Em busca rápida na internet, pelo sinônimo de “flanelinhas”, e vamos encontrar como referência aquelas pessoas que se oferecem para ajudar os motoristas a estacionarem seus veículos.
Se oferecem ainda para cuidar de carros e motos até o retorno dos proprietários, sempre em troca de determinada quantia em dinheiro. Geralmente não estipulam valores, aceitam a sugestão dos motoristas, mas tem quem abusa e até intimida, principalmente no caso de mulheres e idosos. Assim, o dinheiro pode vir por consentimento ou coerção. E este tipo de “trabalho remunerado” cresce nos municípios e nem sempre agrada as pessoas. E em Rio Claro não é diferente.
Eventos com alto fluxo de pessoas e lá estão os flanelinhas. Alguns prestativos, outros abusados. E o que se cobra do Poder Público, neste caso, é fiscalização. Nas praças esportivas, como no caso do basquete, a presença é marcante, assim como as reclamações. Praças, eventos culturais, religiosos, enfim, sempre tem alguém cobrando para cuidar dos veículos, o que é um abuso. A vida não está fácil para ninguém, mas sem exageros. Tem que existir reciprocidade, não coibição. Não se pode forçar o pagamento. Para casos assim, acionar a polícia sugere ser a melhor saída.
No clima do Carnaval, brasileiro esquece os obstáculos e cai na folia.
Tem quem rasgue a fantasia, de alegria ou raiva.
Mas tudo acaba na quarta-feira de Cinzas, aliás, o ano começa nesta data, diz o ditado popular.
Termina o Carnaval e o Congresso mira a reforma da Previdência.
Expectativa é de quem aposentar até junho sai ileso, depois, esquece, isso não te pertence mais.
Nas redes sociais, Lago Azul, antigo cartão postal, é visto como local a ser evitado.
Tudo pela presença pouco agradável de alguns “drogaditos” naquela área.
Mas não é “privilégio” daquele espaço, no Centro, o Jardim Público também não deve ser comemorado.
Ficou na história como espaço para a família. Hoje, virou botequim de segunda categoria.
Isso a poucos metros do Poder Público.
Mas, pelo menos durante o Carnaval, praça conta com melhora no efetivo de seguranças.
Até terça-feira, segurança em alta, depois volta tudo na mesma. Vira abóbora.
Sobre Carnaval na Praça, expectativa é de melhoras também na iluminação.
Como diz um leitor da coluna, “Rio Claro foi a segunda cidade a ganhar iluminação pública, mas a manutenção deixou tudo às escuras”.
Levantamento realizado pelo G1 mostra que 10% dos deputados federais eleitos respondem por processos criminais na Justiça.
Daí fica a pergunta, criou-se a Lei do Ficha Limpa para que mesmo?
É o Brasil sendo Brasil.
E o eleitor dando aval para os corruptos.
Já em Rio Claro, lei do silêncio segue na Câmara Municipal quando a conversa passa por “rachid”.
Se o vereador acusado não for absolvido, vai ficar ruim para a Casa de Leis.
Mas como quem decide é a Justiça, é bom esperar.
Vai que não se prova nada. Afinal, estamos falando de Brasil.
Também em silêncio segue a Taxa de Iluminação.
O que termina primeiro? Taxa de Iluminação ou a reforma do Museu Amador Bueno da Veiga?
Chuvas nos últimos dias prejudicam ruas e avenidas.
Buracos se espalham pela Cidade Azul.
Alguns levando a acidentes graves, como recente episódio com ciclista.
Crise das laranjas ameaça gerar novos embates em Brasília.
Investigações, neste caso, deveriam atender o Congresso, as assembleias legislativas e câmaras municipais.
Rapa geral nas laranjas podres.
Não convidem para a mesma mesa antigos aliados dos poderes Executivo e Legislativo.
E se convidarem, que sejam talheres de plástico.
Alguns parlamentares que aproveitaram a “barca” de Juninho da Padaria nas eleições de 2016 agora pulam fora.
Chefe do Executivo tenta virar o jogo e melhorar a relação com o eleitorado.
Se conseguir, aqueles que são tratados como “traidores” tentarão retornar ao ninho.
Difícil é entender quem foi eleito como sendo do Governo e hoje dando uma de oposição.
Tem quem fez parte da coligação vitoriosa e até mesmo dentro da própria legenda. E hoje nega.
Dormindo com o inimigo?
Ingratidão, arrependimento ou mais um exemplo de incoerência política?
Carnaval na Praça segue entre críticas e elogios.
Tem quem não aceite um local público cercado.
Outros consideram importante para garantir a segurança.
Pondero que o debate é importante, desde que não tenha segundas intenções.
Do tipo, falar em benefício próprio. Novos boquinhas elogiam e quem perdeu a “boca”, critica.
Dependendo de onde sai a crítica ou elogio, melhor dar uma de surdo e mudo.
Cuidado com quem sugere estar do lado do povo, na verdade quer estar no lugar do político. O corrupto!
Carnaval termina na terça-feira. Até lá, quem manda é o Rei Momo.
E em cidade sem a corte de Momo? Quem manda? O bobo da corte?
Governo Jair Bolsonaro precisa fugir das polêmicas para seguir nos trilhos.
Com credibilidade em alta, só falta desvincular de alguns aliados que pouco agregam e deixam o ambiente tenso.
Tem até quem faça parte da família.
E a polêmica do Hino Nacional segue dando ibope.
Ministério da Educação assume que pedido de filmagem foi exagero.
Recuou, mas não convenceu seus próprios cabos eleitorais.
No Brasil de hoje, pior que o terceiro turno e o fake news.
Sobre filmar alunos nas escolas, bom lembrar que 30% dos estabelecimentos de ensino fundamental do País não possuem internet.
