Tivemos no último domingo um dia de expectativa com o perfil voltado às eleições, cada qual trazendo em seu bojo uma história diferente das demais, principalmente do ponto de vista da plataforma de governo apresentada pelos 13 candidatos ao Palácio do Planalto, cada um apontando as necessidades básicas e direcionadas ao crescimento do país.
Como era de se esperar, teremos mais um período de campanha, onde os dois aspirantes à Administração Central, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, irão disputar novamente os votos dos eleitores e que o vencedor seja bem sucedido na condução da máquina administrativa, apesar de que um futuro duvidoso poderá se desenhar e que desde já causa preocupação sobre o sucesso ou insucesso daquele que irá representar o governo com equilíbrio e preparo indispensáveis a essa missão.
Um dos principais desafios é encontrar soluções da forma com a qual os candidatos vinham conduzindo a campanha com promessas espalhadas por todos os cantos do país, principalmente pelo candidato Fernando Haddad, entre elas, a redução da carga tributária, o que achamos um feito impossível, já que encontrará barreiras pela frente, da mesma forma que poderá ter respaldos positivos.
Vale lembrar que, mesmo com a receita arrecadada pelo governo em nível Federal, não é o suficiente para tirá-lo da situação incômoda em que se encontra com um déficit que atinge bilhões, devendo fechar o exercício de 2.018 com o patamar de mais de cinco trilhões de reais, estando neste contexto o rombo da Previdência Social.
Além desses aspectos enumerados até aqui, tivemos uma enxurrada de algumas situações formalizadas por alguns candidatos que não condizem com a realidade, visando, com este objetivo, confundir a opinião pública e a do eleitor à base de artifícios usados pelos candidatos, cada um apontando falhas no atual governo como se fossem os salvadores da Pátria, dando a impressão de que iriam colocar o Brasil nos trilhos do crescimento e do progresso efetivos.
Quanto à candidata Marina Silva, disse em alto e em bom som durante o debate que, se eleita, iria modificar a reforma trabalhista, já que tira o direito dos tabalhadores, porém, modificar uma lei em vigor, entende-se que seria o mesmo que mexer na Constituição, onde teria que passar pelas duas casas de lei: Câmara Federal e Senado da República. Marina foi muito otimista com esta promessa.
Entendemos que, independente de quaisquer motivos, todos devem contribuir para que a democracia esteja sempre sólida e permanente entre nós, já que o direito de manifestação é livre e consta da carta magna, conforme inciso IV do artigo número cinco da Constituição Federal, que completou 30 anos dias atrás e com muito louvor, proclamada pelo ex-deputado rio-clarense Ulysses Guimarães.
Seja qual for o vencedor do segundo turno, deverá estar preparado para dirigir os destinos da Nação, com ideias que venham ao encontro das aspirações populares, sem cometer o que ocorreu com o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, acusado de crime de responsabilidade fiscal, porém, há os que defenderam a tese de que não houve este procedimento, mas, em contrapartida, desencadeou-se uma crise econômica jamais vista no Brasil.
Um dos principais desafios do novo governo é encontrar alguma solução plausível no que tange ao problema do desemprego, incentivando a instalação de indústrias, mesmo com recursos do exterior, responsáveis pela promoção de empregos e pela arrecadação de tributos em favor dos cofres públicos, tanto em níveis federal como estadual.
Que seja bem-sucedido o futuro presidente da República na condução dessa tarefa espinhosa e que exige estar em sintonia com os deputados à Câmara Federal e Senadores.
Por Aléssio Canonice