O município de Rio Claro criou 490 empregos com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Novo Caged divulgados na sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 3.569 admissões e 3.079 demissões realizadas no mês. O número de vagas teve queda de 39,95% em relação a janeiro, quando a cidade criou 816 postos formais de trabalho.
No acumulado do ano (janeiro a fevereiro), Rio Claro tem saldo de 1.306 novas vagas criadas no primeiro bimestre. Um resultado 31,26% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. De janeiro a fevereiro de 2024, a cidade criou 995 empregos, sendo 566 e 429, respectivamente.
De acordo com o Novo Caged, dos cinco grandes grupos econômicos analisados, o setor de serviços teve o melhor desempenho no mês passado, com criação de 242 novas vagas. Em seguida, vem a indústria com 115, a construção civil com 94, o comércio com 22 e a agropecuária com 17. Ou seja, todos tiveram resultado positivo.
Segundo a pesquisa, Rio Claro fechou 2024 com saldo positivo de 2.114 empregos formais gerados ao longo do ano. A indústria liderou o ranking com 1.252 abertas no ano passado. O setor de serviços respondeu por 676 vagas criadas, e o comércio por 273. Já agropecuária e construção civil fecharam 2024 com saldo negativo de 13 e 94 vagas, respectivamente.
Brasil e São Paulo
No mês passado, o Brasil gerou 431.995 postos de trabalho formais, resultantes de 2.579.192 admissões e 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o país tem saldo de 576.081 novas vagas de emprego, número superior ao verificado no mesmo período de 2024, quando foram registradas 480.733 vagas formais.
Entre as 27 unidades federativas, o estado de São Paulo lidera a criação de vagas, com saldo positivo de 137.581 em fevereiro, uma melhora em relação a janeiro quando foram gerados 36.954 empregos, totalizando 174.535 no ano. A alta foi de 272,30%. O resultado também foi melhor que 2024 quando SP teve saldo de 136.589 vagas no primeiro bimestre, sendo 36.585 em janeiro e 100.004 e fevereiro.
Por Ednéia Silva / Foto: Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil