Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado no último dia do mês de outubro pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e que analisa as contas de 2018 de 5.337 municípios, confirma um triste cenário nacional.
Quase 1,9 mil dos municípios brasileiros não conseguem arcar com os custos básicos da administração, excluído os gastos com os servidores. Em resumo, grande parte dos governos municipais atua com o saldo zero. Hoje, 57,4% dos municípios estão dentro do padrão crítico, enquanto 9,7% em situação difícil.
Por outro lado, 24,2% têm avaliação excelente e, 8,6%, boa. O índice negativo sugere que 3.068 localidades vivem na “seca”. São cidades que atuam no vermelho e acabam não tendo sucesso em atender prioridades, como Segurança, Educação e Saúde. Sobrevivem às custas de repasses dos estados e União.
Nesta situação, são registrados episódios de falta de produtos de primeira necessidade em escolas e postos de saúde, por exemplo. Pior cenário fica por conta de quase 1,9 mil cidades que sequer conseguem custear os gastos básicos. Arrecadam menos do que gastam. Ou seja, uma conta que não fecha. Um cenário preocupante e que vem sendo construído ao longo das administrações.
E rever o quadro não sugere ser tarefa simples. Hoje, o Poder Público está engessado no processo de enxugamento da máquina administrativa. E ainda priorizam contratações de comissionados e boquinhas para atender a demanda política. A saída passa pela mudança no velho estilo de se fazer política. “Ou fecham a torneira ou vai faltar água”.
CURTINHAS
Para quem sobreviveu ao Dia das Bruxas, agora chegou a vez do Finados.
Sobre a data, no Brasil, “a bruxa anda solta” e a comemoração vale pelo ano inteiro.
E comparando com a classe política tupiniquim, o Halloween é muito mais travessura que doces.
Doce, aliás, tem sido a vida dos corruptos.
Nos roteiros dos grandes filmes, o mordomo sempre esteve entre os prováveis criminosos.
Os tempos mudaram, e hoje é o “porteiro” que pode estar pagando o pato.
A TV Globo tem sido alvo nas redes sociais de ataques por parte do eleitorado.
Mas críticas ficam restritas à cobertura política.
Poucos são aqueles com coragem para abandonar as novelas e o futebol na “campeã de audiência”.
Ou seja, se for para boicotar, o correto seria para toda programação.
Tolerância zero ronda o território nacional.
Entre o certo e o errado, tem quem toma a decisão baseado na arma de fogo que carrega.
Deixam o diálogo de lado para atirar primeiro e analisar depois se a decisão tomada foi a correta.
Uma ação próxima do que representa o papel do bandido.
Estamos a menos de um mês da Black Friday e o brasileiro não se anima.
Passa pela falta de credibilidade de quem prefere a “black fraude”.
Sobre o tema, vale pesquisar e, de preferência, com muita antecedência.
E para quem não respeita o consumidor, redes sociais podem ser um ótimo termômetro de “fritura”.
O novo Governo Federal ainda não completou um ano e a discussão sobre as eleições de 2022 se amplia.
Falta de confiança sobre o futuro de Jair Bolsonaro?
Não para os eleitores do “mito”, que descartam riscos e já defendem a reeleição.
Como diz o próprio Presidente da República, antecipar o tema é sepultar a candidatura.
Hoje é dia de lembrar dos mortos e esquecer alguns daqueles que estão vivos.
Como dizem, se for para temer, que tema os vivos.
Já diz o provérbio: em “briga de cachorro grande, quem mete a mão acaba mordido”.
Dica é estourar pipoca e acompanhar à distância.
PSL nega expulsar Jair Bolsonaro, que pode apoiar candidatos do partido nas eleições de 2020.
Mas segue o racha entre a família Bolsonaro com antigos aliados.
E o eleitor, neste cenário, segue sem entender nada.
O resumo do embate passa por Jair Bolsonaro se tornando maior que o PSL.
Bolsonaro, que está de volta ao Brasil após 12 dias no Exterior. E tem muito trabalho pela frente.
Prioridade seria implantar uma lei do silêncio envolvendo seus filhos. Pregam discursos que chegam a lembrar uma ex-presidente da República.
Na Câmara Municipal de Rio Claro, segue o clima de disputa eleitoral.
O morde e assopra envolve oposição e aliados do prefeito Juninho da Padaria.
Alguns discursos são assustadores, para o bem ou para o mal do Executivo, em que arrisca falar do que não sabe.
Vai a dica, e gratuita: político para agredir verbalmente um adversário precisa, pelo menos, ser exemplo. Desenho?
De outra forma, não tem credibilidade.
Vereador em Leme teve mandato cassado por quebra de decoro parlamentar.
O vereador teria cometido crime de calúnia contra funcionário comissionado da prefeitura.
Se a moda pega, pode virar epidemia de cassação.
No Brasil de hoje, tem muito rato para pouco queijo.
Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão.