Ponto final sobre o tema é lembrar que nos jogos de futebol o hino é obrigatório e a maioria dos atletas não sabe a letra.
Número de mortos identificados em Brumadinho-MG passa dos 180. E mais de 120 permanecem desaparecidos.
Em meio à dor e tragédia, Justiça manda soltar alguns dos denunciados.
Chega a ser indiferente, pois os verdadeiros culpados sequer são ameaçados de prisão.
Vai ficar assim, no máximo com algum prejuízo financeiro aos envolvidos.
Nada que não se recupere ao longo dos próximos anos.
Aos familiares, a dor pela perda de pais e filhos.
Viva a impunidade nas terras descobertas por Cabral!
Lei de Acesso à Informação mostra que no ano passado 963 vítimas de estupro na Capital do Estado tinham no máximo 11 anos.
Isso entre aqueles que registraram as ocorrências. Realidade seria ainda pior.
Entre 12 e 17 anos, foram 547 as vítimas.
Lamentável o cenário, que foi registrado na cidade mais desenvolvida do País.
Preocupante pensar no índice em outras localidades menos desenvolvidas.
Dengue já conta com três mortes confirmadas em Araraquara.
Preocupação chega a outras localidades próximas.
Mas nem tudo é notícia ruim. O Brasil teve uma redução de 13% no número de mortes violentas em 2018.
Mesmo em queda, o número de vítimas ainda é alto. São 25 mortos a cada 100 mil habitantes.
Clima de intolerância chega às marchinhas de Carnaval. Algumas acabam censuradas pelos “novos tempos”.
Pelos mais variados motivos, fica ruim relembrar algumas das tradicionais marchas do Carnaval
“Vou beijar-te agora, Não me leve a mal, Hoje é carnaval”, nem pensar, pode ser assédio.
“O teu cabelo não nega, mulata, Porque és mulata na cor”, nos remete ao bulling.
“Olha a cabeleira do Zezé, Será que ele é? Será que ele é?”, passa por homofobia.
“Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito, Se não der, pau vai comer!”, incentivo à violência.
“Bota camisinha, Bota, meu amor, Que hoje tá chovendo, Não vai fazer calor”, considerado assédio sexual.
“Se a polícia por isso me prender e na última hora me soltar, eu pego a saca, saca, saca-rolha e bebo até me afogar, deixa as águas rolar”.
Neste último caso, acabariam por considerar um incentivo à direção perigosa.
Por estas e outras que o mundo está cada vez mais chato.
Não se incentiva a violência, mas cuidado, daqui a pouco os pais não poderão beijar os filhos na hora de dormir.
Apesar da crise na Venezuela, Consulado-Geral do Brasil, em Caracas, diz que maioria dos brasileiros não quer deixar aquele País.
Vai entender!
Governo municipal investe nos dois últimos anos de mandato para “virar” quadro de aprovação.
Onda de serviços prestados no município mostra que Executivo não quer jogar toalha.
Vai do tempo responder até onde pode se obter bons resultados.
Oposição entra em processo de aquecimento, mas também não contagia o eleitorado.
Do tipo, o cenário está aberto.
Até para negociação entre antigos adversários.
Terceira via passa por sucesso do Governo Federal.
Supermercados apostam em promoções nos preços das bebidas para esquentar o Carnaval.
Proposta passa por “venda casada”. O consumidor vai atrás da bebida e acaba levando a carne.
Após o Carnaval, Governo Federal anuncia site com simulação de cálculos da aposentadoria no ritmo da reforma da Previdência.
Ideia é acalmar o trabalhador, mas dependendo da simulação, pode ser um “tiro no pé”.
Por enquanto é aguardar.
Números apontam para expectativa de vida do brasileiro em torno de 76 anos, em média.
Se levarmos em conta que o ciclo de formação universitária, em média, se completa aos 25 anos, somados 40 de contribuição, teremos 65 anos.
A grosso modo, serão de 10 a 11 anos para curtir a aposentadoria.
Precisa ver em que estado vai chegar a ossada do ser humano.
Isto para o trabalhador que atinge a graduação. Quanto antes deixa a escola, mais trabalho.
Sem ironia na dúvida, apenas como curiosidade. No caso do(a) transexual, se encaixa entre 62 ou 65 anos para pedir a aposentadoria?
Se beber, não dirija e nem tente ficar teclando nas redes sociais.
Sobre internet, gostaria de saber que chás que as pessoas andam tomando.
Fazer campanha antes do tempo pode levar ao suicídio eleitoral.
Ainda mais quando razão e emoção não se entendem.
Se está ruim hoje, não reclame, pode ficar ainda pior.
Na dúvida entre o trio elétrico e o bloco de carnaval. Acho melhor optar pela pipoca, breja e o sofá de casa.
Bom domingo a todos.
O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
Salmos 101:7
Entre os prós e contras, o Carnaval segue como o maior evento cultural do País. É a maior festa popular do planeta e segue viva nestas terras descobertas por Cabral, embora esteja em eterno confronto com o que tratam de prioridades do Poder Público. O Carnaval não pode ser bancado pelo dinheiro do contribuinte, mas como festa do povo, precisa ter respaldo com infraestrutura e segurança, entre outros.
Não é o fim do mundo como afirmam os críticos, nem tanto tem o poder de fazer esquecer os problemas do dia a dia. Sabendo usar, não vai faltar! Viva o Carnaval, com moderação, pois quarta-feira voltamos à realidade, aliás, dura realidade. O abuso pode sair caro. Burrice desperdiçar a vida. E para quem não curte ou compartilha, calma, são apenas quatro dias e são várias as alternativas. Uma delas, cuidar da própria vida e ser feliz.