O ano começou de forma tensa. O ataque dos Estados Unidos, que resultou na morte, no Iraque, de um militar do Irã, o general Qassem Soleimani, ganhou os holofotes do planeta. Preocupação gira em torno de um conflito violento entre as duas nações. Em busca de se evitar maiores embates, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou se justificar. Trump relata que Soleimani tem contra si denúncias de várias mortes e atos violentos frente a milhares de americanos. Por aqui, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro evita discursos polêmicos. Assim mesmo, não deixou de dar seus “pitacos”. Para Bolsonaro, o Governo brasileiro não deve se manifestar por não contar com o poder bélico dos Estados Unidos. Enfim, o ano tem início de forma turbulenta com ameaças que podem se estender ao longo de 2020, principalmente quando envolve terrorismo e intolerância. A notícia, para nós, brasileiros, dá sinal de distância, mas deve ser tratada com preocupação. Embora estejamos longe do cenário de uma guerra, hoje o que acompanhamos no Brasil são desencontros violentos e ameaças que podem desencadear conflitos. Nada que se compare ao que vive hoje o embate EUA e Irã, mas que também preocupa. Que o episódio no Iraque não tenha proporções ainda maiores para o mundo, da mesma forma que o dia a dia de hoje em território tupiniquim ganhe sensibilidade e maior respeito. O ano é novo, mas as notícias sugerem ser reprisadas. Que venha o 2020, de paz e tranquilidade para um mundo melhor. São expectativas por dias melhores, onde o homem tem o papel de respeitar o próximo e cobrar por este respeito. E se o pensamento for em comum, a chance de sucesso é sempre maior.
CURTINHAS
Pelo menos entre a classe média, o 2019 não deixará saudades.
Aliás, difícil encontrar entre os “pobres mortais” quem muito comemorou em relação ao ano que se findou.
Conclusão é que o 2020 precisa ser muito melhor.
E para a grande maioria, cenário aponta para um ano de crescimento.
Tipo, pior que está, não pode ficar.
E a confiança ganha apoio dos setores do comércio, indústria e financeiro.
Poucos são os que apostam em algo pior que o ano passado.
Sobre passagem de ano, teve quem se incomodou com os desejos de “saúde, que o resto a gente conquista”.
Saúde, sempre, mas dinheiro no bolso não faz mal a ninguém.
Nada do tipo para “dar ou vender”, mas deixar as contas em dia já ajuda, e muito.
Passagem do ano que, assim como esperado, teve o tema fogos de artifícios, com estampidos, como principal pauta.
Animais domésticos, crianças, idosos e doentes foram os maiores prejudicados.
Fruto da incompetência do Poder Público e daqueles que não pensam no coletivo, apenas no individual.
O Poder Público, por criar e sancionar lei que proíbe e, ao mesmo tempo, ser incompetente para colocar em prática.
Tema que passa pela dependência financeira?
E não fica apenas por conta do Poder Executivo.
Quem cria a lei, como a Câmara Municipal, precisa acompanhar e cobrar a execução.
Fácil criar e querer propaganda.
Bem a cara do parlamentar brasileiro.
A cereja do bolo fica por conta do cidadão, que não respeita o próximo.
Quanto menor a educação de um povo, maior sua capacidade de estimular a estupidez.
O que dizer então dos idiotas que utilizam as motos e seus escapamentos para festejar.
Sensibilidade de um elefante no corredor de uma loja de porcelana.
Aproximadamente um a cada dez motoristas que passou pelo exame do bafômetro em São Paulo, acabou autuado.
Índice elevado e que comprova a falta de comprometimento com o próximo.
E até mesmo com a vida.
Bebida e volante não combinam.
Pior fica por conta de quem critica a utilização do bafômetro.
E ainda produzem ataques que acabam curtidos e compartilhados nas redes sociais.
E quando acontecem as mortes, lamentam.
