Um pedido de vista, na terça-feira, dia 26, adiou para o próximo 3 de dezembro a sequência do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que analisa a validade de assinaturas eletrônicas para a criação de um partido político. A possível aprovação ou não, terá interferência direta na composição da “Aliança pelo Brasil”, nova legenda que teria o Presidente da República, Jair Bolsonaro, no comando.
Bolsonaro, que deixou o PSL e afirmou que uma nova sigla, em condições de participar das eleições de outubro do próximo ano, só será viável com a coleta de assinaturas eletrônicas. De outra forma, ficaria para 2022 a estreia nas urnas da legenda. Para a criação do partido são necessárias 500 mil assinaturas e o prazo é considerado apertado para se tornar viável de olho no próximo ano.
A Aliança pelo Brasil, que terá como número o 38, foi lançada no dia 21 de novembro. Assim como a Aliança, outros partidos têm enfrentado o processo de criação. A dificuldade com que as futuras legendas têm encarado o trâmite judicial deixa pessimistas aliados de Bolsonaro. Outros partidos, com processos bem mais avançados, ainda não saíram do papel. E acelerar (fura-fila?) sugere ser tarefa complicada, até mesmo para o “mito”.
Assim mesmo, os futuros diretórios estaduais e municipais buscam nomes para suas fileiras. Se houver sucesso na proposta, os grandes centros devem ter candidatos já nas próximas eleições. Pelo menos por enquanto, expectativa é que a Aliança pelo Brasil se torne realidade para 2022. O processo está nas mãos do TSE, que se mantiver o tratamento dado às demais legendas, não deverá facilitar. Aliança de Bolsonaro pode demorar um pouco mais para se tornar realidade.
CURTINHAS
Leitor da coluna indaga. Seriam todos os políticos iguais e corruptos?
Respondo que não. Nem iguais e muito menos todos corruptos.
Podem até ser minoria, mas existem, sim, políticos que levam a sério a profissão.
Do tipo, existe político que rouba e faz, rouba e não faz, não rouba e não faz e não rouba e faz.
Tem que lapidar muito para chegar ao voto consciente.
O voto ideal é aquele que garante retorno, sem pedir algo em troca.
Já aquele trocado por coxinha, bola de futebol ou panetone, propicia quatro anos de lamentações.
O time de maior torcida no mundo, o Flamengo, fez uma festa digna para comemorar os títulos da Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Pena que não dá para controlar a multidão e, para variar, a festa terminou em confusão.
Não podia ser perfeito, não seria futebol e muito menos Brasil.
Nada que tire o brilho das conquistas.
Nem mesmo o desprezo com que Gabigol tratou os adversários e a torcida do River manchou a conquista.
Aliás, o artilheiro do Brasileirão ainda precisa aprender muito na carreira.
Deveria seguir exemplo de ídolos que brilharam dentro e fora dos gramados, como Zico.
Gabigol tem talento e merece aplausos pelo futebol, pena que a cabeça não tem o rendimento das pernas.
Nas eleições do próximo ano, nada de coligação para a disputa no Legislativo.
Na briga pelo voto, quem hoje dá tapinhas nas costas, em breve poderá trocar por empurrões.
Coligação apenas para o cargo de prefeito.
Nestas horas, a quantidade rende votos, mas desqualifica o material humano.
Quanto maior a coligação, maior a dependência em relação à “teta” do Poder Público.
Sobre mamar no dinheiro público, aumentam as expectativas em torno da reforma Administrativa.
Até onde irão reduzir os cargos?
Reforma Administrativa é cortar da carne entre os boquinhas.
E quem perder o cargo, pula para o lado da oposição.
Quem sabe não recupera na próxima eleição?
Crise de fim de ano faz subir o dólar e o preço da carne.
Nestas horas, quem é pobre ri à toa.
Sobre as carnes, chineses estão desfalcando a mesa dos brasileiros. Para alegria dos pecuaristas.
Gleisi Hoffman foi reeleita para a presidência do Partido dos Trabalhadores.
Em resumo, Luiz Inácio Lula da Silva segue dando as cartas.
No discurso de posse, Gleisi prometeu o partido engajado frente ao que chama de retrocesso.
A presidente do PT fala em ala progressista para as próximas eleições.
Progressista que é tema de frente partidária em Rio Claro, sem a presença do PT.
Jair Bolsonaro encaminha ao Congresso projeto de lei que permite a Garantia da Lei e da Ordem para casos de reintegração de posse.
Através da “GLO”, o Governo Federal poderá utilizar das Forças Armadas frente invasores de propriedades rurais.
Mesmo com o projeto possibilitando a ação da União, em questão dos estados, Bolsonaro pretende tratar previamente com os governadores.
Mas não vai amenizar para reintegrar as propriedades.
Ações do MST pelo País sugere estar com os dias contados.
Nesta linha, proposta deve ter o apoio de congressistas e eleitores.
Chamado “Grupo dos 12”, que tem votado com o Executivo, causa críticas da oposição.
É a dança das cadeiras na política, onde quem tem voto comemora, quem não tem, faz barulho.
Sobre barulho, tem “paladino da justiça”, na política local, que é mais fake que nota de R$ 3,00.
E dizem que ainda dá maus exemplos no trânsito.
Entre aliados do Governo Municipal, quanto mais próximos, mais fotos em releases.
Composições de frentes partidárias para 2020 podem sofrer mudanças.
Previsão de rachas em breve. Tanto entre oposição, como situação.
E podemos ter muitas novidades.
