Asextaélogoali! E com a sexta chega o Carnaval, o período mais democrático e festivo para o brasileiro. É quando os erros acabam como de responsabilidade do Rei Momo, Rainha e Princesas. E os “milhões de palhaços no salão” trocam a roupa do dia a dia pelas fantasias de pierrôs e colombinas. Período onde alguns municípios trocam de comando. Sai o prefeito e entra o Rei Momo. Tem até a troca de chaves da cidade.
E, nestas horas, tem até quem torça para que as chaves sejam perdidas. O mesmo Carnaval, que perde espaço para as prioridades como Saúde, Segurança e Educação. Isto em localidades onde não se sabe ganhar com o turismo. Onde tem festa, tem público. E como gerar ganhos? E no final da folia, convenhamos, as prioridades seguirão na mesma.
Em baixa. E não responsabilizem o “capeta” se o Carnaval se transformar em inferno, pois tem gente que daria aula para o cara lá de baixo em como reproduzir o mal. Enfim, queiram ou não, o evento faz parte do calendário, acontece todos anos e, se não vier nenhuma determinação de quem manda no País, assim acontecerá por muito tempo. Se pudermos aconselhar, aos que não curtem, que sigam para o campo, a zona rural, ou mesmo a individualidade do lar. São poucos dias.
Já, quem pretende cair no samba e rasgar a fantasia, cuidado. O mundo não acaba na Quarta-feira de Cinzas, pelo menos, para quem tem os pés no chão. E vale a lembrança, acabou o Carnaval, as carruagens saem de cena, viram abóboras e você, folião, terá novas contas a pagar. E, por último, é bom reservar um pouco para o Coelho da Páscoa, pois o chocolate está a preço de ouro.
CURTINHAS
Basta uma rápida passagem pelas redes sociais para descobrir alguns dos candidatos ao Legislativo em outubro.
E dá para medir o caráter de alguns destes personagens se lembrarmos do “interesse” em ajudar às pessoas.
Notadamente em episódios ligados à Saúde ou terceira idade.
E tem também quem se preocupa com os animais domésticos.
“Tutte brave persone.”
Enfim, de olho nas urnas, todo mundo resolve ajudar um pouco em ano eleitoral.
Já ouvi falar de “morde e assopra” na imprensa, mas “puxa e chupa” é novidade.
Ainda na mídia, cuidado ao soltar um foguete, pode ter que correr atrás para apagar o fogo.
Falta de água no final de semana irritou muita gente em Rio Claro.
Mas desta vez quem trabalhou muito foram os funcionários do Daae.
E quem mais saiu no prejuízo foi o comércio.
No setor gastronômico, teve quem não pôde abrir às portas.
Falta de água, que não é de agora em Rio Claro, vem de há muito tempo, independente de que lado é o governo.
Assim, não se explica vereador querendo tirar lucro do palanque eletrônico sobre o tema.
É o sujo falando do mal lavado.
Aos intolerantes, vale lembrar que o Papa Francisco recebeu Lula apenas para um conversa.
E não para conceder qualquer tipo de indulto ou redução de pena.
Lei do Pancadão e som alto tem dado trabalho e dores de cabeça em Rio Claro.
Trabalho para o setor de segurança e dor de cabeça para quem precisar compartilhar do som alto.
Além do mau gosto pela música, o pessoal ainda exagera no volume.
Boa penalidade e melhor que recolher o veículo, é trancar o condutor no porta malas para desfrutar do mau gosto.
E permitir que possa ouvir o som o mais alto possível.
Grandes redes de TV tentam convencer o presidente Jair Bolsonaro a permitir volta dos sorteios eletrônicos durante a programação.
Em período de seca financeira, o que “pingar” ajuda e muito nas contas.
E para atender alguns parceiros, o Governo Federal acena com boas intenções.
E numa destas até mesmo a Globo, persona non grata, pode sair no lucro.
Os sorteios aconteceram até 1998 quando foram suspensos pela Justiça.
Uma vez Deus, percebendo o mau comportamento da humanidade, pediu a Nóe a construção de uma arca.
Quem sabe não é o momento de uma segunda edição.
Talvez com mais animais e um número menor de pessoas.
Carnaval começou com tudo em São Paulo.
No primeiro final de semana, mais de 400 pessoas foram detidas na Capital do Estado.
Reinado de Momo ou do crime?
Bom lembrar, que foram mais de 64 mil pessoas participando dos desfiles dos blocos.
Aproximadamente 1% de foliões que não souberam brincar.
Mas em período onde prioridade é Saúde, qualquer crime acaba sendo tratado como guerra civil.
Greve dos petroleiros, que completa 21 dias hoje, só ganhou destaque na mídia quando considerada ilegal.
Até então, pouco se falou. Sinal dos tempos modernos?
Tribunal Superior do Trabalho autorizou o corte de salários, sanções e demissão por justa causa.
É para acabar com a greve dos petroleiros e qualquer outra que esteja em fase de “construção”.
Na última sessão do Legislativo, a oposição voltou a bater da “correntinha para baixo”.
E quanto maior o interesse pelo cargo do atual prefeito, maior a força da pancada.
Bons tempos quando existiam lideranças de peso na Casa de Leis.
Para encerrar os trabalhos eram necessários poucos minutos.
Hoje, a passividade fala mais alto.
Aliás, em alguns casos falam tão alto, que ninguém entende.
Mas se o Executivo não tiver retaguarda, não chega até outubro.
Não com chances de vitória.
Bom ou ruim para a Cidade Azul? Você decide eleitor!
Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte. Provérbios 12:28
Leitor nos encaminha foto e questionamento sobre a necessidade de constante limpeza em área da antiga Estação Ferroviária, onde hoje se posiciona o transporte coletivo de passageiros de Rio Claro. Diz que assiste este tipo de serviço e que seria em demasia. Remete a discussão sobre a constante falta de água e a economia que devemos estar fazendo em relação ao produto mais importante para a vida do ser humano.