Exemplo vem de Itatiba, onde homem bêbado provoca acidente em que bebê de nove meses perdeu a vida.
Evitar a tragédia, no caso, seria a melhor opção.
Crise financeira chega aos desejos de “boas festas”.
Contra o popular não tenho dinheiro, apenas cartão, teve quem carregou a “maquininha”.
O que é pior? A decoração natalina de baixa qualidade ou o vândalo que destrói o bem público?
Exemplo de penalidade que deveria refletir no bolso do cidadão. Só assim para entender o recado.
Quinta-feira, pós-feriado de réveillon, teve cara de segunda-feira. Só a dor de cabeça que foi maior.
Muita gente acompanhando o sorteio da Mega Sena da Virada com fé em dias melhores.
Sorteados os números e a “abóbora” voltou a substituir a carruagem. Triste retorno à realidade.
Pior ficou por conta de ouvir as gozações de quem não fez a fezinha e economizou uns trocados.
Laudo do médico perito relativo à morte de Gugu Liberato aponta para a data de 21 de novembro.
Nada demais, se o anúncio oficial da morte não tivesse ocorrido no dia 22.
No Brasil, quem anunciou a morte no dia 21 foi tratado como mentiroso.
A Polícia Civil de São Carlos confirma que o incêndio que destruiu a estátua da loja Havan, na terça-feira (31), foi criminoso.
Não acredito que existiam dúvidas sobre o ato criminoso.
Mais um capítulo da intolerância que tomou conta do País.
E que deve ficar maior ao longo do ano e com a proximidade das eleições.
Se Natal e Ano Novo estiveram em alta em relação ao consumo de bebidas, como devemos esperar o Reinado de Momo?
Pela quantidade de feriados em 2020, empresários e comerciantes ligam o sinal de alerta.
Já tem gente apostando que mudança de ramo pode ser a solução.
Sobre feriado, pessoal fica na torcida pela chegada e reclama depois dos gastos.
Vai entender!
Nova iluminação do Jardim Público não evita antigos problemas sociais. Uma pena.
O justo come até ficar satisfeito, mas o ventre dos ímpios passará necessidade. Provérbios 13:25
Boa semana!
Como já era esperado, depois de um pico no final de 2019, o preço da carne vermelha registrou queda nos últimos dias. Segundo o Ministério da Agricultura, a redução no preço da arroba do boi girou em torno de 15% no final de dezembro. Mas, assim como no caso do combustível, a demora existe para o impacto no bolso do consumidor, onde a queda é sempre mais lenta. Para a alegria dos foliões, para o Carnaval a previsão fica por valores menores que os praticados nos festejos do final de ano. Embora a queda no valor da arroba seja comemorada pelo Governo Federal, projeção de empresários é que o índice não atinja os 28,5% de aumento anterior. Em resumo, o consumidor não terá o produto nas prateleiras nos valores obtidos antes do processo de reajuste. O mercado exterior segue atraindo o produtor nacional. E nestas horas, fica difícil para o real do brasileiro fazer frente. Enquanto o preço é alto, porco e frango são boas opções.
MEGA SENA:
Todo mundo ficou de olho no prêmio milionário da Mega Sena da Virada, que chegou a R$ 304,2 milhões e foi dividido por quatro apostas.
RECORDE:
O que poucos se ligaram é que, além do prêmio recorde, o valor arrecadado chegou ao volume de R$ 1.028.882.101,50. Ou seja, a grande parte ficou com o Governo
JOGOS:
Com números elevados, fica a dúvida: por que não se legalizar os “jogos de azar”, como o “jogo do bicho”, onde, além de tirar da clandestinidade, ainda poderia aumentar a arrecadação da União? Ganho para os setores vistos como de prioridade. Quem souber, que responda.
IPVA:
Início de ano tenso para o contribuinte brasileiro. Os motoristas que possuem veículos com placas de final 0 e 9 registrados no estado de São Paulo têm até o dia 9 de janeiro para realizar o pagamento da primeira parcela do IPVA.
