#quevenhao2020. Diz a lenda urbana que o ano no Brasil só começa após o Carnaval. Assim como para os eleitos ao Executivo o primeiro ano de mandato é para conhecer o “terreno onde se pisa”. E nos dois casos nos vem a lembrança da velha definição que o brasileiro deixa tudo para a última hora. Bom, eu, da minha parte, acredito que o comodismo do brasileiro prevalece.
Daí, a necessidade de adotar “chavões”que possam explicar a incapacidade de realizações dentro do prazo proposto e esperado. Mais fácil se encolher em um cobertor menor, que levantar e procurar no guarda roupa um que atenda às necessidades. Louco né, mas verdadeiro. Mas se acreditam que o caminho é este, tudo bem. Que o ano então, tenha início nesta Quarta-feira de Cinzas.
E que seja um 2020 de mais produção, inteligência e crescimento para um País que vive hoje dentro de um padrão máximo de intolerância. Enfrentamos uma “guerra civil” sem armas ou qualquer disparo. E nem precisa. Basta se arriscar a defender posição que não seja do interesse de uma maioria, que será alvo de ataques e agressões.
Até a cor da camisa incomoda. E muito fruto de um “rebanho”, que acaba sendo massa de manobra por parte de lideranças que extrapolam o direito de impor ideias, propostas e ideologias. O Brasil é um “País continente”, de dimensões extraordinárias, mas único e de todos os brasileiros. Não podemos defender o “nós contra eles”, quando o interesse deveria ser comum.
Somos separados por eleições e pensamentos, não muros. É preciso aceitar a opinião de todos os lados e adotar projetos que agregam valores. Não tem que ser da turma do contra, nem daquela que não aceita o que não vem do espelho. A disputa é nas urnas, não nas ruas, nas redes sociais ou muito menos em casa. Bom domingo e ponto final.
CURTINHAS
O bandido sempre retorna a cena do crime.
Às vezes convidado pela suposta vítima.
Sem as escolas de samba, Carnaval em Rio Claro teve como destaque os blocos de rua.
E foi do mais popular ao pouco recomendado para quem é do “chão da fábrica”.
Piada de salão: sem Rei Momo em Rio Claro, ficou mais fácil o prefeito conseguir a reeleição.
Chega o Carnaval e algumas marchinhas não saem da cebeça.
“Quanto riso, oh, quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão”.
“Máscara Negra”, que poderia ser entoada pelo eleitor em dezembro.
Mas que nos dias de hoje pode terminar no Plantão Policial.
Principalmente quando se refere ao refrão: “vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é Carnaval”. É crime!
Também não mais: “olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?
Por outro lado, no Jardim Público, o “Carnaval na Praça” está garantido.
E o bloco do corote já escolheu a marchinha para 2020.
“Pode me faltar tudo na vida, arroz, feijão e pão. Pode me faltar manteiga, e tudo mais não faz falta não”.
Em tempos do “azuzinho” e outros, sucesso de antigos carnavais perde o sentido.
“A pipa do vovô não sobe mais, a pipa do vovô não sobe mais, apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás!”
Faltam poucos dias para o término do Carnaval, não do mundo. Quarta-feira vira tudo abóbora.
“ No País do Futebol”, passado o Reinado de Momo, voltamos ao Mundo de Alice e suas maravilhas.
Ou das trevas. Vai depender se você leitor é da esquerda ou direita.
Na intolerante disputa para saber de que lado fica o bem ou o mal.
E quanto maior a ignorância, maior a chance de não existir um lado certo.
O americano Larry Tesler, criador do comando “copiar e colar” (CTRL C + CTRL V), morreu na última segunda-feira (17), aos 74 anos.
Larry Tesler que salvou a vida de muitos profissionais.
Não inventou a roda, nem o fogo, mas garantiu o emprego de muitos.
André Godoy (Presidente da Câmara) e Juninho da Padaria (Prefeito Municipal) estão tão afinados que dá para confundir a ordem dos cargos.
Erro de digitação ou não, adversários políticos tiram proveito de publicação equivocada de desconto de 20% no carnê do IPTU.
