumprido.
Após um ano de 2.017 de recuperação econômica, mas cercado de incertezas políticas em torno do mandato do presidente Michel Temer, principalmente após a delação do empresário Joesley Batista, a economista Patrícia Palermo (RS), prevê, em 2.018, que o desafio será enfrentar as eleições. Por outro lado, terá maior tranqüilidade o presidente Temer para governar, isto na ótica da referida economista.
O ano se encerra com queda na inflação de juros, o que não deixa de ser um ponto positivo. Com isso, a atividade econômica começa a ganhar ritmo, o que faz com que permaneça com seu nível de confiança em alta, estimulando o comércio e os serviços de um modo geral, estima Patrícia Palermo.
Para a profissional escolhida economista do ano em 2.016, as maiores conseqüências do resultado das eleições serão observadas a partir de 2.019. Nessas condições, logo no próximo ano as atenções devem se voltar à manutenção do ritmo de recuperação e ao aumento da produtividade.
Surpreende o fato de que o PIB (Produto Interno Bruto) caiu, porém, de outro lado, o emprego caiu em volume menor. Isso é sinal de que há oscilação para mais ou para menos, explicou a referida economista.
O setor industrial vem sofrendo com os altos custos para produzir no país, entre os vários motivos, destacamos a carga tributária, considerada uma das maiores do mundo e, à vista desse problema, a indústria acaba importando seus produtos como forma de sobreviver, diante de uma política desfavorável ao seu crescimento e expansão.
Porém, apesar dos pesares, não se pode perder a confiança nos homens de bem e que possam dar o seu quinhão de progresso no campo da política e dos vários segmentos que a compreendem.
Por Aléssio Canonice