Desde que a Câmara Municipal aprovou o aumento do número de vereadores de 12 para 19, os munícipes de Rio Claro participaram de apenas um pleito, o do ano de 2016, em que foram eleitos Paulo Marcos Guedes (PSDB – 3.376 votos), Luciano Feitosa de Melo (PL – 1.977), Maria do Carmo Guilherme (MDB – 1.963), Dermeval Nevoeiro Demarchi (DEM – 1.898), Ruggero Augusto Seron (DEM – 1.770), André Luis de Godoy (DEM – 1.709), José Pereira dos Santos (PTB – 1.584), Hernani Alberto Mônaco Leonhardt (PMDB – 1.352), Anderson Adolfo Christofoletti (MDB – 1.291), Paulo Rogerio Guedes (PSB – 1.240), Caroline Gomes Ferreira (PSDB – 1.204), Geraldo Luis de Moraes (DEM – 1.177), José Júlio Lopes de Abreu (Progressistas – 1.085); Irander Augusto Lopes (PRB – 1.072), Adriano La Torre (Progressistas – 1.053), Rafael Henrique Andreeta (PTB – 936), Thiago Yamamoto (PSB – 934), José Claudinei Paiva (DEM – 901) e Yves Raphael Carbinatti Ribeiro (Cidadania – 865).
À época, a decisão do Legislativo dividiu a opinião dos eleitores da Cidade Azul e, ainda que a Proposta de Emenda à Lei Orgânica, de autoria de Agnelo da Silva Matos Neto (PT), Dalberto Christofoletti (PDT), Raquel Picelli Bernardinelli (PT) e Sérgio Moracir Calixto (PRP), tenha obtido a maioria dos votos em duas sessões camarárias ocorridas em junho de 2015, muito ainda é comentado acerca da quantidade de representantes na Casa de Leis.
Lembrando que, além dos petistas, do pedetista e do republicano, foram favoráveis ao aumento dos legisladores os demais membros da Frente Progressista, ou seja, os emedebistas Maria do Carmo Guilherme, Anderson Adolfo Christofoletti e João Luiz Zaine, o progressista José Júlio Lopes de Abreu e o petebista José Pereira dos Santos. Contrários, somente a Bancada do DEM, formada então pelo atual Prefeito João Teixeira Júnior e Geraldo de Moraes, e o peessedebista Paulo Guedes.
Com o intuito de trazer à baila o assunto, a reportagem do Diário do Rio Claro entrou em contato com André Godoy e o questionou sobre o que pensa acerca da quantidade de cadeiras disponíveis e do número de assessores parlamentares. “Minha posição pessoal e como Presidente do Democratas sempre foi a favor de 12 vagas no Legislativo. Convicção que mantenho como vereador e Presidente da Câmara. Essa é uma questão que ainda pode ser levada a debate pelo Plenário e que necessita de dois terços de votos para a sua deliberação.
Acredito que o Legislativo deve funcionar em sintonia com as exigências da Sociedade Civil, cada vez mais atenta à postura dos Homens Públicos. Na atual Legislatura, colocamos a casa em ordem e realizamos uma Reforma Administrativa que atendeu apontamentos feitos pelo Ministério Público e determinações da Justiça. Tenho como prática e recomendo a observância da legalidade, bem como a busca da maior eficiência pelo menor custo”, enfatizou Godoy.
O democrata aproveitou para avaliar o trabalho que vem realizando à frente da Presidência nos últimos dois anos, através do qual adotou um modelo de gestão que priorizou a economia dos recursos públicos a partir da redução de gastos. “Criamos mecanismos de controle, reduzimos cargos, instituímos regras para o uso de veículos oficiais e para pagamento de diárias. Recentemente, extinguimos o cargo de Ouvidor e criamos a Ouvidoria Parlamentar, gerando nova economia aos cofres públicos.
Essas e outras medidas apreciadas pelo Tribunal de Contas do Estado concorreram para a aprovação das contas de 2017 e para emissão de parecer favorável às de 2018. Até o momento, mais de R$ 4 milhões já foram devolvidos e possibilitaram vários investimentos. É importante destacar ainda a participação efetiva da Câmara no aprimoramento da Legislação, o que permitiu incrementar importantes parcerias com os Governos Estadual, Federal e, principalmente, com a iniciativa privada para acelerar investimentos e novos serviços em diversas áreas de atendimento à população”, finalizou.
A PROPOSTA
De autoria dos então vereadores Agnelo da Silva Matos Neto (PT), Dalberto Christofoletti (PDT), Raquel Picelli Bernardinelli (PT) e Sérgio Moracir Calixto (PRP), a Proposta de Emenda à Lei Orgânica da Cidade Azul, que aumentou o número de representantes na Câmara Municipal, foi aprovada em junho de 2015, com nove votos a favor e apenas três contrários!