Provérbios 8:17
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP/foto) se desculpou pelos comentários que fez em relação a uma possível radicalização da esquerda no Brasil. O parlamentar, que chegou a sugerir um novo AI-5, recuou nas declarações. Declinou, mas não sem antes causar uma chuva de ataques e críticas que respingou no Palácio do Planalto.
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, desta vez não ficou ao lado do filho, ao qual arriscou chamar de sonhador. Mais uma vez, o “fogo amigo” acabou atropelando o Governo. Tem quem afirme que a crise política hoje passa pelo “terceiro turno”, quando a esquerda buscaria derrubar o Governo. Não é de se duvidar, mas arrisco afirmar que, com aliados e familiares que rodeiam Bolsonaro, não existe necessidade de inimigos.
HORTO:
No próximo final de semana, a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade será palco de evento gastronômico. Que seja mais um passo para a reutilização consciente do nosso antigo horto florestal.
LOTERIAS:
Governo anuncia reajuste para as apostas das loterias da Caixa Federal. O sonho de ficar milionário passa a custar mais caro para o brasileiro.
TUCANO:
O governador João Doria anunciou reajuste salarial de 5% para todos os agentes de segurança do Estado, da ativa e da reserva. Mas nem todos ficaram felizes.
VIOLÊNCIA:
Cenas lamentáveis no futebol brasileiro. Em São Paulo, briga de gangues ou uniformizadas assusta pela violência. Em Goiás, um torcedor morre baleado na saída do estádio. Em breve, ir aos estádios será proibido no Brasil. Triste intolerância.
REJEIÇÃO:
Pesquisa Ibope Inteligência aponta para 50% dos entrevistados afirmando que jamais votariam no PSL. Outros 43% não votam no PT. Em resumo, segue a divisão.
SAÚDE
Pior que a crise na Saúde no Brasil fica por conta de quem explora a dor das vítimas com interesse político.
Parceria entre a iniciativa privada e a Prefeitura Municipal pretende resgatar para a família rio-clarense o tradicional Jardim Público central, que é formado pelas praças XV de Novembro e Tenente Otoniel Marques Teixeira. Antigo cartão postal da cidade, mas que ao longo dos últimos anos e administrações vem cedendo espaço para desocupados, o Jardim Público pode receber, ainda este ano, postes ornamentais e luminárias de LED capazes de garantir a segurança que tanto falta nos dias de hoje.
Se durante o dia o local é desaconselhável, à noite, torna-se ainda mais perigoso, em que pese a falsa segurança que as autoridades tentam divulgar. Trabalhadores e moradores da região aguardam por novidades, e que sejam positivas. Que o local volte a ser palco da família, e com segurança. O que não acontece hoje.
CURTAS
Não se consegue medir a quantidade de óleo despejada no litoral brasileiro e que se espalha por grande parte do território. Nos bastidores, já se admite que o montante pode superar, e muito, o que já foi recolhido das praias do nordeste. O fim da crise está longe e levanta a discussão em torno da fragilidade na fiscalização de embarcações. Descobrir os culpados é obrigação.
Além do prejuízo enorme ao meio ambiente, o episódio ainda registra perdas para pescadores das regiões atingidas. Estão sem trabalho e o pouco que é pescado acaba sendo para consumo próprio. São raros aqueles que se arriscam na compra de frutos do mar. Quem se sustenta da pescaria é quem mais sofre. O medo é tanto que até produtos oriundos de outras regiões não estão sendo consumidos.
Pesquisa realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo aponta para 30% dos jovens que moram na Capital do Estado fazendo parte de grupo dos desempregados. E, mais uma vez, os jovens reclamam da exigência de experiência aos candidatos. A tecla é a mesma, como cobrar experiência de quem ainda não entrou no mercado? Jovens que, em sua maioria, não possuem ensino superior.
Desta vez, nem mesmo Jair Bolsonaro conseguiu ficar ao lado do filho, Eduardo, quando este defendeu um novo AI-5. O comentário de Eduardo Bolsonaro gerou uma onda de críticas, inclusive de aliados. O popular “fogo amigo” não perdeu a oportunidade e partiu para ataques pesados que, politicamente, vão custar caro ao Palácio do Planalto, principalmente na relação com o Congresso Nacional.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, confirmou para 7 de novembro a retomada no julgamento que analisa a possibilidade de prisão após a segunda instância. O processo foi suspenso com placar de 4 votos a 3 a favor da medida. Quem está de olho no julgamento é o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que, de acordo com o resultado, pode ser beneficiado.
Neste sábado, dia 2 de novembro, Dia de Finados, das 8 às 17 horas, agentes de saúde da prefeitura de Rio Claro estarão nos três cemitérios da cidade passando orientações sobre o Aedes aegypti. Estarão orientando a população sobre os cuidados na eliminação dos criadouros do mosquito. No Cemitério Municipal São João Batista, onda de furtos de vasos nos túmulos, fora o prejuízo, “colaborou” na campanha