O Brasil está “ingovernável”. A frase não teria grande efeito, se não fosse defendida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Presidente que compartilhou nas redes sociais um texto com “autoria desconhecida”. Na publicação, a defesa que as dificuldades em se governar um país esbarra em não se apegar aos conchavos do que chamam da velha política.
Através do material, fica claro que existem ideias e propostas, mas que não são colocadas em prática graças à pressão que parte dos mais diversos setores. Existe um interesse grande para que dê errado. Acrescento, ainda, que, se existe um projeto de governar pela maioria, este recebe a ameaça dentro do próprio Governo.
O Presidente da República tomou posicionamentos sobre temas financeiros e teve que recuar devido aos entendimentos de sua equipe técnica. Tentou mexer com os preços dos combustíveis e teve que negar. Quando compartilha da publicação, que de forma clara mostra que as mudanças não agradam antigos beneficiados, Bolsonaro sugere que todos leiam.
Para os aliados, é a mais pura verdade, para os críticos, o presidente endossa a teoria da conspiração. O texto conclui que o presidente tenta, mas fracassa, esbarra em quem joga contra e tem poder para tanto. Verdadeiro ou não, que Bolsonaro não desista. Insista no que considera necessário ao Brasil. Teve voto e credibilidade para a decisão. Doa a quem doer. E que esteja correto em sua escolha.
O vai e vem do ex-presidente da República Michel Temer na relação com a prisão prossegue.
Na quarta-feira, o emedebista ganhou liberdade após obter liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça.
Temer aguarda a sequência do processo.
Está em situação melhor que Luiz Inácio Lula da Silva, também ex-presidente, que segue detido desde abril do ano passado.
Petista que pode conquistar o regime semiaberto em outubro.
Isto se não acontecer nenhuma nova condenação.
Nestas horas, Dilma Rousseff fica feliz em ser esquecida.
Pau que dá em Chico não dá em Francisco quando falamos de Lula e Michel Temer.
Sobre prisão, quem está de volta é o ex-ministro José Dirceu. Lava Jato não desgruda do petista.
Relação entre Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), segue com altos e baixos.
Atualmente está em baixa.
Volto a repetir: Jair Bolsonaro peca pela sinceridade.
Em País de político corrupto, a verdade não é bem recebida.
Fala o que pensa. Só esquece que como Presidente da República, a repercussão é muito maior, assim como a quantidade de inimigos.
Idiotas existem em todas as esquinas.
Mas na boca do presidente, o foco muda.
Está faltando assessoria neste caso.
Manifestos contrários ao corte de gastos na Educação foram registrados nos grandes centros e por todo o País.
Com mais diálogo e menos braço de ferro, e os protestos poderiam ser evitados.
Mas esta não parece ser a melhor opção para nenhum dos lados.
Longe de ser especialista no tema, cortar de água, refeição, energia e segurança é burrice.
Prejudica quem está na parte de baixo da cadeia do ensino.
Tem sobrado nos grandes salários. Mas daí é briga de cachorro grande.
O mesmo idiota que briga pela Educação já foi às ruas pelo impeachment.
Tem horas que agrada, tem horas que não.
Uma solução para o Brasil seria dividir o território ao meio e cada qual que escolha seu lado.
Foi só Bolsonaro anunciar que pretende mexer na tabela do IR que o Ministro da Economia negou.
Segundo Paulo Guedes, medida vai reduzir ganhos do Governo, então está descartada.
E pior, Guedes quer reduzir a dedução de gastos com Saúde e Educação.
Em resumo, Bolsonaro quer ajudar o contribuinte, Guedes pensa o contrário.
A relação entre o que deseja Presidente da República e o que sugere sua equipe técnica é prejudicial à saúde do brasileiro.
Bolsonaro que já tentou evitar aumento dos combustíveis, baixar juros bancários e nada de respaldo.
Não será de se estranhar que nas próximas eleições municipais o prefeito eleito tenha menos de 30% dos votos.
Com vários candidatos e o equilíbrio, por baixo, na aprovação dos nomes, o vencedor pode ficar longe de conquistar a maioria.
Tudo graças a Rio Claro não contar ainda com o segundo turno.
Aqui, ganha quem tiver mais votos e já no primeiro turno.
O grupo que responde pela atual administração deve ir rachado para as disputas.
Alguns partidos já deixaram o grupo e podem lançar candidatos próprios.
O DEM, partido do prefeito Juninho da Padaria, tem pelo menos três nomes na pauta.
Como dizem, muito cacique para pouco índio.
Mas Juninho da Padaria é o primeiro nome.
O que não agrada a linha mais tradicional.
Alguém vai ter que abrir mão ou pular fora. O que agradaria todos os lados.
Adversários saem do armário e o ar fica mais leve no Paço Municipal.
Muita gente incomodada com o falso abraço amigo.
PTB e PSDB podem arriscar carreira solo nesta disputa.
E quem estava no poder, já se articula.
Também deve ter rompimento na antiga administração.
Lua de mel não foi das melhores.
Somem ainda um possível candidato do que chamam de direita rio-clarense que o balaio fica grande.
Com muitos nomes, vai levar vantagem o que cair no agrado do eleitor.
Ou quem tiver a menor rejeição que, neste caso, será difícil encontrar.
Sobre nomes novos, Lei da Responsabilidade Fiscal assusta.
Declaração de Imposto de Renda sem bens ou nada em conta só vale para político de carreira.
Em Campinas, falso pastor foi preso vendendo drogas.
Com passagens pela polícia, foi preso quando negociava próximo a uma escola.
Não dá para acreditar em mais ninguém.
Justiça fecha o cerco em filho de Jair Bolsonaro.
Presidente retruca e diz que erraram o alvo.
Prefeito foi às ruas defender financiamento para asfalto.
Ou melhor, miram o lado mais frágil.
Onde não tem asfalto, tem convencido.
Mas tem gente fazendo cara feia. Medo de conta alta.
Precisa ver qual a repercussão na Câmara.
Cabeça de vereador é igual internet. Nem sempre funciona.
Taxista reclama, assim como motorista de aplicativo. Estaria ruim para os dois lados?
Festa da Cachaça celebra dia de paz entre esquerda e direita.
Boa semana.
Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.
Provérbios 23:12
O “fake news”, ou notícias falsas, conquistaram o lado negro do Brasil nas eleições de 2018. Nunca se assistiu a tantos absurdos e mentiras, de todos os lados, compartilhadas e curtidas, principalmente nas redes sociais. Passado o período eleitoral e o que se esperava, se não o fim, seria a redução nos investimentos em mentiras. Mas não foi o que aconteceu.
Temas importantes tratados de forma errada e em prejuízo da Nação. E mais uma vez, por todos os lados. A emoção tomou conta do País e a razão está em baixa. Pior para o Brasil.