Uma das maiores perdas provocadas pela Covid-19, figura o desemprego no país, infelizmente, tanto é que milhares de pessoas foram demitidas do trabalho, diante dos reflexos causados pela doença que ainda traz preocupações a todos, portanto, um quadro extremamente difícil de combate a esse mal que se estende ao Brasil e a uma boa parte do mundo.
A situação também é grave para os pequenos empresários que precisam recorrer aos empréstimos bancários com o objetivo de seguir em frente com suas atividades, enquanto outros optaram pelo encerramento dos seus empreendimentos. Com isso, o desemprego vai tomando dimensão e a taxa chegou a atingir 14,2% no exercício que se encerrou em 2020.
Somente em maio do ano passado, de acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), 11,5% dos trabalhadores brasileiros ficaram sem remuneração em face de uma situação que, aos poucos, vai preocupando cada vez mais àqueles que se disponham a procurar trabalho, onde muitos partem para serviços autônomos como forma de sobrevivência com esse trabalho.
A necessidade de implantar no país uma política de isolamento social não poderia ser diferente como prevenção contra a Covid-19, onde trouxe reflexos à própria sociedade e ao mundo empresarial, haja vista que o PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre do ano passado, um dos períodos mais críticos do isolamento, caiu 9,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2.020.
Essa queda na atividade econômica veio com a paralisação das atividades de produção e serviços dos mais acentuados que se tem conhecimento. É a fase histórica em que vive nosso país, mas com esperança de que tenhamos um futuro promissor, desde que o governo faça sua parte, procurando algumas fórmulas de incentivo ao mundo empresarial.
Porém, o impacto mais forte se deu sobre o mercado de trabalho e, nessas condições, há de se ressaltar o fato de que, antes da pandemia, a taxa de desocupação já tinha tendência de alta, sinalizando um certo recesso à economia.Talvez, aí esteja a justificativa para o forte índice da pandemia sobre vários aspectos do momento delicado em que atravessa nosso país.
Os entendidos do assunto dizem que a alta taxa de desemprego se deve ao isolamento social. Com a retomada da atividade econômica, as pessoas começaram a sair de suas casas atrás de vagas no mercado de trabalho nos últimos meses do exercício que se findou, mas com dificuldade de conquistarem um lugarzinho ao Sol para o desempenho dessa ou daquela função profissional.
O aumento da população, principalmente dos jovens que procuram um emprego está ligado também à situação em que se encontra o mercado de trabalho, onde cria um clima de falta de perspectiva para realização do sonho de exercer atividades profissionais de toda a natureza.
Outro detalhe que não poderíamos deixar de fazer alusão é o caso da redução do número de trabalhadores domésticos e que pode ser atribuído à manutenção do isolamento social e, mesmo com o auxílio-emergencial, não foi o suficiente para amenizar a crise do momento pandêmico.
Dias atrás o ministro da economia Paulo Guedes chegou a sugerir a continuidade do auxílio-emergencial, porém, até o momento, não se cogita tal iniciativa, porque terá de submeter-se à apreciação das duas casas de lei: Câmara Federal e Senado da República.
Tal situação se prende à falta de trabalho na localidade onde residem essas pessoas, mas gostariam de trabalhar, portanto, a luta deve ser incessante pela firmeza de pensamentos positivos e que poderão se tornar realidade.