Alguns municípios, como Rio Claro, têm reduzido ao longo dos últimos anos os investimentos no Carnaval, maior evento popular do País.
A ideia é priorizar outros setores, mas levantamento elaborado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais, mostra que algumas localidades podem estar perdendo investimentos por parte do consumidor.
Pesquisa aponta que seis em cada dez consumidores (62%) pretendem cair na folia. Entre os que devem participar das festividades, 37% acompanharão os blocos de rua, 17% vão a bailes em clubes ou boates, enquanto 12% planejam assistir aos ensaios das escolas de samba. Já 9% aproveitarão a festa atrás de trios elétricos e 9% querem desfilar na avenida. Em contrapartida, 27% disseram que ficarão de fora das festividades.
Mesmo com 40% dos entrevistados apontando que ainda não definiram o quanto irão gastar no Carnaval, em média, e durante o “Reinado de Momo”, a previsão fica em R$ 634,00. Supermercados, comércio de rua e ambulantes são os favoritos para os gastos dos foliões.
São números que apimentam a discussão em torno do Carnaval e mostram que quando é feito com inteligência, pode dar lucro. O mais coerente é a festa sem o dinheiro público, tipo uma parceria com a iniciativa privada. Mas vai da cabeça de cada administrador definir suas prioridades e competências.
É direito de todo cidadão cobrar o político, principalmente quando vencimentos e benefícios saem do bolso do eleitor.
Mas vamos com calma e respeito e, principalmente, sem violência.
Não se trata bandido com bandidagem.
Uma forma de evitar o desconforto destas relações é sabendo escolher os melhores.
Tudo que existe de ruim na política só chega ao poder pelo voto do eleitor.
Ou seja, existe uma coparticipação do brasileiro no sucesso dos corruptos.
Se quem cala, consente; quem vota errado, paga pelo seu erro.
O 2020 se aproxima! Hora de votar em gente competente e afastar quem não presta.
Meio que simples, não?
Errar é humano, agora reeleger corrupto é burrice. Ou compartilhar da corrupção.
Tem político no Brasil que é denunciado ao longo de décadas, mas sempre recebe nas urnas o aval do eleitor.
A culpa neste caso fica por conta de quem?
Vai entender esta incoerência!
Depois da morte dos jovens valores do Flamengo, Poder Público dá início à fiscalização.
É a velha história, primeiro a tragédia, depois procurar os responsáveis.
O pior que nem sempre os culpados são punidos.
É o caso de Brumadinho-MG, por exemplo. Quem foi preso até agora?
E se o problema existe entre os grandes clubes, imaginem como deve acontecer entre as pequenas agremiações.
E os riscos não pesam apenas no caso futebol. É geral.
Futebol que em Rio Claro, no profissional, anda em alta.
Momento ideal para um dérbi entre os dois galos?
Quem é melhor: AE Velo Clube Rio-clarense ou Rio Claro FC?
Fica a dica para as duas diretorias.
Um confronto no Schmidtão e outro no Benitão. Nos dois casos, casa cheia.
E a renda poderia ficar com o mandante. Quem arrisca?
Ainda é cedo para uma definição em torno da Reforma da Previdência, mas arrisco dizer que mais uma vez a corda arrebentou do lado mais fraco.
Que a Reforma se faz necessária, é evidente, mas é preciso respeitar o direito adquirido.
Credibilidade à parte, é necessário promover as mudanças com equilíbrio.
Bonita no discurso, apenas o tempo vai provar se a Reforma da Previdência dará certo.
Crise entre os poderes Executivo e Legislativo passa também pela falta de respaldo ao prefeito Juninho da Padaria na Câmara Municipal.
Pessoal tem se comunicado em línguas diferentes. E muito mal.
Sem uma liderança presente, o prefeito tem sido alvo de ataques.
André Godoy busca colaborar, mas como presidente da Casa de Leis, atua com atenção a todos os parlamentares.
Tem quem aposte em separação. Outros, apenas um abalo.
Caberia ao líder do prefeito a sua defesa. O que não existe.
E olha que Juninho da Padaria acabou sendo eleito com a maioria na Câmara.
