Novos atos de vandalismo praticados dentro de ônibus da empresa Rápido SP, que faz o transporte coletivo em Rio Claro, foram registrados pela empresa e levados ao conhecimento da Polícia.
O caso mais recente foi registrado em Boletim de Ocorrência lavrado na última quinta-feira, dia 16, quando o advogado da empresa, Guilherme Dresadori Chervi relatou que o ônibus de placas CNR 8362 vem sofrendo danos, e apresentou fotos que também foram disponibilizadas à imprensa.
Na imagem, é possível ver grandes partes do estofamento de alguns bancos arrancada – revestimento e forração de espuma. O ônibus também teria sido pichado e dispositivos de acionamento de pedido de parada teriam sido danificados.
Diz o advogado, no B.O. que o ônibus danificado atende a Linha 14, que serve aos bairros Bom Sucesso e Novo Wenzel, e “é bastante utilizada por alunos da E.E. Professor Odilon Correa, os quais vêm deteriorando o interior do veículo”.
Ele afirma, ainda, que um laudo pericial foi solicitado pela empresa, que já sofreu outros episódios similares, sendo que em 2022 uma janela de emergência foi arrancada.
A reportagem do Diário do Rio Claro enviou cópia do B.O. na manhã de ontem à Diretoria Regional de Ensino, em Limeira. O órgão devolveu o questionamento orientando que fosse encaminhado à Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Educação.
O questionamento foi feito pela reportagem, na realidade, abrindo espaço para manifestação em nome da unidade de ensino, sobre eventuais medidas que poderiam ser ou não tomadas pela escola, ainda que os danos tenham ocorrido fora do ambiente escolar.
Em princípio, a assessoria de comunicação rebateu as informações relatadas no Boletim de Ocorrência solicitando ‘mais provas’ de que os danos teriam sido praticados pelos alunos da escola citada.
Reiterado pela reportagem que as informações do B.O. são as oficiais disponíveis para a abordagem do assunto, a assessoria disse que faria mais apurações e tentaria responder ainda ontem mas, até o horário limite para fechamento da edição não houve novo retorno.
A reportagem do Diário do Rio Claro pode voltar ao assunto caso a Secretaria Estadual de Educação envie manifestação sobre o caso.
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