Executivo que precisa ficar atento ao “fogo amigo”, que tem sido desastroso.
Partidos priorizam Saúde e Segurança de olho nas eleições de outubro.
Tem gente apostando que os desfiles de Carnaval só voltam depois que terminarem as enchentes na Avenida Visconde.
De intocável para “prestigiado” foi rápida a mudança em relação ao Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Tem quem venha a sugerir mais trabalho e menos entrevistas.
Discursos do ministro têm tido efeito ao melhor estilo tsunami.
Supera, e muito, algumas declarações de Jair Bolsonaro.
Diferença é que um foi eleito ao cargo e o outro indicado. Pelo eleito, aliás!
Saem as regras para a declaração do Imposto de Renda 2020.
Entra presidente, sai presidente e tem faltado aquilo roxo para mexer com a tabela de reajuste.
Entre 1996 e 2019 a defasagem ultrapassou a casa dos 100%. E nada de baterem panela.
Estivesse a tabela corrigida e quem ganha até R$ 3.881,65 ficaria isento de pagar o IR.
O valor atual é de R$ 1,9 mil, ou seja, menos que dois salários mínimos.
E para este ano ainda acabaram com a dedução de empregado doméstico.
Neste Carnaval e a noite, o Jardim Público pode ser considerado seguro.
Profissionais da segurança garantem a festa dos foliões.
Campanha apolítica “Rio Claro Minha Cidade”, quer resgatar o amor pelo município e a preservação do bem público e privado.
E se todos fizerem sua parte, proposta terá sucesso.
De outra forma, os “heróis da resistência” serão derrotados.
No ritmo do Carnaval, o índio que já foi dono de tudo, hoje precisa se contentar com o apito.
Governo Federal inclui três florestas nacionais em programa de privatização.
E, neste caso, esquerda e direita concordam, proposta vai descriminalizar o desmatamento nestas áreas.
O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos. Salmos 101:7
Bom Carnaval! Nos vemos por aí.
Falar em Carnaval no Brasil é apostar que tudo gira em torno do samba, folia e cerveja. E longe de propor polêmica, podemos dizer que seria um ótimo resumo. Seria, se não for para pensar de forma mais ampla, no que vem depois da folia de Momo. Milhões de pessoas brincando, bebendo, comemorando, enfim, um movimento que gera toneladas de lixo. E o que resta, além de simplesmente recolher o lixo?
“Fora do quadrado”, surgem projetos, como aquele que envolve a Ambev e algumas das grandes capitais do País. Através dele, todo lixo recolhido durante o período acaba destinado a ganho ecológico, ou seja, vira lixeira sustentável. Não é a invenção da roda, muito menos do fogo, mas colabora. A previsão é que serão geradas duas mil novas lixeiras. E você leitor, o que acha? Falta lixeira em sua cidade?
CARNAVAL:
Em tempos de crise, cerca de 2 milhões de veículos deixaram a Capital do Estado em direção ao litoral. Imagino se o povo estivesse com dinheiro. São Paulo ficava às moscas.
CHURRASCO:
Números do mercado apontam para a queda no preço da carne neste Carnaval. Isto em comparação ao final do ano passado. Em relação ao mesmo período em 2019, está cara.
PÁSCOA:
Atentos ao período de Páscoa que se aproxima, as instituições financeiras estão realizando financiamentos para a aquisição dos ovos de Páscoa. E as taxas sugerem atender o consumidor.
ELEIÇÕES:
Em ano de eleições e no ritmo do Carnaval, político de carreira tira “fantasia de bom homem” do armário e vai para a rua. Pisa no barro, toma chuva e distribui aperto de mão. Não larga o osso.
DINHEIRO:
O Estado do Rio de Janeiro deve movimentar durante o Carnaval aproximadamente R$ 2,6 bilhões. Típico exemplo que o Reinado de Momo pode dar lucro, mas tem que ter competência.
CEARÁ:
O episódio envolvendo o senador licenciado Cid Gomes (PDT) e policiais militares em Sobral, no Ceará, só confirma o clima de intolerância no País. Burrice apostar em um lado certo.