Visto como capaz de propor grandes mudanças, governo municipal patina nos dois primeiros anos de mandato.
Fica na média de seus antecessores.
Para 2020, antigos adversários podem sentar na mesma mesa.
Como ideologia política não existe, previsão de troca de lado promete aquecer cenário local.
Dizem que não vai além do “seis pelo meia dúzia”.
Antigos adversários, agora parceiros. Lembra a profissão mais antiga do mundo.
Terceira via pode surgir com o aval do Palácio do Planalto.
Problema vai ser separar a “direita extrema” da “direita do centro”.
Lula e Dilma Rousseff não deixaram saudades entre a maioria dos eleitores.
São os mesmos que andam empolgados com o Governo de Jair Bolsonaro.
Mas é preciso calma, tem gente dizendo “saúde” antes mesmo de acontecer o espirro.
O cenário favorável ao Presidente da República passa pelo discurso insistente contra a corrupção.
E tem o aval do eleitor. Até demais.
Só não pode proteger ficha suja.
O pau que dá em Chico um dia dará em Francisco?
Piadinhas deixadas de lado, filhos de Bolsonaro adoram uma polêmica.
Rachid: termo popular para o ato de corrupção em que um político, exercendo mandato, exige para si parte do pagamento de assessores.
Em torno da denúncia de “rachid” em Rio Claro, silêncio é a palavra que define o cenário.
Ninguém quer correr riscos.
Foi-se o tempo que a frase “sorria, você está sendo filmado” incomodava ladrões e golpistas.
Tem quem até dá um tchauzinho.
Às vezes motivados pela droga, outras por acreditar que o crime compensa.
No País da impunidade, tem quem prefira alguns dias na prisão às custas do Estado.
Denunciado na Operação Lava Jato, Aloysio Nunes Ferreira Filho entregou o cargo no Governo Doria.
E deve ficar apenas por isto mesmo.
Já o também tucano Aécio Neves não corre riscos de ser expulso do PSDB.
É aquela história, se os partidos começarem a expulsar os denunciados, vai faltar gente para apagar a luz.
Governo divide pacote anticrime e separa crimes políticos do crime organizado.
Em comum, que os dois são graves e envolvem bandidos.
Só que em apenas um caso, o réu é quem decide a pena.
Nestas horas, fica evidente que uma coisa é ter o apoio popular e outra, voto no Congresso.
Taxa de Iluminação e “rachid” são temas proibidos no Paço Municipal.
Como diz amigo da coluna, entregam o “museu”, mas a taxa de iluminação e o rachid não mudam.
Carnaval tem início na próxima semana. População vai ficar no mesmo nível da classe política.
Pelo menos a “folia” vai ser geral.
E o Carnaval da Família está garantido.
Só não pode aumentar o som e prejudicar o sono daqueles que tomaram o Jardim Público.
Senado Federal aprovou projeto de Lei que proíbe o casamento de pessoas menores de 16 anos.
Quando o casamento não é levado a sério e os jovens transam desde os 12 anos, podemos considerar mais uma lei que não vai dar em nada.
Carnaval de hoje não é o mesmo de antigamente.
Antes, eram mais de “mil palhaços no salão”, hoje, são “milhões deles por todo o País”.
Com o advento da política, a matemática deixou de ser ciência exata.
Bom domingo a todos.
Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.
Provérbios 21:2
A ex-Capital da Alegria, que colocou fim ao desfile de Carnaval para priorizar a Saúde, embora tenha quem afirme não ter percebido a diferença, vai se preparando para a folia do Rei Momo de forma modesta e atendendo às famílias.
Jardim Público central, que ao longo do ano recebe o “desfile” de personagens nada agradáveis, desta vez será reservado para o “Carnaval da Família”. Que seja de paz, descontração e sem o incômodo daqueles que não gostam do evento.
Quem não curte, que fique em casa, a vida já anda chata demais para permitir espaço aos “cornetas” e até ex-boquinhas. E uma dica: que a administração não invista pesado no último ano de mandato no Carnaval. Seria assumir de forma bisonha o erro cometido. Um tiro no pé.