Mais uma perda significativa para o futebol mundial. Faleceu na Alemanha, nesta segunda-feira (8), aos 78 anos, Franz Beckenbauer. Campeão do mundo, como jogador em 1974 e como técnico em 1990, defendendo a Alemanha, o Kaiser, como era carinhosamente chamado por seus fãs e a mídia especializada de seu país, tinha um estilo de jogo refinado, daqueles jogadores que de tão hábeis parecia que jogava vestido de terno.
O camisa 4 da seleção alemã, atuava na frente da zaga, como defensor e médio volante e primava pela habilidade de tomar a bola dos adversários sem fazer falta. Tinha um passe primoroso que chegava sempre redondo e macio no pé do companheiro de equipe. Beckenbauer jogava de cabeça erguida e, com a bola nos pés, podia cadenciar o jogo quando quisesse, ditando-lhe o ritmo.
É emblemática e lembrada até hoje, sua memorável atuação contra a Itália, na semifinal da Copa do Mundo de 1970, vencida pelos italianos, na prorrogação, por 4×3, quando, mesmo com a clavícula machucada, permaneceu em campo, ajudando sua equipe.
Beckenbauer atuou pelo Bayern de Munique por 13 anos consecutivos e colecionou inúmeros títulos. Como técnico, chegou ao ápice da carreira ao conquistar o tri mundial da Alemanha, em 1990, na Copa do Mundo disputada na Itália, quando os alemães bateram na final a Argentina de Maradona por 1×0, gol do lateral Andreas Brehme, cobrando pênalti. A comunidade esportiva, em especial a do futebol, por todo mundo, lamentou a morte de Beckenbauer e lhe rendeu homenagens.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Reprodução