VEÍCULOS:
O valor já pode ser consultado nos terminais de autoatendimento das agências bancárias e pelo site da Secretaria da Fazenda, entre outros. Quem gastou em excesso no feriadão terá dores de cabeça.
JANEIRO:
Quem estiver bem “das pernas” poderá pagar à vista, com desconto de 3%, agora, em janeiro, ou parcelado, em três vezes. Só não pode perder o prazo e ter de arcar com os juros nada agradáveis.
Quando um ano termina e outro tem início, a lembrança é a mesma para os brasileiros. No dia 31 de dezembro, na passagem do ano, a queima de fogos é marcante, principalmente nos grandes centros e regiões turísticas, como o Rio de Janeiro. A bela festa de cores à noite acelera o sonho para dias melhores. Por outro lado, nas primeiras horas do ano novo, com a luz do dia, sai de cena o glamour noturno para dar espaço a uma imensa mancha de falta de respeito e cidadania. O que era alegria acaba substituído pelo cinza do lixo, fruto dos festejos do réveillon. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, por exemplo, foram recolhidas 46 toneladas de resíduos. E não são apenas os grandes centros. Localidades menores, como Ponta Negra, em Manaus (foto), também teve trabalho de limpeza na festa da virada. Um pouco de boa vontade e o serviço de homens e mulheres seria facilitado.
CURTAS
A Federação do Comércio de São Paulo calcula em R$ 11,8 bilhões o prejuízo do varejo nacional com os feriados e datas que poderão ser emendada ao longo de 2020. Serão 12 feriados nacionais, além dos estaduais e municipais. Entre os nacionais, dez poderão ser emendados com o sábado e domingo. Três deles cairão em uma segunda-feira. Bom para o turismo, mas outros setores serão prejudicados. É o jogo da balança financeira.
Pelo menos nas rodovias federais, o feriado de Ano Novo foi menos violento que o da passagem de 2018 para 2019. Assim mesmo foram dezenas de mortes que poderiam ser evitadas. Entre 28 de dezembro e 1º de janeiro, foram registrados 70 óbitos e a quantidade de 863 acidentes. Em período idêntico, há um ano, foram 75 mortes e 914 acidentes. E, mais uma vez, a combinação bebida e volante teve culpa no cenário.
Em relação ao período atual, chama a atenção o fato da violência nas rodovias federais ter sido maior no feriado de Natal que o Ano Novo. Durante o período natalino, foram 97 mortes e 1.134 acidentes. Também no Natal, o número de motoristas que foram autuados por estarem bêbados superou a passagem de ano. Pelo visto, o “bom velhinho” não conseguiu barrar a sede do pessoal.
Ano novo e o salário mínimo vem de cara nova. O valor mínimo para o trabalhador em 2020 será de R$ 1.039,00. O montante está longe de garantir dias de tranquilidade para o trabalhador, mas dentro do padrão Brasil, com milhões de desempregados, não dá para abrir mão. O novo salário não contempla um ganho real e pode ter nova forma de cálculo para o 2021. Quem decide é o Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segue o braço de ferro do Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal em relação ao DPVAT. Na última terça-feira, dia 31, o presidente do STF suspendeu nova decisão do Presidente Jair Bolsonaro, que reduzia os valores do seguro. Antes, o STF já tinha intervido em decisão que colocava um fim na cobrança. É o conflito dos poderes com reflexos no bolso do trabalhador, sempre o maior prejudicado. Bolsonaro já recorreu.
Os dois principais grupos políticos da cidade vivem momentos de tensão interna. Em nenhum dos lados existe um consenso em torno de um único nome para outubro. Pior, previsão é que tem muita gente para pouca vaga. E o clima pode ficar ainda pior. Já tem quem fale em uma terceira via com os descontentes dos dois grupos. Mas daí seria muito para a cabeça do pobre eleitor.