Minas Gerais registrou, até a tarde de quarta-feira, dia 29, 55 mortes graças às chuvas que caíram nos últimos dias. Já são quase 45 mil desalojados e outros 9 mil desabrigados. Em Belo Horizonte, Capital do Estado, o registro é do mês mais chuvoso ao longo da história e um rastro de destruição. Mas nem toda esta tragédia em Minas mexe tanto com a cabeça do brasileiro, como o episódio dos casos confirmados do novo coronavírus, na China, com repercussão por todo o planeta.
Ainda nessa quarta-feira, autoridades de saúde da China confirmaram o balanço do coronavírus com 132 vítimas fatais e 5.974 casos confirmados, isto sem levar em consideração números de Hong Kong, Macau e Taiwan. No Brasil, o Ministério da Saúde informou durante a tarde de ontem (29) que existem nove casos suspeitos de coronavírus em seis estados, dentre eles São Paulo. E o clima é de tensão, medo e preocupação.
Muito pelas informações desencontradas e, outras, de origem duvidosa, que conflitam com o que é chamado de “notícia oficial”. Longe de dar credibilidade para o fake news ou descartar o que pode ser verdade, o medo aumenta. Quando a fonte não tem credibilidade existe uma suspeita perigosa. De tantas mentiras, quando é fato, não se dá o devido crédito. E, em meio aos desencontros, começa a se destacar a teoria da conspiração. Uma mistura de falta de informação com o medo.
Mas o que se tem como verdade é que o caso é perigoso e merece a atenção de todos, seja a sociedade, o cidadão e o Governo. Não se brinca com as proporções que podem ser tomadas. Não se pode medir a velocidade com que o surto poderá se desenvolver no País, principalmente com fevereiro chegando, mês de eventos de massa ligados ao Carnaval. Todos precisam estar alertas e prontos para atuar, dentro de qualquer registro. Mas sem difundir o medo ou propagar o pânico.
CURTINHAS
Armar o cidadão para se prevenir contra a bandidagem é uma coisa.
Agora, armar o cidadão, para que este mate as pessoas em discussões de trânsito, está fora da realidade.
Quem não tem responsabilidade com o uso de uma arma é tão bandido quanto qualquer criminoso.
Proposta é armar a sociedade frente à bandidagem. E não deixar ainda mais desequilibrada a relação entre mocinhos e bandidos.
Os registros de dengue só têm aumentado.
E passa muito pela falta de educação do cidadão, que não toma providências no combate ao mosquito.
Diminuir os focos de propagação é tarefa simples e que gera ganhos, para todos. Precisa ter vontade.
Mudança na Secretaria de Saúde ainda gera discussão em Rio Claro.
Pelo andar da carruagem, a relação não era das melhores dentro da Fundação de Saúde.
Tem gente que ainda comemora como se fosse uma conquista pessoal.
Precisa saber se o desagrado vem pela incompetência de quem comandava ou as regalias cortadas.
Quem souber a resposta, favor informar. Mas sem tomar partido.
E, em ano eleitoral, podemos ter mais novidades em termos de cargos comissionados.
Ou falam a mesma língua ou pula o muro.
Hoje, nada de reclamação sobre “problema social” do Jardim Público.
Mesmo porque não tem surtido efeito.
Delação premiada em família é quando um irmão entrega o outro para os pais.
Delação premiada em uma empresa é quando um colega do trabalho delata outro ao patrão.
E nos dois casos tem muito pouco a se comemorar. Principalmente quando os papéis se invertem.
Em terra de “rachid”, pedir redução no salário de vereador é perda de tempo.
Tem que secar toda fonte. Deixou brecha, já era!
Triste o episódio sobre a morte do ex-jogador de basquete Kobe Bryant.
Por outro lado, se confirma como grande ídolo mundial.
Comoção geral. E fará muita falta, pelo talento dentro e fora das quadras.
Já outros seguem firmes e fortes, infelizmente!
Título de Capital da Alegria rende frutos e espinhos.
É o que já aconteceu com Rio Claro e hoje respinga em Cordeirópolis.
Aliás, em Cordeirópolis tem respingado muito além de críticas sobre Carnaval.
Sobre o tema, se aproxima o Reinado de Momo.
Para aliados do Governo Municipal, hora da população cobrar do Rei Momo melhorias na cidade.
Afinal, sua majestade terá as chaves da cidade.
Em relação ao Carnaval, melhor servido o Rei Momo, com rainha e princesas, que o Executivo com seus secretários.
O Brasil conta hoje com aproximadamente 185 concursos públicos.
São mais de 14 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade.
Para um País com milhões de desempregados, uma boa oportunidade de “assinar a carteira”.
O problema passa pela teoria da conspiração, sempre apontando para cartas marcadas.
E olha que o Governo Federal acenou com proposta de acabar com os concursos.
Mirou os concursos, mas deve ter atingido as empresas estatais.
Brasileiro em apuros. Ainda não pagou a segunda parcela do IPVA, mas as aulas já estão retornando.
Volta às aulas tem impacto direto no bolso. E como dói.
O Hospital Público Regional de Rio Claro já tem um endereço.
Ótimo, mas calma, o caminho é longo até virar realidade.
E sem ação coletiva, pode ficar no sonho.
Aliás, para a turma que torce pelo contra, melhor que não passe de um sonho.
Importante saber que a construção de um hospital é mais simples que sua manutenção.
E viva as prioridades.
Retorno aos trabalhos do Legislativo, na próxima segunda-feira, e já vai dar para saber quem é quem entre os vereadores.
O “time dos onze” pode voltar desfalcado.
Mulheres estão entre as prioridades dos partidos para as eleições de outubro.
Como sempre, número de candidatas é menor que entre os homens.
