O Ministério da Saúde divulgou nessa quarta-feira, dia 12, que 11 casos suspeitos do novo coronavírus estão sendo investigados atualmente no Brasil. Também segundo o órgão do Governo, já tivemos 44 casos suspeitos no País, sendo 24 deles homens e 20 mulheres. Destes, apenas três pessoas estiveram na China. E nenhum foi confirmado. O Governo segue mapeando os casos e chamando a atenção para os cuidados, principalmente em relação às viagens internacionais.
Não se discute aqui a importância das medidas adotadas, mas abre-se questionamento em relação a outros fatos que, sim, confirmam registros e vítimas fatais. É o caso da dengue, por exemplo, que tem número de casos elevado neste início de ano e com preocupação futura, principalmente com o período de chuvas. Novos focos que surgem. Aliás, as mesmas chuvas que, pela intensidade, também provocam mortes e destruição.
Pior, em alguns casos, com sugestão de riscos de doenças provocadas por águas contaminadas e que levam medo ao cidadão. O coronavírus merece a devida atenção, principalmente com os turistas que chegam para o Carnaval, mas a dengue tem sido muito mais problemática e caótica.
Um caso pontual, frente a outro que pode acontecer. Não devemos fechar os olhos aos riscos do coronavírus, mas a realidade é outra hoje. A dengue é a bola da vez, inimigo a ser combatido e que merece atenção do Governo e de cada um dos brasileiros. O momento coloca o mosquito como o principal alvo. Um caso de prioridade frente a outro, que não pode ser deixado de lado e nem incentivado com o medo exagerado.
CURTINHAS
Embora as convenções, que irão definir os candidatos para outubro, não tenham sido realizadas, pré-candidato é o que não falta.
E se analisarmos os currículos de alguns postulantes, teremos os piores pesadelos.
Tem muito nome na praça, mas de baixa qualidade.
E quando o nível é baixo na política, basta fazer o “O” com o compasso que se acha no direito de sair candidato.
Pior que político sem qualidade, fica por conta de quem apoia.
Boa parte com segundas intenções.
Ou para conseguir uma boquinha ou para manter o “poder paralelo”.
Entre estes, tradicionais personagens que “governam à distância” e são péssimos exemplos da sociedade.
Não são candidatos, não são eleitos, mas mandam ou palpitam muito onde não são, ou não deveriam ser chamados.
E ainda fazem a imagem de bons cavalheiros da comunidade.
E Rio Claro é um péssimo exemplo neste quesito.
Aos poucos, os fantasmas da política saem do armário.
Depois de três anos de férias, retomam o sonho da eleição.
Outros foram barrados pela Justiça.
Saem de cenário os criadores, para darem lugar às criaturas.
Algumas levando o mesmo sobrenome.
Fácil localizar pré-candidato ao Legislativo.
Geralmente estão nas ruas, ajudando idosos, defendendo animais abandonados ou até plantando árvores.
Carinhas de ovelhas em pele de lobos.
No mundo dos partidos, o PSL muda de mãos na Cidade Azul. De novo.
Com o racha entre o presidente nacional da legenda e Jair Bolsonaro, difícil saber qual a linha a ser adotada pela sigla.
PSL que, em Rio Claro, chegou a citar nomes para disputar a Prefeitura em outubro.
E não eram nomes dentro da própria sigla. E quem citou, já está fora.
Chuva em Rio Claro é sinônimo de ruas alagadas. Principalmente na Avenida Visconde.
E não vem de hoje, mas de muito tempo.
E vai seguir assim até que alguém resolva atacar o problema. E de forma séria.
E daí vão cobrar pelas prioridades, por fim, segue o barco.
Para o pessoal que reclama de ruas alagadas na cidade, seria bom ampliar a visão.
“Bora” acompanhar o que anda acontecendo em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Botucatu e São Paulo, entre outras cidades.
É um problema nacional e que passa por várias administrações públicas.
E tem a participação do cidadão que não tem educação, não respeita o próximo e muito menos o meio ambiente.
Tem leitor reclamando dos preços praticados em eventos sociais e festas religiosas realizadas na cidade.
Tem doce salgado no bolso do consumidor.
E lata de refrigerante mais cara que o litro da gasolina.
No Brasil de tantas verdades, as redes sociais ampliam o leque de opções.
Tem a minha verdade, a sua, a do terceiro, a real (será que existe?) e a verdade via fake news.
Mentiras que ganham “asas da imaginação” nas mãos de quem curte e compartilha.
Muito provocado pelo hipnotismo que toma conta do brasileiro abduzido pela disputa entre as extremas direita e esquerda.
Nos remete aos tempos de infância para quem se lembra da brincadeira o “mestre mandou”.
Carnaval na ex-Capital da Alegria anda tão em baixa que querem antecipar a Páscoa.
Mas festa no Jardim Público está confirmada.
Vereadora Carol Gomes (PSDB) engrossa o grupo de oposição à atual administração.
Na última sessão, foi voz frequente contra o Executivo e até com respingos ao Presidente da Câmara.
É o clima eleitoral que toma conta do Legislativo.
Juninho da Padaria perde aliados, mas sugere ainda ter maioria.
Com prazo de validade a vencer.
Tudo fruto da ideologia política praticada pelos partidos no Brasil.
Mais ou menos igual à nota de R$ 3,00.
