O Governo Federal joga todas suas fichas na proposta de reforma da Previdência Social. E pega pesado! A título, por exemplo, do ministro da Economia, Paulo Guedes, ameaçar deixar o cargo caso a proposta não seja acatada pelo Congresso Nacional como proposto pelo Governo Bolsonaro. O problema é que nem todo mundo gostou da posição do ministro, que se esquece da necessidade de negociar com senadores e deputados federais as mudanças propostas e não apenas cobrar resultados.
O próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que ninguém é obrigado a permanecer na equipe. Para Bolsonaro, o ministro da Economia apenas acelera o cenário catastrófico que ronda o país sem a aprovação da reforma da Previdência. Para o Presidente da República, “Paulo Guedes não é nenhum vidente para saber que o Brasil mergulha num caos econômico sem a reforma”. Já comentamos por aqui que a reforma é necessária, mas atendendo também as necessidades dos trabalhadores.
É preciso apresentar argumentos que conquistem o Congresso e o contribuinte, mas sem ameaças. O Governo cobra, com razão, o fim da velha política que quebrou o País, mas é preciso dar sinais de aprendizado para os dois lados. A reforma é tão importante quanto a garantia aos direitos. Se a Previdência quebrou, foi muito pela corrupção e não pelo benefício pago à maioria dos brasileiros.
Junho está chegando e, com ele, as festas com fogos de artifícios.
Estampidos irão concorrer com as ações dos quadrilheiros
Aliás, em junho tem muita dança de quadrilhas.
Assim como dança de cadeiras no Poder Público.
Piadinha infame é dizer que Lula enrola candidata à esposa ao afirmar que vai casar quando sair da prisão.
Lula pode ganhar a liberdade no segundo semestre.
Confirmado o casamento, corre sérios riscos de passar a lua de mel na prisão.
Hoje é dia da população ir às ruas e protestar contra quem se manifestou contra o Governo.
Uma das características de uma nação democrática.
Convocação partiu do próprio Palácio do Planalto, que anda incomodado com repercussão junto aos eleitores.
Devia focar na administração e esquecer a oposição. Mais sábio.
Teoria da conspiração leva brasileiro a mostrar apoio ao Governo de Jair Bolsonaro.
Tudo para afastar o fantasma danoso das últimas administrações petistas.
Ninguém quer arriscar.
E por falar em manifestos, no Jardim Público “moradores do local” também cobram melhorias.
Consideram o local perigoso e sem iluminação. Até para eles.
Escuridão que não é “privilégio” da praça central.
Outras praças andam em situação igual ou pior.
Assim como algumas ruas e avenidas.
Cemitério Municipal sofre com superlotação.
Para solucionar o problema, ao longo dos anos foram permitidas construções de jazigos em cruzamentos.
Resultado é um verdadeiro labirinto a céu aberto.
Número de acidentes de trânsito no País segue assustador.
Violência tem sido registrada nas rodovias e municípios, independente dos redutores de velocidade.
E das multas.
Sobre multas, Lei Seca tem levado muita gente a recorrer a empréstimo bancário.
Mas não deixa de beber e arriscar ao volante.
Apenas no SUS, nos últimos 10 anos, foram gastos R$ 2,9 bilhões com as vítimas de acidentes.
Isto em relação aos que sobreviveram. Pois uma vida não tem preço.
Crise econômica abre os olhos dos brasileiros para o exterior.
Cresce a cada dia o número de pessoas que deixa o País.
E cada vez mais a vontade de voltar é reduzida.
Mas é preciso colocar na balança. Ganhar mais nem sempre é sinal de maior rentabilidade.
O gasto lá fora também é maior.
Segundo o IBGE, seis em cada dez desempregados no Brasil são do sexo feminino.
Isto descartando o trabalho em casa.
Em resumo, mulher pode estar desempregada, mas no lar sempre tem trabalho.
O problema, neste caso, passa pela falta de remuneração.
Mais um prêmio milionário da Mega-Sena que sai para aposta única.
E o ganhador fica na conhecida cidade de Aramina (?), no interior de São Paulo.
Pelo menos desta vez a aposta não foi online.
Registros de dengue não param de subir em Rio Claro.
E olha que o município tem feito sua parte em termos de ações preventivas.
Nessa semana, quase 100 novos casos foram registrados. Oficialmente.
Falta de assessoria faz Governo Bolsonaro tomar decisão em um dia e mudar no outro.
O que sugere que estão querendo queimar o Presidente da República.
Mas o eleitor se mostra fidelizado.
Ninguém sonha com a volta de passado recente e corrupto.
Por outro lado, teoria da conspiração aponta para inimigo mais próximo que se imagina.
Bolsonaro quer acabar com os radares móveis em rodovias federais.
Complicado é convencer a Justiça e a assessoria técnica do Governo.
Assim fica difícil para o Presidente da República.
Para garantir pavimentação asfáltica, Juninho da Padaria segue visitando bairros em busca de apoio.
Para o Executivo, só quem vive o dia a dia do problema pode medir a necessidade de financiamento.
Na periferia sugere estar ganhando respaldo.
Mas se não convencer os vereadores, nada de empréstimo.
E aí a tarefa sugere ser mais difícil. Vai muito além da saliva.
Ninguém quer arriscar em véspera de ano eleitoral.
Nas contas de quem vive de boatos, Executivo precisa de um voto para aprovar empréstimo.
Mas quem acompanha a história política da Câmara Municipal liga o alerta.
Ir para a votação com a vantagem de apenas um voto pode ser suicídio político.
Suspeitos de venderem armas utilizadas no “massacre de Suzano” têm prisão prorrogada.
Já no Rio de Janeiro, militares que mataram músico conquistaram a liberdade.
Pau que dá em Chico não dá em Francisco.
É tudo criminoso. E cadeia é o melhor remédio. Para todos.
Boa semana.
Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.
Provérbios 21:31
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou para este domingo, por todo o País, manifestações de apoio dos brasileiros ao Governo Federal e suas propostas. Depois de criticar o que chama de velha política e dizer que o Brasil é ingovernável, Bolsonaro quer respaldo do eleitor para projetos apresentados no Congresso. A relação com os parlamentares, entre Câmara e Senado, patina, e em meio ao “fogo amigo” tem quem aposte que trabalham contra nos bastidores.
Concluo que o novo Governo entrou pilhado em 2019, querendo mudar tudo no menor espaço. É difícil corrigir os erros dos últimos anos e colocar o País nos trilhos a toque de magia. O combate à corrupção tem surtido efeito, mas aprovar as mudanças têm sido mais complicado. Não serão os manifestantes que irão votar os projetos, mas poderão pressionar pelas mudanças. O domingo sugere ser uma aposta de riscos e sem direito ao blefe.