Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que sou contra o voto obrigatório, embora no Brasil tal medida deva favorecer o político corrupto, aquele acostumado a compra de votos. Com certeza terá mais facilidade para “conduzir seu rebanho.” Mas tudo que é feito com obrigação não leva a um bom resultado. E no caso da política, é ainda pior. O desânimo que toma conta dos brasileiros, em relação ao nível do quadro político, é claramente percebido nos diálogos do dia a dia. Poucos elogios, muitas críticas. Mas o que é feito para mudar? Nada! Acrescente ainda a divisão do País, entre o “nós” e “eles” e o resultado só piora.
O voto passa a ser contra o outro lado, sem que escolha consciente pese na decisão. Muito, fruto de anos de desmandos e atos de corrupção, que agora tentam corrigir no melhor estilo de “velozes e furiosos”. Na insegurança pelo retorno de antigos fantasmas, tem quem feche os olhos ao que não reflete o que “manda a cartilha”. Assim, fica fácil, para lobos que se vestem de ovelhas, serem felizes nos discursos de pouco crédito. É brincar de o mestre mandou. É neste cenário, que teremos nova oportunidade, em outubro, de fazer política e não politicagem.
Meta é escolher nomes que possam agregar valores, no caso do Legislativo, e de produzir resultados, no caso do Executivo. Para tanto tem que se analisar quem são os candidatos, com quem andam e, principalmente, o preço a ser pago. De que vale um bom candidato a prefeito se este chega para disputa com cargos negociados e uma lista sem fim de promessas que jamais serão cumpridas? Com os compromissos assumidos em coligações, vai faltar para os municípios. A mentira pode ter perna curta, mas faz sucesso com a língua afiada.
CURTINHAS
Governo Federal sempre tratou a Reforma da Previdência como a “menina dos olhos”.
Tanto insistiu que teve êxito na aprovação pelo Congresso Nacional.
Problema é que se dedicou a aprovação do projeto e esqueceu de preparar o INSS para atender os trabalhadores.
Em resumo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou em colapso.
São aproximadamente 2 milhões de benefícios parados e sem uma definição de prazo.
Atacam as causas, esquecem as consequências.
Concorrência no mercado deixa de ser “externa” para ser de forma “interna”.
Do tipo, pressão por resultados faz disputa entre funcionários de uma mesma empresa aumentar.
Nestas horas o assédio deixa de ser do patrão para ser do colega de trabalho.
E em alguns casos, da pior espécie.
Futebol voltou, assim como os grandes clássicos e, por consequência, as brigas entre torcidas organizadas.
E ainda tem quem faz campanha para mulheres e crianças frequentarem os estádios.
Não enquanto marginais se esconderem entre os torcedores.
Triste cenário para o futebol brasileiro.
E depois não adianta vir com campanhas para beneficiar entidades sociais. Não cola.
Tem que ter mais respeito e tolerância. Para o bem de todos.
Estamos falando de esporte. Precisa desenhar?
Rede social é um ótimo espaço para críticas e cobranças.
Mas também serve para ser cobrado e, em determinados casos, no sentido da palavra.
Motorista faz críticas a multa que teria recebido nas proximidades da Rodoviária.
Na oportunidade, todos os semáforos próximos estariam piscando no vermelho.
Dentro do exposto, multa injusta.
Governo generaliza quando faz ataques aos jornalistas.
Em todas as atividades temos bons e maus profissionais.
Culpar o jornalista pelo papel da imprensa é o mesmo que agredir o frentista do posto por causa do preço do combustível.
E vale para todas as profissões.
Ou será que todos os políticos são corruptos?
Paulo Guedes defende o “imposto do pecado”.
A nova taxa deve valer para cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e outros produtos com adição de açúcar.
Vai ficar ruim para os amantes do chocolate.
Coelho da Páscoa promete ser mais salgado em 2020.
Aliás, se o salário subisse como o preço dos ovos, quanta felicidade!
Secretaria da Saúde é tratada como prioridade e de alto risco.
Dito e feito com queda de secretária.
Braço de ferro passa por acerto financeiro e tem reflexos na relação com os profissionais do setor.
Para analistas, até que a resistência foi longa.
Neste “restinho de ano” é melhorar o clima.
Afinal de contas, é ano eleitoral.
Acerto de contas entre moradores de rua, em São Paulo, termina em morte.
Em Rio Claro não é diferente.
Problema social que se amplia e ganha as manchetes policiais.
Sobre moradores de rua, no caso do Jardim Público, são “altos e baixos”.
Durante o dia o clima sugere ser mais tranquilo para os frequentadores.
Mas à noite, o clima esquenta. Ânimos que se alteram.
Na maioria dos casos, fruto do consumo daquela água que passarinho não bebe.
Utilizar os caixas eletrônicos da região, sem ser incomodado, é impossível.
Aos poucos vai “tomando corpo” as campanhas de pré-candidatos nas ruas.
E pelo histórico, tem muita gente corajosa.
Pedir voto, com currículo pouco produtivo, só os “fortes”. Ou os bons de conversa.
Ou seria pela má qualidade dos eleitores?
Gosto musical não se discute, mas o som alto é questionável.
Do tipo, só um sujeito pancada, para gostar do tal “pancadão”.
Para quem recebe o salário mínimo da Previdência Social, semana tem início com boa notícia. Sai o pagamento.
E deve chegar com uns trocados a mais.
Regina Duarte, a “namoradinha do Brasil”, agora só agrada a direita.
Pessoal da esquerda, com ciúmes, decreta o fim do romance.
Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos.
Provérbios 7:1 / Boa Semana!
