A canoagem paralímpica surgiu em 2009, por iniciativa da Federação Internacional da modalidade convencional (ICF, na sigla em inglês). O primeiro mundial foi disputado em 2010, na Polônia. Participaram atletas de 31 países.
Podem competir no esporte atletas com deficiência físico-motora dos dois sexos. A estreia da modalidade no programa paralímpico ocorreu justamente nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Na ocasião, foram disputadas somente as provas de caiaque velocidade 200 metros (m). Mas, em campeonatos de nível nacional, ocorrem também provas de 200 m da canoa Va’a e de velocidade 500 m de caiaque e de Va’a.
A classificação funcional da modalidade divide os competidores em grupos de acordo com o grau de movimentação dos membros inferiores, superiores e do tronco. As classes KL são para aqueles que utilizam o caiaque. Já o VL é destinada à embarcação Va’a. O número 1, após as letras indicativas da embarcação utilizada, indica que o atleta usa somente os braços na remada. Enquanto isso, o número 2 quer dizer que o atleta usa o tronco e os braços na remada, e o 3 sinaliza que o competidor utiliza os braços, o tronco e as pernas na remada.
Brasil na modalidade
Na modalidade, o Brasil será representado na Paralimpíada de Tóquio (Japão) por Adriana Gomes de Azevedo (KL1), Caio Ribeiro de Carvalho (KL3 e VL3), Debora Raiza Ribeiro Benevides (VL2), Fernando Rufino de Paulo (KL2 e VL2), Giovane Vieira de Paula (KL3 e VL3), Luis Carlos Cardoso da Silva (KL1 e VL2) e Mari Christina Santilli (KL3).
Nos Jogos de 2016, Caio Ribeiro de Carvalho, após conquistas medalhas nos Mundiais de 2013 e de 2015 na Canoa V1, conquistou o bronze para o Brasil.
Por Agência Brasil / Foto: Ale Cabral/CPB