Por outro lado, nos vem a lembrança de cobranças pela limpeza dos bancos no local, notadamente aqueles usados no período noturno pelos moradores de rua. O que gera um conflito. Ser ou não ser, qual a melhor opção? A conclusão é que agradar gregos e troianos não é tarefa simples, principalmente quando o sujeito é o Poder Público, quando faz é obrigação e, se não faz é incompetente. Entre razão e emoção, fico como os tucanos, em cima do muro.
TRAGÉDIA:
Tem político que deve ter cuidado ao manejar um microfone, principalmente, quando ao “vivo e a cores”. O discurso sugere ser empolgante para quem fala, mas pode ser doloroso aos ouvidos de quem recebe. Falta de assessoria?
FILAS:
O que sugere um “atendimento fácil”, pela oferta e procura pode ser demorado, cansativo e às vezes até sem a devida prestação do serviço.
POSTES:
Para o ex-presidente da República, Lula, se Fernando Haddad desejar, será o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Entre o desejo do petista e do eleitor, sugere uma grande distância.
REI MOMO?
Tem quem aposte que, para se evitar a concorrência em outubro, alguns prefeitos têm proibido a eleição de Rei Momo e Rainhas para o Carnaval 2020.
CHAPA PURA:
Fico pensando, se em coligações com vários partidos, não conseguimos uma boa chapa para a disputa do Legislativo, o que nos aguarda quando os candidatos são de uma única sigla?
PERIGO:
Novos lotes da cervejaria Backer estão sendo apontados como contaminados. Uma situação que assusta não apenas pelos registros, mas pela demora de um resultado conclusivo. Algumas marcas que andaram por aqui na terrinha.
Rio Claro vai ter Carnaval! Ponto. Mas longe dos tradicionais desfiles da Capital da Alegria. É o Carnaval na Praça, que ao longo da semana tem ganho formato e chamado a atenção de quem passa pelo Jardim Público e acompanha a montagem da estrutura. Para uns, um Reinado de Momo dentro do padrão financeiro permitido para quem pensa em outras prioridades como a Saúde. Para outros, uma festa “meia boca”, que no formato proposto não deveria acontecer.
Longe de apontar um lado certo, defendo que cada qual faça sua escolha. Apenas a lembrança de que se trata da maior festa popular do País, quem sabe do mundo. Dificuldades nascem para ser superadas, jamais adotadas como “muleta”. Infelizmente, a sugestão para os dias de hoje é que o Carnaval sofre do vírus da política do ‘nosso contra o deles’. Para alguns, vale o Carnaval, para outros o basquete. Um dia, quem sabe, os dois.
CURTAS
Em comparação a 2018, quase nove mil vidas foram preservadas no País no ano passado pela queda no registro de homicídios. Os dados, comemorados pelo Governo Federal, foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os números foram produzidos em cima dos boletins de ocorrências registrados no Distrito Federal e estados. Também pesa favorável a redução na criminalidade, a queda nos roubos contra instituições financeiras. Uma redução de 38,5%. Bola dentro.
E se o Palácio do Planalto comemora o sucesso frente a criminalidade, vai precisar abrir os olhos ao braço de ferro contra os governadores. Em carta aberta, 19 governadores de estados e do Distrito Federal reclamam da postura do presidente Jair Bolsonaro, que em redes sociais e discursos, desafia os estados a reduzirem os impostos. Para os governadores, posicionamento de Bolsonaro não contribui com a evolução da democracia no Brasil. E os eleitores, de que lado ficam?
Se beber, não dirija, principalmente em se tratando de Carnaval. Em comparação ao ano passado, cresceu 161% o número de motoristas multados em São Paulo pela Polícia Militar em desrespeito à Lei Seca. E não adianta dizer que está bem, pois o bafômetro não pensa da mesma forma. Na Capital do Estado, entre sexta-feira e o domingo, foram autuados 814 condutores. Para se ter uma ideia, um ano antes, o número foi de 311 registros. E o “bicho deve pegar” ainda mais neste final de semana. E não apenas em São Paulo.
Na onda de apresentadores de reconhecimento nacional, que acenam com a possibilidade de entrarem no mundo da política, como Luciano Huck, que sonha com o Palácio do Planalto em 2022, José Luiz Datena, em São Paulo, pode sair candidato à prefeitura municipal. Datena sugere estar se filiando ao MDB para disputar o Executivo na maior cidade do País. E não é a primeira vez que o apresentador tem o nome citado em corrida eleitoral. Datena também poderia fazer dobradinha com Márcio França do PSB.
Em ritmo de Carnaval, o setor de segurança no País fica de olho no “jeitinho” brasileiro de se comportar próximo a datas comemorativas. Como exemplo, policiais do Deic e equipes da Prefeitura de São Paulo têm realizado a “Operação Colombina”, com o objetivo de se evitar o comércio de produtos falsificados de Carnaval, principalmente mercadorias destinadas à produção de fantasias. Ação que deveria ser estendida a outras localidades, inclusive pelo Interior. Uma forma de controlar o comércio clandestino.
E pensar que antes das eleições de outubro, o brasileiro vai precisar superar o período de Carnaval, Páscoa e outros feriados. No caso do Reinado de Momo, já vale um teste para as urnas. É bom ficar de olho em políticos, que em discursos, sempre destacam a prioridade para a Saúde, mas na primeira oportunidade, seguem para os festejos abraçar aos foliões. Vale para a esquerda, direita ou centro. Quem mente nos pequenos detalhes, quando necessário, fará grandes estragos pela falta de verdade.
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