Na Saúde, tanto no público como no privado, reclamação única fica por conta no atraso das consultas. Espera tem sido grande.
Atrasa o paciente para ver se a paciência é a mesma!
Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Provérbios 27:5 – Até domingo.
Promessa de campanha eleitoral em 2016, o fim da taxa de iluminação está próximo de se tornar realidade. Deu entrada na sessão ordinária da última segunda-feira (25), na Câmara Municipal, Projeto de Lei Complementar que extingue a Contribuição criada em 2014. A proposta tem a assinatura de 12 vereadores, aqueles que têm votado ao lado do prefeito Juninho da Padaria, e chega próximo ao último ano de mandato.
Em clima eleitoral, oposição bate na tecla de que se aproveitam do tema de olho nos resultados das urnas. Para quem administra, é promessa cumprida. Da sua parte, o contribuinte e eleitor espera pela aprovação e o fim de novidades, onde o alvo principal fica por conta do bolso de quem está do lado mais frágil da corda.
GASTRONOMIA:
Embora apontado como sucesso pelo Governo Municipal, a 5ª edição do Festival Gastronômico da Serra do Itaqueri abre oportunidade para que próximos eventos sejam realizados em áreas fechadas.
CHUVA:
Quem compareceu aprovou, mas a chuva no final de semana e o local aberto não “casaram.” Público poderia, no mínimo, ter sido maior.
CARNE:
Maior exportador global de carne bovina, o Brasil pode recorrer ao exterior para repor falta no mercado. China avança no consumo e os preços disparam. Ganha quem vende, perde o consumidor.
URNAS:
Prosseguem até sexta-feira, dia 29, os testes para burlar o sistema das urnas eletrônicas a serem utilizadas nas eleições do próximo ano. Hora de analisar possíveis vulnerabilidades e derrubar a síndrome da desconfiança do eleitor brasileiro.
DINHEIRO:
Pagamento do 13º salário para funcionários da ativa e aposentados aquece o final do ano. Chance de pagar dívidas e reabrir novas.
MELHOR IDADE?
No caso dos aposentados e pensionistas, a segunda parcela prossegue até o dia 6 de dezembro.Vem junto com o benefício de outubro. Pena que a maioria vai para medicamentos.
Fim de conversa em relação à abertura de trecho do Jardim Público central para o trânsito de veículos. A proposta, que vinha sendo analisada pelo município, através do Executivo, possibilitaria a abertura da Avenida 1, entre as ruas 3 e 4. Mas não vingou.
A informação veio durante a semana, através do prefeito Juninho da Padaria, que assistia como uma oportunidade de revitalização do local. Assim que o tema veio a público, gerou discussão e polêmica. Houve posicionamento contrário, que acabou tendo sucesso. Vale a lembrança que aquele espaço, no século passado, fora utilizado como avenida.
O local será mantido com seu desenho atual. Sobre a revitalização, novos postes de iluminação começaram a ser instalados no Jardim Público. Além da melhora na iluminação, os novos postes, mais altos, deverão dificultar para ação de vândalos, o que é ótimo.
CURTAS
Black Friday é nesta sexta-feira. De um lado, o consumidor, com a grana curta, e em busca de uma boa oportunidade de investimento, e de outro, o comerciante, que busca reaquecer as vendas neste final de ano. Termômetro dos negócios vai medir a credibilidade de quem vende e o poder de compra do cidadão. Em período de vacas magras, quanto mais justa a balança, melhores serão os resultados.
Vai ficar para 2020 a definição em torno da prisão em segunda instância. Câmara e Senado Federal chegaram a um acordo e empurraram com a barriga a decisão para o próximo ano. Com a decisão do STF, que vinculou o início do cumprimento da pena ao chamado trânsito em julgado, ficou nas mãos dos congressistas a possibilidade de nova alteração. Na dúvida em relação ao futuro, tem parlamentar temendo pelo seu voto.
Notícia nada boa para quem ganha o famigerado salário mínimo. Diferente do que consta no Orçamento Geral da União para 2020, que previa um salário de R$ 1.039,00, o valor a ser praticado no próximo ano fica por conta de R$ 1.031,00, ou seja, uma redução de R$ 8,00. O Governo Federal encaminhou mensagem modificativa com o novo valor. A justificativa fica por conta da tendência de “queda na inflação”.
Cliente de agência próxima ao Jardim Público de Rio Claro reclamou à coluna sobre as dificuldades em utilizar o caixa eletrônico no período noturno. Segundo o reclamante, é complicado adentrar ao espaço dos caixas, na Rua 3 com a Avenida 1, devido aos moradores de rua que ficam próximos. “O grande número de pessoas e a forma como alguns interpelam, assusta, diz o reclamante, que evita determinados horários.
O triste episódio envolvendo o apresentador Gugu Liberato, que morreu após acidente doméstico nos EUA, coloca em discussão a forma como uma notícia é publicada. Neste caso, a corrida para ser o primeiro a divulgar o fato levou ao desencontro de informações e ao anúncio equivocado de morte antecipada. O caso de Gugu ganhou ênfase pela popularidade da vítima, mas outros coadjuvantes são reprisados diariamente.
Cada enxadada, uma minhoca”. Expressão da cultura popular que explica a prática pelos políticos que se lançam, de forma antecipada, como pré-candidatos nas eleições. Colocam o “nome na prateleira” e de forma rápida recebem a resposta do eleitor, com alto grau de rejeição. E quanto mais conhecido, maior o desconforto. Em tempo de intolerância de quem vota, quem é votado precisa saber a hora de entrar em cena.