Estamos todos assistindo estarrecidos ao conflito violento entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A preocupação é que o Irã entre em cena, em apoio ao Hamas, da mesma forma como os Estados Unidos já declarou o seu apoio incondicional a Israel. Caso isso aconteça, a famigerada guerra, poderá ganhar importância e amplitude inimagináveis.
É lamentável que o ser humano ainda se utilize da violência para resolver suas questões e diferenças. Os efeitos da guerra tendem a ser tão devastadores, quanto a guerra em si.
As maiores vítimas, em um cenário beligerante como esse são as pessoas idosas, os doentes e as crianças. Idosos e doentes são as primeiras vítimas, e as crianças, em sua maioria, vão morrer pouco a pouco, de fome, sede, miséria, e da falta de cuidados e de oportunidades que ceifará em um curto espaço de tempo suas melhores esperanças.
O orgulho e o egoísmo, sempre foram e continuam sendo, as causas do sofrimento humano. O orgulho, alimenta, por exemplo, o fanatismo religioso e a intolerância. O egoísmo, impede a visão e a postura altruísta em relação à vida.
Essa visão e essa postura altruísta, recomenda aos homens públicos zelar pelo bem comum e aos mais fortes cuidarem dos mais fracos. Não é o que se vê, infelizmente. E as desculpas, são as mais variáveis, embora nenhuma convença.
Estamos todos aprisionados pela opressão, que sob ares de ordem e justiça, vai avançando por toda a sociedade humana, impedindo, por exemplo, que o cidadão manifeste sua opinião livremente, ainda que viva em um país democrático e regido pelo estado de direito.
Estamos distraídos dedicando tempo e o melhor de nossos esforços para com tolices sem nenhum valor objetivo, cujo propósito é nos manter alienados da realidade e, por essa razão, impedidos de modificá-la.
Não se engane, atento leitor, não há lado confiável na cena política em âmbito mundial. Os dirigentes políticos partidários nada mais são que empregadinhos dos senhores do mundo. São administradores com funções determinadas e poder restrito.
A política serve de pretexto para convencer a maioria das pessoas, que é possível tornar o sonho realidade. Qual este sonho? O de uma sociedade humana mais justa e mais fraterna. Contudo, se um dia, ela se tornar, enfim, realidade, não será pelas mãos da classe política, venha ela de onde vier.
A história é sempre a mesma. Uma elite oculta, corporativa e dominante, emite e controla o dinheiro que circula no mundo. E, em consequência disso, não lhes importa quem governe. Eles estabelecem os projetos, eles cooptam as pessoas que consideram adequadas para executar o projeto, eles financiam o projeto e dão ao projeto o destino que melhor lhes interesse.
Alguns desses projetos, já atenderam pelo nome de monarquia, república, capitalismo e socialismo. O novo projeto, que vai sendo aos poucos instalado, mesmo que, necessário, por vezes, à base da força, ainda não tem um nome que seja de conhecimento geral, mas, pode ser entendido, como nova ordem mundial.
Para tanto, é preciso botar no chão, arruinar completamente, a civilização ocidental e os valores sobre os quais ela foi erigida e se sustenta, que são a democracia liberal, o livre mercado e a moral judaico-cristã.
O que resta as nós, cidadãos comuns, absolutamente à parte desse sistema perverso, ao qual, inclusive, somos submissos, naturalmente e, a maioria de nós, devidamente adestrados e sem se sentir incomodado?
Simples, resta-nos sobreviver. Viver um dia de cada vez. Amenizar ao máximo as nossas dificuldades, que são cada vez maiores, e haverão de ser cada vez mais. Pois, até que melhore um pouco, há de piorar muito. Cuidemos de nós e de nossos familiares, das pessoas que amamos. Cuidemo-nos uns dos outros. Aqueles que possuem algum recurso material, façam reservas e não desperdicem o que poderá lhes faltar depois ou a qualquer momento.
Tenhamos em mente, que tudo passa e que ao final dos períodos de transição, como este, a vida se renova e a luz prevalece. Ao longo da História da civilização humana, muitos já foram os usurpadores que aqui aportaram, e se levantaram e se apresentaram como soberanos e há de ser assim enquanto esse Sistema estiver operante.
Mas, onde eles estão agora? Aqueles que vivem nas trevas e das trevas, e as disseminam por toda parte vivem apenas para o que é material. Vivem para o temporal, o circunstancial, o efêmero, o ilusório; vivem para o que perece; vivem de sua ilusão.
Todavia, há de chegar o tempo, e não está longe, que pela força imperativa do progresso inevitável, serão afastados deste mundo, em definitivo e naturalmente, e não deixarão saudade. Bom dia, leitor, se isto é possível, nos dias de hoje. Vamos ao nosso cafezinho, que já é hora. O galo canta.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Imagem ilustrativa/Divulgação