E sem coligações e com chapas “puras”, a dificuldade aumenta.
Mas já tem muito pré-candidata em campanha. E confiante em vitória.
Vai atravessar a rua e está preocupado? Calma, tem sempre um pré-candidato pronto para ajudar.
Quer ganhar na loteria? Então jogue. E de preferência em lugar distante.
Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor;
Provérbios 25:4 / Até domingo.
O ano letivo da rede estadual de São Paulo tem início na próxima segunda-feira e com promessas de mudanças, que alteram a programação de professores, pais e responsáveis e deve mexer também com os estudantes. Além de um recesso de 15 dias, em julho, os professores e alunos também terão espaço de férias nos meses de abril, outubro e entre dezembro e janeiro.
As medidas anunciadas no ano passado pelo governador João Doria (foto) têm críticas, mas ainda tem quem quer esperar para saber as consequências. Os recessos em abril e outubro estão sendo tratados como “semana do saco cheio”. Conforme o governo do Estado, as mudanças não trazem aumento ou redução no período letivo ou férias.
A expectativa é melhorar o processo de aprendizagem dos alunos. Para o governador Doria, municípios e ensino privado podem aderir ao calendário, desde que interessados. Que o resultado agrade a todos e ajude no ensino, hoje, em baixa.
PINÓCHIO:
Pior que as mentiras que são plantadas pelos políticos em ano eleitoral, fica por conta dos desesperados que curtem e compartilham e tentam dar ao fake news, a propaganda de que sejam verdadeiros os fatos.
DESESPERO:
Nas redes sociais é cada vez maior o desespero entre “boquinhas”. Alguns para não perderem o atual cargo, outros para retomá-los.
CARNAVAL:
O Carnaval de São Paulo terá um computador de reconhecimento facial para ajudar a polícia a identificar rostos de criminosos e localizar pessoas desaparecidas. Poderiam estender a ideia para outros centros.
INSS:
Em meio à crise que tomou conta do INSS, com dois milhões de pedidos de aposentadorias e benefícios parados, Renato Rodrigues Vieira deixou a presidência da instituição. Segundo o Governo, pedido partiu do gestor.
MILITARES:
O pedido pode ter partido do ex-presidente do INSS, mas a crise tornava insustentável sua presença. Projeto que envolve contratação de militares da reserva segue mantido.
BACKER:
O Ministério da Agricultura já identificou 41 lotes da cervejaria Backer que acabaram contaminados. A empresa segue fechada e os produtos não liberados para comercialização. Novos focos foram encontrados.
Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controla o seu orçamento. E mesmo entre aqueles que citaram que controlam as finanças, apenas um, a cada três entrevistados, planeja o mês com antecedência. Cerca de 39% só perceberam a importância de controlar as finanças depois que ficaram com o nome sujo.
Segundo a pesquisa, um a cada quatro entrevistados não controla os gastos, pois confia na memória para anotar as despesas. Embora especialistas apontem para a importância e se prever os gastos, ainda não se tornou comum entre os brasileiros. Os números mostram ainda que 48% dos brasileiros ficaram com “nome sujo” em algum momento nos últimos 12 meses. E foi a partir da negativação que houve uma maior preocupação com os gastos. Às vezes, tarde demais.
CURTAS
Câmara Municipal retoma os trabalhos na próxima segunda-feira, dia 3. Expectativa fica em torno da relação do PSDB com o atual grupo de aliados do prefeito Juninho da Padaria. Pelas redes socias, se percebe que a vereadora Carol Gomes não tem falado a mesma língua que o Chefe do Executivo. Se de imediato ou não, sensação é que a oposição pode ganhar um reforço de peso para os próximos meses ao longo de 2020.
Desconforto passa muito pela pretensão do PSDB em lançar candidatura própria ao Executivo em outubro. O racha é certo, problema é definir a melhor oportunidade, e para os dois lados. Dentro do ninho tucano tem quem defenda que seguir ao lado da atual administração não deve ser descartado. Enfim, o ano começa com alternativas para o Legislativo. Até mesmo uma terceira via não é descartada no Paço Municipal.
Com DEM e PSDB em lados opostos, aumentam as chances da oposição? Nem tanto. Do outro lado também não existe unanimidade. Uma das alternativas poderia ser a dança de cadeiras, que envolveria principalmente os vereadores. Tem dobradinha esquentando no Legislativo. Mas tem quem aposte que de tão quente, pode nascer queimada. O certo é que o cenário começará a ser desenhado em muito breve. E para alguns, uma forma de separar “homens de meninos”.
Na briga entre democratas e tucanos, pesa a favor da paz momentânea os cargos comissionados na administração. São poucos os que abrem mão. Mas o racha não demora e nem mesmo entre os membros da oposição. Basta se aproximar as eleições, no melhor estilo, amigos, amigos, negócios à parte. A “cereja do bolo” seria a confirmação da Aliança pelo Brasil nas disputas de outubro. Daí é da correntinha para baixo.
Aos poucos, o nome de Gustavo Perissinotto vai ganhando força entre o grupo apontado como “progressista” e que esteve à frente do município em outras administrações. Nesta linha, Rogério Guedes passa a ser a bola da vez, com possibilidade de sair candidato como vice ou mesmo ser convidado para dobradinha com Carol Gomes. Mas até as convenções tudo vai por conta da bolsa de apostas, onde apostar pode ser perda de dinheiro.
O triste episódio em que duas irmãs foram assassinadas em Brotas-SP coloca em xeque a lei Maria da Penha e as medidas protetivas. De que valem a lei e a proteção, se a Segurança Pública no País não garante a tranquilidade para as vítimas. Os casos de feminicídio só têm aumentado, o que confirma, doa a quem doer, que estamos longe de vermos a segurança das mulheres sendo assegurada pelo Poder Público.
