O 2020 se aproxima e com ele a expectativa em torno das eleições municipais. O ano novo é logo ali, mas as eleições ainda se mostram distantes. Não aos olhos de interessados pelo poder, seja para manter, seja para reconquistar. Em Rio Claro, o atual prefeito Juninho da Padaria quer disputar a reeleição. E trava dentro do seu partido embate que coloca o ex-deputado Aldo Demarchi como concorrente. Jogo duro e que possibilita terceira via, através do presidente da Câmara Municipal, André Godoy. O DEM tenta seguir unido, mas não é simples a tarefa.
Do outro lado, aparece o que chamam de “progressistas”, que também se organiza. Gustavo Perissinoto, derrotado nas últimas eleições, sugere ser o nome mais próximo. Mas outros somam argumentos para postularem o cargo, como o ex-prefeito Du Altimari. Justiça Eleitoral pode fazer a diferença neste caso, mas o processo está aberto. O PSL, que “atropelou” na largada e lançou nomes com suposto apoio da família Bolsonaro, assiste agora o Presidente da República rachado com a legenda.
Queimou a largada e os nomes. No PSDB, dúvida gira em torno de sair sozinho ou em grupo. Ser vice pode não agradar ninho tucano. E somem o PT, que não pontuou cadeira no Legislativo em 2016 e pode não arriscar no Executivo em 2020. Quer deixar de ser coadjuvante e não tem pressa, mas é pressionado. Enfim, um cenário que, por ora, não agrada. É a velha política, sem novidades, sem graça e sem atrair o eleitor.
CURTINHAS
A “metralhadora” do presidente Jair Bolsonaro tem causado desconforto nos adversários.
E não falamos de armamento. É a língua de Bolsonaro que anda afiada e atirando para todos os lados.
Em alguns casos, “pega de raspão”, em outros, atinge em cheio.
E o alvo principal tem sido a Rede Globo de Televisão.
Prepotência do “quarto poder”, neste caso, pode custar caro.
E nas redes sociais o eleitorado de Bolsonaro tem garantido o apoio.
Pelo menos até o início da novela das 20 horas.
Daí acontece uma pequena pausa, que pode ser maior nos dias de futebol.
Neste clima, vale a lembrança que alimentar a intolerância não é uma medida inteligente.
Assistir funcionários da empresa agredidos verbalmente pelo fato de estarem exercendo suas funções é no mínimo estupidez.
Da mesma forma como fazer campanha contra quem patrocina a mídia não sugere algo inteligente.
Levado a ferro e fogo, uma empresa que perde nas vendas acaba por cortar funcionários, o que gera mais desemprego.
Matemática simples e dura.
Para quem não concorda, mudança de canal é a sugestão. Simples e eficiente.
Críticas, sem incentivo à violência, também ajuda neste cenário.
Saída para Bolsonaro passa pelas redes sociais.
Aliás, foi assim que obteve sucesso nas eleições do ano passado.
Novo culpado pelo petróleo vazado na costa do Nordeste é o navio mercante Boubolina, de bandeira grega.
Pelo menos por enquanto, venezuelanos deixam de ser alvo.
Torcedor agredido por facção de uniformizada tinha agredido antes outros torcedores.
Ou seja, não dá para separar vítima de agressor onde idiotice e violência prevalecem.
Quanto mais divulgam pesquisas e enquetes, mais clara a conclusão que o eleitor não quer nada do que colocam na “prateleira”.
E nem adianta fazer promoção com produto de prazo de validade vencido.
Pior que perder da rejeição é assistir que margem de erro é maior que a votação dos pseudos pré-candidatos.
Em resumo, falar de nomes para as eleições de 2020, hoje, é o mesmo que oferecer rodízio de churrasco a vegano.
Nas redes sociais, resultado de enquetes esbarra no conflito entre esquerda e direita.
Nestas horas, credibilidade cai por terra.
Tem parlamentar que tenta passar o papel de perseguido (a), mas não convence.
O choro nos remete às “lágrimas de crocodilo”.
Nomes sugeridos para a Prefeitura de Rio Claro trazem à lembrança filmes da “Sessão da Tarde”.
Todos viram, ninguém sente vontade de repetir.
Em partido com muitos caciques, quem manda é o “Chefe Toro Sentado”.
Governo prepara reforma administrativa com regras que irão atingir os futuros servidores.
Muitos benefícios deixaram de existir. Concursos também.
Proposta é deixar o público mais próximo do privado. E não confundam com a privada.
Principal mudança passa pelo fim da estabilidade.
Final de semana tem festa da mandioca e do milho em Rio Claro.
Oportunidade para conhecer o que proporciona a gastronomia dos alimentos.
E não é apenas a iluminação que anda em baixa no Jardim Público. Mau cheiro também preocupa.
Que as melhorias anunciadas sejam aceleradas.
De olho na sessão da Câmara, fica a dúvida: pior quem passa o tempo calado ou aquele que insiste falar o que não sabe?
Corte de árvores segue rendendo em Rio Claro. Se corta, reclamam. Se não cortam e acontece acidente, também.
Na dúvida, em breve irão decidir na moeda.
Palpiteiro de plantão, brasileiro sugere ter solução para todos os problemas. Só não aprende a votar direito.
