Como acontece todos os anos, principalmente no início de cada exercício, reina expectativa em torno do novo salário mínimo. Nessas condições, para aqueles que tiveram acesso à mídia, tomaram conhecimento sobre o novo mínimo reajustado em R$ 1.045,00, um valor mais aceitável que o anterior que era de R$ 1.039,00.
Temos conhecimento também de que uma Medida Provisória será editada pelo presidente da República nos próximos dias que oficializa o aumento e que será melhor recepcionado pelos milhões de brasileiros, principalmente quem depende única e exclusivamente do salário mínimo.
Declarou o presidente que tivemos uma inflação em dezembro e que não esperávamos que fosse tão alta assim, mas foi em virtude basicamente da carne e, diante desse impasse, tínhamos que fazer com que o salário mínimo viesse a ser alterado de R$ 1.039,00 para R$ 1.045,00.
Tal afirmativa do presidente Jair Bolsonaro se deu no Ministério da Economia ao lado do ministro Paulo Guedes, sendo que ambos se reuniram, certamente para uma análise mais a contento sobre o novo mínimo a ser pago brevemente no mês de fevereiro.
Até aí tudo bem, porém, resta saber se o poder de compra será compatível com o aumento de preços que se verifica nos milhares de estabelecimentos comerciais de todo o país, notadamente nas gôndolas dos supermercados, porque o abuso na majoração de preços, além comparação entre um estabelecimento e outro continuam sendo um crime contra a economia popular.
À vista dessa observação, está claro que o governo não possui forças e mecanismos suficientes para conter uma disciplina que direcione uma inflação mais suportável ao bolso dos brasileiros. A propósito, uma rotina que se arrasta ao longo de muitos anos, infelizmente.
Entendemos que o melhor caminho a ser trilhado é a pesquisa de preços, comparando-a entre uns e outros estabelecimentos comerciais, a única saída mais salutar em busca de uma solução que dê respaldo às boas compras dos brasileiros e que esses possam sobreviver de uma forma mais digna, principalmente a classe de baixa renda, a que mais sofre para colocar o pão à mesa, diante dos abusos desenfreados que se verifica em estabelecimentos comerciais.
No final do ano passado o governo editou uma Medida Provisória com um reajuste de 4,1% no mínimo, que passou de 998,00 para 1.039,00. O valor corresponde à estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2.019, segundo o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém, o valor do INPC acabou fechando o ano com uma alta de inflação superior a 4,48%, anunciada dias atrás.
Com esse índice de inflação, o que não se constitui em novidade para ninguém, porque já estamos acostumados a conviver com esta realidade, sempre oscilando para mais do que para menos, sem que haja por parte do governo medidas que deem sustentação para que a inflação se mantenha de uma forma aceitável por todos os brasileiros.
O maior desafio do governo, e que se arrasta ao longo dos anos, é manter um preço estável sobre o combustível, eixo principal para que os condutores de veículos possam suportar a variação de preços, mormente aqueles que se dedicam ao transporte e os taxistas de uma maneira geral.
Enfim, declarou o governo, na pessoa do mais alto mandatário da Nação, que irá ser anunciado dentro de poucos dias o fato de que a arrecadação será de 8 bilhões, porém, não se trata de aumento de impostos, muito pelo contrário, são fontes que estamos procurando para que o anúncio seja oficialmente divulgado no que tange a essa arrecadação.