Na ex-Capital da Alegria, não tem desfile de escolas de samba, mas a folia pode ser encontrada. Clubes que já anunciavam a falta de interesse pelo período carnavalesco, muito motivado pelos próprios associados, retomam o caminnho. Difícil de ser retomado. Como novidade e não apenas aqui em Rio Claro, surgem com destaque, os blocos. E tem para todos os gostos e condições financeiras. Vale pela folia e pelo feriado para quem não conseguiu viajar.
Rio Claro não contou em 2020 com o Rei Momo e suas rainhas, mas voltou a ter evento na praça. Evento apontado como da família, em segurança. Para o Poder Público, investimentos foram evitados para garantir que prioridades sejam atendidas. Polêmica à parte, cada qual que curta a sua maneira. O Carnaval vai até quarta-feira, mas o ano vai longe. Como diz o sambista, para quem é do samba, o Carnaval não acaba. A comunidade não permite.
CURTAS
Fernando de Lima da Silva, o “Fernando do Nordeste”, primeiro suplente do PSB, oficializou junto a Câmara Municipal o pedido de perda de mandato contra o vereador Rogério Guedes por infidelidade partidária. Rogério, que mesmo dentro do PSB, anunciou sua candidatura à Prefeitura de Rio Claro, pelo PSDB. O Jurídico da Câmara analisa a solicitação e deve responder ao presidente da Casa de Leis na próxima sessão, na quinta-feira, dia 27. Clima deve esquentar no terceiro andar do Paço Municipal.
Embora a ordem dos trabalhos não esteja definida, cabendo ao Jurídico, o encaminhamento de como proceder ao presidente da Câmara, André Godoy, existe a possibilidade do plenário decidir, no dia 2 de março, o futuro de Rogério Guedes. O prazo para que os parlamentares mudem de partido, sem risco de perder o mandato, a chamada janela eleitoral, acontece entre 5 de março e 3 de abril. Crítico ferrenho da atual administração, Guedes pode depender do voto da base aliada para seguir no cargo.
Consenso em Brasília, é que passado o período de Carnaval, o Governo Federal e o Congresso Nacional terão que se reunir e traçar uma forma mais “sóbria” de comunicação. Os discursos, de ambos os lados, ultrapassam a linha do bom relacionamento entre os poderes. Último exemplo veio do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), para quem o governo não pode ceder a “chantagem” dos parlamentares. Câmara e Senado cobram por retratação. Pouco bombeiro para muito fogo.
E ainda tem o tempero extra que vem do eleitorado, principalmente entre aqueles considerados de extrema. Com o nível da política em baixa criticam a dependência em relação ao Congresso e incentivam ataques aos parlamentares, tipo modelo de torcida organizada. Se esquecem, que bem ou mal votados, os congressistas têm seus direitos reconhecidos e, mesmo sem a devida competência, têm o papel de legislar. Não é na base do “fecha o Congresso” que se governa. E ingênuos são os eleitores e políticos que assim pensam.
Show de horrores na Assembleia Legislativa de São Paulo durante a votação da Reforma da Previdência estadual. Após muito bate boca e até troca de agressões, a votação ficou adiada para o 3 de março. O deputado Frederico D’Ávila (PSL) chegou a fazer gestos contra os servidores o que acarretou reação em plenário. Teonilio Barba (PT) partiu para cima de Arthur do Val (Patriota), enquanto Janaína Paschoal (PSL), durante pronunciamento, assistiu manifestantes ficarem de costas e deixarem a galeria.
Segundo levantamento divulgado pelo Valor Econômico, clubes esportivos e sociais devem R$ 5,3 bilhões a União. E dez, entre os devedores, concentram aproximadamente 49% da dívida. Alguns pontos chamam a atenção, como a situação do Corinthians, clube que mais deve, com R$ 737 milhões em débitos, sem incluir o financiamento para a construção da arena. Assusta ainda, a dívida da Confederação Brasileira de Vela e Motor, que chega a R$ 220 milhões e do Guarani, de Campinas, com R$ 141 milhões.
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