Se alguma vez em sua vida você sentiu medo de fazer alguma coisa ou de algo, pode avaliar como é forte esse sentimento que de certa maneira tem contribuído para redução do progresso em sua vida e de outras pessoas.
O medo paralisa e impede seu crescimento em vários aspectos de sua vida. Para isso, é necessário mobilizar o seu grande recurso de coragem, porque sem coragem torna-se difícil até mesmo levantar da cama ou enfrentar o trânsito, ou ainda seu trabalho. A coragem abre seu caminho para a realização de sua vida.
Se você sente algum medo, não precisa achar que você é de outro planeta, todo mundo tem algum medo. Alguns tem medo da vida, outros do viver. Muito cuidado com o medo que você alimenta porque ele pode aprisioná-lo, e essa é a pior das prisões que existe no mundo. É uma prisão sem celas, sem muros, e sem guardas, ficando muito difícil escapar porque é uma prisão no seu interior, da qual somente você poderá encontrar a saída.
Tomando consciência do que você tem medo é o primeiro passo para poder vencê-lo. E a coragem é o recurso principal que o conduzirá a enfrentar esse desafio para caminhar em direção ao seu objetivo. O medo de certa forma é positivo ele quer protegê-lo de algo que você tem que evitar e que pode prejudicá-lo.
O sentimento de medo pode acontecer com você uma única vez que presenciou esse impedimento. Se você tem medo de andar de avião, por exemplo, pode nunca ter tido essa experiência, mas pode ter ouvido falar que é muito perigoso e ter presenciado notícias sobre acidentes algumas vezes. Foi suficiente para seu cérebro registrar: “Tenho medo de avião!”.
Na escalada da vida sempre aparecerão situações que colocarão em prática sua maior resistência, sua grande flexibilidade, a consciência de seu limite, evoluindo a cada dia com suas ações e decisões. A auto superação é irmã da humildade, caminham juntas para o desenvolvimento do ser humano que você é.
Certo dia, perguntaram a Napoleão Bonaparte se ele tinha medo de ir para a frente de batalha com seu exército, e ele respondeu:
— Medo! Nossa, eu tenho muito medo.
— E como faz, pois não parece que você tem medo algum! – perguntou o general.
— É bem simples: enquanto nos preparamos para atacar, minhas pernas começam a tremer, tremer desesperadamente, eu percebo e falo para minhas pernas: tremam, podem tremer mesmo, mas tremam agora porque vocês não imaginam onde vou colocá-las daqui a pouco.
Se até Napoleão Bonaparte era capaz de assumir com humildade seus medos, por que não podemos enfrentar os nossos e sair dessa prisão que nos limita? Pense nisso!