O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, seguiu em cortejo pelas ruas do centro da capital paulista após ter sido velado, no domingo (16), na sede da prefeitura.
Aliados e adversários políticos manifestaram pesar pela perda do prefeito licenciado de São Paulo. Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro manifestou solidariedade à família e aos amigos de Covas e citou a longa batalha do prefeito licenciado contra o câncer.
Por meio das redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse lamentar profundamente a morte de “um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha”.
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), divulgou nota de pesar em que cita uma carreira vitoriosa, tristemente interrompida. “Em nome do Congresso Nacional, expresso os meus profundos sentimentos de pesar ao seu filho, à sua família e à população de São Paulo.”
Diversos ministros também se manifestaram nas redes sociais. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse lamentar profundamente o falecimento de Bruno Covas.
O governador do estado, João Doria, agradeceu, em nota, a dedicação de Bruno Covas à população paulistana e manifestou solidariedade à família pela morte do prefeito, que estava licenciado do cargo desde o dia 2 deste mês. O prefeito morreu em consequência do agravamento de um câncer diagnosticado em outubro/2019.
Bruno Covas era filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas. Nascido em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, Bruno Covas foi advogado, economista e político. Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001). No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.
Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito da cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual e reeleito. No ano seguinte, assumiu como secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal.
Em 2016, candidatou-se a vice-prefeito de São Paulo. Dois anos depois, assumiu a prefeitura após a renúncia de João Doria. Em sua gestão, teve que enfrentar a pandemia do novo coronavírus, que chegou a São Paulo em fevereiro de 2020. Ele disputou o cargo à Prefeitura de São Paulo no ano passado e foi eleito.
Por Agência Brasil / Foto: Divulgação