Ao sentir os sintomas característicos da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, o paciente muitas vezes fica inseguro sobre qual o momento de procurar atendimento médico. Agora em Rio Claro isso pode ser feito sem que a pessoa precise sair de casa, pelo Tele Corona. Por telefone, médicos orientam e informam sobre transmissão e sintomas da doença. Em seu primeiro dia de funcionamento, o serviço de telemedicina atendeu 15 pessoas.
“Com o Tele Corona possibilitamos que as pessoas se mantenham em isolamento social, evitando que procurem desnecessariamente a unidade de saúde e se exponham ao risco de contaminação”, destaca Maurício Monteiro, secretário de Saúde.
O serviço, realizado em parceria da prefeitura com a faculdade de Medicina do Centro Universitário Claretiano, começou a atender na segunda-feira (30) e conta com cinco médicos. “A partir do que é relatado por quem faz a ligação, o médico orienta sobre o que o paciente deve fazer e se é necessário procurar uma unidade de saúde ou mesmo uma unidade de pronto atendimento”, observa Jair Verginio Junior, médico pneumologista diretor médico de atenção à saúde. “Muitas vezes será necessário apenas o isolamento e, neste caso, o próprio sistema do Tele Corona apontará a necessidade de fazer contato com o paciente após certo período, dando continuidade ao atendimento médico e acompanhando a evolução do quadro clínico do paciente”, acrescenta Jair.
O Tele Corona atende pelo telefone (19) 2111-6999, das 8 às 14 horas, de segunda a sexta-feira. “Essa é mais uma ferramenta de que o município dispõe para atender à comunidade e se soma a outras medidas que foram adotadas para minimizar os riscos de contaminação”, ressalta o prefeito João Teixeira Junior, reafirmando que a prioridade é a saúde das pessoas. “O mais importante neste momento é preservar vidas”, resume o prefeito Juninho.
O isolamento social vem sendo apontado pelas autoridades de saúde mundiais como a melhor maneira de conter a evolução rápida no número de casos da Covid-19. “O controle de transmissão dá capacidade ao serviço de saúde de acolher e tratar da melhor forma quem for acometido pela doença. Casa haja algum óbito, que seja pela gravidade da doença e não por falta de atendimento ou falta de estrutura”, frisa Jair, reforçando que o isolamento é o melhor a se fazer no momento.
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