O 2020 tem início neste 1º de janeiro e, como em toda virada de ano, cresce a expectativa por dias melhores. Mas o que contamos como algo de melhor? O que fazemos para melhorar? Ficar na torcida, como em uma partida de futebol ou jogo de loteria, não sugere ser a melhor opção. É preciso mais. Avançar e ousar. Ter atitudes e, principalmente, com respeito ao próximo. Não se pode subir os degraus da vida pisando nos demais. Para um País onde se cobra de autoridades e homens públicos, sem que exemplos sejam dados, é preciso mudar. Direitos e deveres valem para todos. De que adianta apontar os erros de um político corrupto, se não respeita o próximo? E são vários os exemplos, alguns simples, como estacionar em vagas de idosos ou simplesmente furar uma fila. Mudar é difícil, mas é preciso. No caso do político corrupto, é preciso entender que este só chega ao poder com o voto do eleitor. Voto consciente inibe a corrupção. Pesquisar os nomes é fundamental. Não troque o voto por brindes e outros. O Brasil é um “país continente”, grande no tamanho e no coração do seu povo. Não se pode dividir o território no nosso contra o deles. Somos uma só nação. A intolerância em aceitar a opção que não seja a sua, assusta. Mais diálogo e compreensão, menos violência e ódio. Corrija com informações certas, não compartilhe de mentiras. Assim, o ano será realmente novo. De outra forma, será mais do mesmo e iremos esperar novamente por um “ano novo”.
CURTINHAS
Um novo ano que se inicia. E o que você fez no que se findou?
Muitos sentaram em frente ao computador e teclaram contra ou a favor dos políticos.
E destes, vários pagos pelo dinheiro público.
Nas redes sociais, criticar é uma forma de se passar o dia rapidamente.
Principalmente quando não se tem nada para fazer.
Difícil saber como alguns sobrevivem financeiramente.
Outros já estão pensando no futuro, tipo as eleições de outubro.
Que para o 2020 sigam nas críticas, mas as construtivas.
Precisamos de mais diálogo e menos intolerância.
E, no caso da política, menos corrupção e mais trabalho.
Sobre a capacidade do político, esta passa pela qualidade do voto do eleitor.
Quem elege um mau administrador tem que carregar o peso da culpa.
Daí a necessidade do voto consciente, sem a troca de favores.
Volto a repetir, tecle o número do candidato e confirma.
E não insistam em digitar o número e dar descarga.
Qual a razão de carne, cerveja e combustível sempre serem reajustados em período de férias?
Foge da relação oferta e procura.
Correto seria quanto maior a procura, mais venda e menor o preço.
Críticas à decoração de Natal em Rio Claro colocam em xeque o espírito natalino.
Conquistaram espaço na mídia nacional os “memes” locais.
Certo ou errado, foi a imagem do município que perdeu.
Intolerância e fake news, dois exemplos para serem abandonados no ano que acabou.
Mentiras que, no caso, quando curtidas e compartilhadas, ganham efeitos de verdade.
Pobre ilusão para quem se apoia na intolerância para gerar ataques.
Entre as cores para a passagem do ano, o vermelho perdeu espaço.
Onde o ódio impera, o amor fica em segundo plano.
Não são as cores que definem o ano, mas se o branco é de paz, que assim seja.
Gás de cozinha sobe e tem reflexos na gastronomia de fim de ano.
Quanto maior o tempo de forno, maior o gasto no bolso do consumidor.
Som alto, queima de fogos e escapamentos alterados medem a racionalidade do ser humano.
Nem todos os beneficiados pelo “saidão de Natal” retornaram aos presídios.
Um prêmio aos criminosos, que é abonado pelos políticos.
Alguns tão criminosos quanto os beneficiados.
Entre os milagres brasileiros, nada que se explique falta de dinheiro e praias lotadas.
O que falta para colocar as contas em dia, sobra para pedágios, “brejas” e outros bebes e comes.
Se o político não cumpre as promessas em campanha, imagine aquelas de fim de ano?
Fim de ano que deve ser de panetones fartos para os eleitores dependentes.
Não troque seu voto pela fruta cristalizada.
Ministro Sergio Moro sobrevive às críticas direcionadas ao Governo Federal.
Dizem que tem criado certo ciúmes entre os aliados.
Inclusive naqueles muito próximos do Palácio do Planalto.
Mas ainda longe de abalar a relação entre o Ministro da Justiça e o Presidente da República.
Já no lado da esquerda, silêncio de Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias tem levantado interrogação.
Nas eleições de outubro, Rio Claro pode contar com um número recorde de candidatos.
Nada que interfira na qualidade dos concorrentes.
Tem quem aposte, inclusive, na queda.
Sou do tipo que aposta no “mais do mesmo”.
Adote uma praça em Rio Claro sugere melhorias e sucesso.
Pena que o projeto não possa ser estendido a outros setores.
Final de ano e, como sempre, chance de redução no estoque de sangue nos hospitais.
Para quem pode e gosta de colaborar, uma ótima sugestão. Mas se beber, nada de doar sangue.