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Salmos 46:4
Não são apenas os partidos e os políticos que precisam se atentar ao calendário eleitoral de 2020. Tem eleitor que pode ficar fora do processo eleitoral, embora nem todos estejam entusiasmados para comparecerem às urnas. E até com razão. O brasileiro que teve o título de eleitor cancelado tem até o dia 6 de maio para regularizar a situação. Passado o prazo e nada de votar em outubro. Em 2019, segundo a Justiça Eleitoral, foram cancelados 2,4 milhões de títulos.
Quem não comparece em três oportunidades perde o direito. Para regularizar é preciso comparecer ao cartório eleitoral, preencher requerimento, apresentar documento oficial com foto e recolher uma tarifa. Pronto, já poderá exercer o direito ao voto. Mas sem esquecer o mais importante: vote de forma consciente e não em troca de favores.
MUDANÇAS:
PSB perdeu Rogério Guedes para o PSDB, mas não a pose. Partido se prepara para as eleições de outubro e de olho em manter as cadeiras no Legislativo.
LEGENDA:
Aliança Pelo Brasil corre contra o tempo para constituir o partido. Em Rio Claro, nos dias 22 de fevereiro e 3 de março, no Jardim Público, tem distribuição de ficha de apoio.
NOVIDADES:
PT e PSL, que polarizaram as disputas pela Presidência da República em 2018, têm novidades em Rio Claro. As duas siglas estão “sob nova administração”. Vamos ver quem vai se dar melhor com as mudanças.
EXECUTIVO:
Proibidas as coligações para o Legislativo, muitos partidos devem lançar candidatos a prefeito em outubro. Do tipo em busca de puxadores de votos que ajudem na corrida pela Câmara Municipal.
PERIGO:
O problema passa pelos candidatos que, além de não puxarem votos pela má qualidade, podem ter efeito contrário junto aos postulantes ao Legislativo. Tipo “Titanic”.
CHAPAS:
A composição de “chapa pura” não é tarefa simples para os partidos. Candidatos fortes afastam os “nanicos”, enquanto nomes desconhecidos podem dificultar no quociente eleitoral.
Não tem como negar que as redes sociais formam o modelo mais democrático de comunicação em massa. Por outro lado, e talvez pela democracia, acabam se tornando também o alvo mais indicado para quem pratica o desserviço à sociedade. Se ajuda ao propagar a informação de forma rápida, a ação pela internet é fragilizada pela falta de credibilidade.
Incrível como informações mentirosas e sem conteúdo conquistam compartilhamentos e curtidas que propagam o fake news. Divulgam inverdades que prejudicam o coletivo. Muito fruto de internautas que não se atentam e deixam se levar pelo hipnotismo de manipuladores. Criam personagens, divulgam inverdades, atacam pessoas, muitas vezes de forma perigosa. Infelizmente, fica difícil separar o joio do trigo. A dica é pesquisar antes de compartilhar. Para o bem do Brasil e de todos.
CURTAS
Os primeiros meses do ano têm sido marcados por chuvas que há muito não traziam tantos prejuízos, principalmente em grandes centros como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Metrópoles que foram destruídas em boa parte de seus territórios durante o janeiro e agora fevereiro. São Paulo, nesta semana, já registrou o que era esperado por 30 dias em fevereiro. Chuva intensa que trouxe destruição, prejuízo e mortes, estas com valores que não podem ser calculados ou recuperados.
Depois de polêmica levantada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recuou e pediu desculpas por ter se expressado de forma pouco aconselhável em relação aos servidores públicos. O ministro generalizou e comparou a categoria com parasitas. Guedes disse que sua declaração foi tirada do contexto. Pediu desculpas aos funcionários públicos que poderia ter ofendido. Se recuperou, mas o recado foi dado. E nem precisou desenhar.
O posicionamento polêmico de determinados ministros do Governo Federal tem surtido efeito desastroso e destruidor em determinados segmentos. No caso dos servidores, Paulo Guedes recuou, mas o efeito da declaração não tem proporções. Basta acompanhar nas redes sociais e perceber que a “massa de manobra” deu força à fala e repercutiu. O pedido de desculpas, neste caso, passa em silêncio. E pode ter reflexos em um futuro próximo. Do tipo com efeito eleitoral.
Ao longo dos últimos anos, os Correios têm enfrentado uma campanha que tem como meta e prioridade a privatização do setor. Aquele que foi um dos serviços de melhor avaliação, vem, ao longo dos últimos tempos, passando por um processo de crítica e ataques que levam à desestatização sem retorno. A Empresa de Correios e Telégrafos foi incluída em pacote de privatização, que ainda não aconteceu, porque teoria e prática não vivem em mundos paralelos.
A economia dá sinais de melhoras, mas ainda está muito longe do que pode ser considerado como um cenário ideal para o brasileiro. Levantamento do Serasa mostra que um terço dos brasileiros pretende tomar algum tipo de empréstimo para os próximos seis meses. E nada de investimento! O dinheiro extra viria para cobrir antigos gastos. A tendência do brasileiro é cobrir o pé, para descobrir a cabeça. Empréstimos para cobrir contas e não sanar o problema financeiro.
O maior atleta do século, o Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, vive em momento triste de sua vida e carreira de sucesso. Pelo menos estas são as palavras do filho Edinho, ex-goleiro do Santos. Segundo Edinho, Pelé tem encontrado dificuldades de mobilidade e enfrenta a depressão. Pelé tem utilizado o andador e anda constrangido. Não sai de casa e evita ao máximo o público. Aquele que dominou os gramados do mundo, hoje é tomado pela tristeza. Triste cenário.