Não acreditem quando lhes falam que o mundo é uma porcaria, que a maldade impera nos corações e nas mentes da maioria dos seres humanos. Porque isso não é verdade.
O mal nunca foi soberano, nunca deu as cartas, nunca conduziu processo evolutivo algum.
Porque a Origem de tudo e de todos, que também é a Consciência onisciente, a Ação onipresente, a Beleza incomparável, a Sabedoria suprema, e a Perfeição absoluta é que impera, mesmo que nós não consigamos ainda ver e entender isso.
O mundo é lindo, e está sempre e cada vez melhor.
Hoje, há muito mais pessoas de bem habitando sobre a face da Terra do que havia ontem.
O progresso, em todas as áreas da atividade e do conhecimento humano, é constante e infinito. A cada dia surgem ideias melhores, ações melhores.
Ocorre que, aos nossos olhos, o mal impressiona, assusta e intimida.
O mal faz propaganda de si mesmo. O bem é modesto, é silencioso, é simples, é educado e generoso.
O bem não reivindica reconhecimento e nem autoridade. E porque somos ainda espíritos imperfeitos, aprendizes, sujeitos a falhas, quedas e contradições, temos mais facilidade de identificar o mal, em tudo e em todos do que reconhecer e valorizar o bem.
Mas já é tempo de vermos, pensarmos e agirmos diferente. Tomarmos as rédeas na condução de nossas vidas, nos libertarmos de tudo o que nos oprime, tudo. Tudo mesmo.
Por isso, se uma religião nos diz o que não fazer, ela não nos serve. Porque religião não é para lançar um véu negro sobre nós, mas iluminar os nossos caminhos.
Se uma filosofia nos enclausura em um sistema, seja qual for, ela não nos serve. Porque a filosofia, seja qual for, deve descortinar diante de nossos olhos um novo horizonte, que nos faça enxergar a vida de uma outra maneira, mais positiva e realizadora.
Se uma ideologia política nos ensina a como vencer o inimigo, ela não nos serve, porque o bem comum, e possível a todos, a regra de ouro de toda e qualquer ideologia, deve ser nos ensinar a ver o semelhante não como um inimigo a ser derrotado, mas um amigo em potencial com o qual podemos caminhar juntos.
O mundo é lindo. Nós é que ainda não somos. Mas, breve, seremos. Seremos, sim.