Quanto maior a polêmica que envolve o Governo Federal, maior o silêncio em torno do ministro Sérgio Moro. Perceberam?
Doce no sabor, panetone chega às prateleiras com o preço salgado. E quando se trata de novidade, maior o preço a ser pago.
Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão. Provérbios 8:17 Boa Semana
O Governo de Jair Bolsonaro (foto) completou 300 dias ao longo da semana, com muito por comemorar, segundo o Palácio do Planalto. Depois da Reforma da Previdência passar no Congresso Nacional, a equipe econômica aposta suas fichas na reforma do pacto federativo. A medida, segundo Bolsonaro, vai garantir mais dinheiro para estados e municípios. E não dá para negar que se trata de um pacote ousado.
Entre os temas, a possibilidade de criar o “estado de emergência fiscal”, capaz de reduzir a jornada de trabalho e o salário do servidor. A nova regra precisa da aprovação do Congresso Nacional. Para conter gastos, União, estados e municípios podem ficar impedidos de dar reajuste, criar cargos ou realizar concursos. Uma forma de se apertar o cinto no setor público. Polêmica às vésperas de ano eleitoral.
RACHADINHA:
Avançam no país as denúncias e investigações sobre a “rachadinha” que envolve parlamentares e assessores. Em Rio Claro, tema é tratado como “rachid” e também pode levar à perda do cargo.
PRISÃO:
Vai ser retomado nesta quinta-feira, dia 7, no STF, o julgamento que define o momento de prisão de condenados, seja em segunda instância ou esgotados todos os recursos.
CADEIA:
Definição pode tirar o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva da prisão ou caminhar outros políticos menos famosos em cana.
ECONOMIA:
Depois da Reforma da Previdência, Governo Federal apresenta proposta que pode cortar jornada e salários dos servidores. Cidades com menos de 5 mil habitantes podem ser “engolidas” por outras maiores. Pacote ousado.
SEMIABERTO:
“Por bom comportamento e ausência de faltas disciplinares”, Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella, ganhou direito ao regime semiaberto. A pena de 30 anos, neste caso, foi para o espaço.
POLÍCIA:
“Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão…”
Fim de ano se aproximando, desemprego em alta e o brasileiro faz as contas para tentar fechar o 2019 longe do vermelho. Tarefa nada fácil e, nestas horas, a calculadora passa a ser um importante objeto de apoio. Definidas as prioridades, meta é fugir da inadimplência. Aluguel e plano de saúde são vistos como os primeiros compromissos a serem quitados. A “sobra” acaba direcionada para outros temas, como o cheque especial e o cartão de crédito, segundo dados do SPC/Brasil.
No caso do cartão, poucos quitam a fatura em dia. Neste cenário, o 13º salário é um atrativo, mas precisa ser bem utilizado. Chega junto com as compras de Natal e tem sempre aquele início de ano, com contas novas. No Brasil de hoje, quem é ruim de matemática tem dificuldades para sobreviver.
CURTAS
A crise política que envolve a direção nacional do PSL e o Presidente da República, Jair Bolsonaro, não é restrita à “ponta do iceberg”. O racha chega às “divisões de base”, ou seja, estados e municípios convivem hoje com os conflitos internos entre prós e contras ao Palácio do Planalto. E tudo leva a crer que o final não será dos mais tranquilos. Jogaram muita porcaria no ventilador.
Sobre o tema, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que as chances de deixar a legenda, hoje, ficam em torno de 80%. E para quem acredita que Bolsonaro possa se transferir de partido, discurso passa por criação de novo grupo. Em um país com mais de 30 siglas, Bolsonaro pretende criar mais uma. É muito partido para pouca ideologia política nestas terras de Cabral.
Diário Oficial do Município trouxe, no último dia 1º, decreto assinado pelo Prefeito Municipal João Teixeira Júnior, estabelecendo ponto facultativo nos dias 18 e 19 de novembro, véspera do feriado do Dia da Consciência Negra. Se levarmos em conta que o 15 de novembro também é feriado, serão seis dias com as repartições públicas fechadas. Tipo Carnaval fora de época.
Chama a atenção pelo fato do período combinar com o Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Tratada pelo Poder Público como de fundamental importância, a renegociação não terá atendimento durante o longo ponto facultativo. As renegociações das dívidas com a prefeitura devem ser feitas no Atende Fácil (quando aberto), que fica no Paço Municipal, das 8 às 16 horas.
Domingo, dia 3 de novembro, e muitos dos aparelhos celulares tiveram mudanças no relógio. Alteração automática no horário de verão, que este ano foi suspenso. O problema já havia ocorrido na semana de 19 e 20 de outubro. A falha era prevista, mas assustou muita gente. Para usuários de Android o fato deve se repetir até 16 de fevereiro, quando terminaria o cancelado horário de verão.
Com o salário mensal não cobrindo todas as contas, consumidor brasileiro trabalha de olho nas prioridades. Segundo pesquisa SPC Brasil, aluguel e planos de saúde saem na frente para o recebimento, enquanto o cartão de crédito quase sempre é pago com atraso. Para o azar do trabalhador, os juros do cartão, hoje, transformam qualquer dragão da inflação em gatinho manhoso.
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