O triste episódio que terminou com a morte de um morador de rua, na madrugada de quinta-feira, no Centro de Rio Claro, deve ser tratado com o devido cuidado por parte das autoridades públicas locais. Embora o argumento do acusado para o crime tenha sido uma dívida, o fato não pode ser tratado de forma isolada. São vários os registros de brigas envolvendo os moradores de rua, principalmente aqueles que frequentam o Jardim Público.
Outros casos violentos já foram registrados no município. Muito fruto do alto consumo de bebidas alcoólicas e outros, que acabam por alterar o padrão normal destes personagens. O problema social existe e precisa ser atacado em busca de uma solução. Nos periodos da manhã e tarde, na região do Jardim Público, se percebe uma melhora na presença e comportamento dos envolvidos. A noite o resultado não é positivo. Ou se atua firme ou só aumentarão as vítimas.
RACHA:
O Governo Federal, de Jair Bolsonaro, nega, mas estuda tirar o “super poder” do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, hoje nas mãos de Sergio Moro.
DIVISÃO:
O atual ministro responderia pelo Ministério da Justiça. A outra pasta, da Segurança Pública, teria um técnico da área a sua frente. Repercussão foi ruim.
MORO:
Em 2018, quando Sergio Moro foi convidado para assumir a pasta, houve a fusão dos ministérios. A decisão não é vista como um racha com o ministro Moro, embora esteja sendo tratado desta forma por parte de opositores ao Governo, o que pode adiar a proposta.
PREÇOS:
A Petrobrás anunciou na quinta-feira redução no preço médio da gasolina e do diesel nas refinarias em 1,5% e 4,1%. Chama a atenção o fato da queda nos preços dos combustíveis nunca ter reflexos nas bombas e no bolso do consumidor.
QUEDA:
Desta feita a mudança na Secretaria Municipal da Saúde teve reflexos no cargo de diretor de Recursos Humanos da Fundação de Saúde. Antonio Archangelo também solicitou a exoneração do cargo.
IMPRENSA:
O jornalista Archangelo, enquanto atuando na imprensa local, por várias vezes trabalhou com o tema “altos salários no setor da saúde pública”. Fato que não facilitou a boa relação naquela pasta.
Pesquisa CNT/MDA aponta a avaliação positiva do governo Bolsonaro ganhando espaço entre os brasileiros. Números divulgados na última quarta-feira, em comparação com dados de agosto de 2019, apontam a recuperação do Governo. Hoje, 34,5% dos entrevistados consideram como bom/ótimo contra 29,4% naquela oportunidade.
E se cresce a aprovação, a avaliação negativa sofre queda. Se em agosto 39,5% desaprovavam a administração, hoje o índice cai para 31%. E o desempenho pessoal positivo de Jair Bolsonaro também avança entre os brasileiros. Em agosto do ano passado, 53,7% dos entrevistados criticavam Bolsonaro contra 41% favoráveis.
Embora dentro do que chamam de empate técnico, a mudança foi positiva para o Palácio do Planalto. Bolsonaro tem uma aprovação pessoal de 47,8% contra uma reprovação de 47%. O “mito” tirou uma diferença negativa de 12 pontos. Depois de um período em que oscilou de forma negativa, hoje Bolsonaro pode comemorar.
CURTAS
Ainda no levantamento CNT/MDA, se chega a constatação de que o brasileiro vive um momento de otimismo em relação aos temas tratados como de prioridade ao longo dos próximos anos do Governo Bolsonaro. No quesito Segurança Pública, por exemplo, 37,9% apontam para uma melhora nos próximos meses, enquanto 22% acreditam na piora. No caso da Saúde, expectativa de melhora para 30,5% contra 24,8% que estão temerosos. Para quem criticava as pesquisas, agora é de repensar.
E se o papo é pesquisa, dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o brasileiro fez a opção para suas prioridades. Para a maioria dos entrevistados, a melhora da saúde pública e o desemprego merecem atenção especial por parte do Palácio do Planalto ao longo de 2020. Investimento em educação e o combate a corrupção também estão sendo cobrados.
A pesquisa também quis saber o que o brasileiro pensa em relação a Reforma da Previdência. E 68% dos ouvidos consideram que a reforma foi necessária. Cerca de 32% estão otimistas que as mudanças poderão ajudar na retomada do crescimento econômico. Com a reforma definida, a maioria quer adotar medidas que possam complementar a aposentadoria, como continuar na ativa e guardar dinheiro. Tarefa complicada e difícil.
Dados do projeto Lixo Fora D’Água, divulgados pela Agência Brasil, mostram que o brasileiro, que frequenta as praias do território nacional, são obrigados a dividir o espaço com alta quantidade de lixo e outros objetos. A cada trecho de 8 quilômetros, os brasileiros se deparam com mais de 200 mil bitucas de cigarro, 15 mil lacres, tampas e anéis de latas e 7 mil palitos de sorvete, entre outros. É muito lixo para pouca educação.
Com base nestes números assustadores, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), resolveu criar a Operação Areia Limpa, que teve início no sábado, em Santos. Segundo a Agência Brasil, o País registra hoje mais de 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos que vão parar nos rios e mares todos os anos, quantidade suficiente para cobrir 7 mil campos de futebol.
Diário Oficial da União publicou, na quinta-feira (23), decreto que regulamenta a contratação de militares inativos para atividades em órgãos públicos. De acordo com o Governo, militares poderão ser contratados, por meio de edital, para trabalharem em órgão federal. A prioridade, como se sabe, fica por conta do INSS, onde milhões de benefícios estão parados desde a reforma da Previdência, em prejuízo ao trabalhador.