Atualmente verificamos muitas discussões a respeito da sustentabilidade pautada no ecologicamente correto, no socialmente justo e no economicamente viável.
Ambientalistas defendem políticas de preservação e conservação dos recursos naturais e isso tornou-se um pacto entre países. Porém, a desobediência do homem e a busca constante pela riqueza acarretam no consumo desenfreado dos recursos naturais, da destruição ambiental e nas desigualdades sociais, atrelados ao que ainda é muito preocupante, ou seja, o fato do alto índice de desemprego.
Nosso país é conhecido como o de maior índice de desigualdade de renda do mundo. Sendo um fenômeno muito complexo, a pobreza no país envolve salário insuficiente para atender às necessidades básicas e para o acesso à educação e saúde e também o povo marginalizado não tem poder de voz. Aproximadamente 49 milhões de brasileiros passam fome e vivem abaixo da linha da pobreza.
Contextualizando, onde estão as riquezas naturais do país para serem disponibilizados para que o acesso ao bem estar possa chegar às populações miseráveis.
No Nordeste encontra-se o maior índice de pobreza, justifica-se porque não há água para plantar, mas poderíamos adotar políticas públicas que acabam com a miséria e garantem qualidade de vida nessa região, investindo em tecnologia, como fez Israel que transformou seu deserto em polo produtivo de cultivo.
Na região amazônica não é diferente, quase metade da população do estado vive abaixo da linha da pobreza, ou seja, 1 milhão e 200 mil amazonenses de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); isso acontece mesmo que essa população esteja vivendo no planeta água, com a maior diversidade de peixes da terra, a maior floresta tropical do mundo, entre outros fatores.
Sustentabilidade na Amazônia seria oferecer assistência social e econômica para o cabloco viver, dar o caniço para ele pescar em vez de dar o peixe. Diante da ameaça da vida humana, nenhum homem vai deixar seu filho morrer de fome e passa então a ser um predador potencial diante da oferta vantajosa proveniente do criminoso ambiental.
O governo tem que chegar junto às comunidades, mesmo que seja difícil, fomentar com recursos, assistência técnica, infraestrutura de acesso e serviços constitucionais (saúde e educação) criando uma Matriz Econômica Sustentável no Amazonas, tendo o Turismo e a Piscicultura como molas propulsoras da economia. Na piscicultura industrializando peixes menos nobres, exportando proteínas para países miseráveis, ajudando a matar a fome e reduzindo os índices de pobreza.
O amazonas tem o maior rio em volume de água da terra, com a redução dos recursos naturais e a necessidade de maior quantidade de alimentos para a população do planeta, a água é a estrela do novo ciclo de commodities no mercado. Basta o governo transformar isso em riqueza para nossa gente, negociando esse bem como é negociado o petróleo.
O Brasil é um país imenso em riquezas, a fome seria algo inexistente, se soubéssemos utilizar esse ouro de maneira planejada e correta e não apenas admirar seu brilho e pouco fazer.
Em Rio Claro também encontramos muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, fato que foi agravado com a pandemia do coronavírus, com maior número de desemprego, acarretando em maior número de pessoas que passam fome.
Várias campanhas foram e estão sendo realizadas pelo poder público, organizações não governamentais, associações, instituições religiosas, arrecadando alimentos e outros itens essenciais, mas é muito pouco alimento diante da fome. Se você está com saúde e tem o que comer, colabore, pois a fome está batendo na porta de muitos rio-clarenses e fazer nossa parte é um ato de amor ao próximo e a Deus.