Virou o ano, mudam as contas. Hora de IPVA e gastos escolares.
Se sobrar algo da viagem à praia, já tem destino certo. Ou seria duvidoso?
Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; Provérbios 3:13
Feliz Ano Novo!
No dia 4 de outubro de 2020, acontece o primeiro turno das eleições para escolha de prefeitos e vereadores. Para as cidades com direito ao segundo turno, nova votação acontece no dia 25. De olho neste cenário, o calendário eleitoral merece a atenção de quem pensa ter o nome nas urnas. A partir de 5 de março, os vereadores podem se transferir de partidos, utilizando a “justa causa” e sem riscos de perderem mandatos. As convenções que irão definir os nomes têm início em 20 de julho. A partir desta data, saem de cena os especuladores para que sejam conhecidos os candidatos. É quando separam “homens de crianças”. No caso de Rio Claro, se hoje temos algumas dezenas de nomes na prateleira, chegaremos a número menor e real. E que atendam à necessidade de eleitores e município. Competência é um bom critério para a escolha.
FIM DE ANO:
Com o fim das comemorações de Natal e Ano Novo se aguarda o fechamento do balanço no que se refere aos acidentes em rodovias. Muitos dos que saíram para festejar, acabam por não retornar.
DPVAT:
Depois da polêmica que girou em torno do fim do DPVAT ou seguro obrigatório, os valores para 2020 foram anunciados. E houve uma grande redução. Mais de 67% no caso dos carros.
VEÍCULOS:
Embora a notícia seja positiva, o que se questiona é o pagamento de IPVA e o DPVAT, além dos pedágios. Redundante.
FOGOS:
Polêmica de final de ano passa pela soltura de fogos de artifício com estampidos. Alguns municípios têm tomado posicionamentos contrários à utilização, principalmente por causa de animais domésticos e crianças.
RIO CLARO:
Por aqui, o tema também ganha força, principalmente com discussões nas redes sociais. Lei existe, está sancionada, mas existem dúvidas. A consciência pode pesar neste caso, mesmo em meio a indefinições. Basta querer.
MEGASENA:
Se você acordou milionário, siga em direção ao aeroporto.
No primeiro ano de mandato do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o registro de armas de fogo no país cresceu 23,5% em relação a 2018. Isto com dados verificados pela Polícia Federal até o mês de novembro. Ou seja, com possibilidades de ganhar novos números com os registros de dezembro. São dados divulgados pelo jornal “O Globo” e que apontam para 44.181 armas de fogo ou aproximadamente 133 registros por dia. Favorecer o acesso rápido do cidadão às armas de fogo foi tema de campanha de Bolsonaro. No atual Governo, a validade dos registros das armas passou de 5 para 10 anos, entre outros benefícios. Armar o cidadão sempre rendeu discussões. Entre prós e contras, a certeza de que a arma pode equilibrar a disputa entre mocinhos e bandidos. O problema fica pela falta de bom senso no uso.
CURTAS
O fim das coligações para as disputas dos cargos do executivo sugere ser a única saída para tanta corrupção na política. A união de partidos e a obrigatoriedade de responder a este apoio com cargos tem sido péssimo exemplo. Hoje, o político se vende ao diabo para vencer e depois quem paga é o dinheiro público.
Na corrida eleitoral, um candidato consegue unir várias legendas que não se interessam pela ideologia, mas pelo retorno que podem obter. São pastas e outras boquinhas que acabam sendo divididas entre os aliados e sem nenhum critério. A qualidade fica de fora e, no final, sai derrotado quem responde pela administração e, principalmente, o cidadão comum.
Governo Federal se organiza para coibir a comercialização de produtos falsificados e ilegais pela internet. E quer a participação dos empresários na adequação. No caso, os maiores interessados. Proposta é de se evitar que produtos piratas cheguem ao consumidor. Embora os preços sejam interessantes, o efeito na cadeia de produção é mínimo. Não gera empregos e impostos recolhidos.
E a proposta tende a ser estendida ao comércio de rua. Em que pese o direito ao trabalho deva ser respeitado, é importante lembrar que o empresário que segue regras tem deveres a cumprir. O que não afeta o comércio ilegal. Exigir os deveres é a alternativa no caso. Quando a concorrência é justa, todos podem sair ganhando, inclusive o consumidor final, que terá mais opções.
Ano novo que se inicia e cresce a expectativa em torno da composição da “Aliança Pelo Brasil”, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. Pelo site, entusiastas do Governo Federal podem se inscrever. A legenda pretende recolher as 492 mil assinaturas necessárias para formação até o dia 7 de março, de olho nas eleições de outubro. Inscrição pelo site aliancapelobrasil.
Não são apenas Executivo e Legislativo que andam mal avaliados pelo brasileiro. No Judiciário, o cenário não é melhor. Segundo pesquisa do Datafolha, o STF tem apenas 19% de aprovação, contra 39% que não recomendam a atuação dos ministros. Outros 38% consideram regular e 4% não avaliaram. Sem novidades, quando tem ministro nacionalmente conhecido por dar liberdade a quem não presta.