No próximo dia 7 de abril se completa um ano da prisão do ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
E antes do “aniversário”, no último dia 21 pela manhã era anunciado que outro ex-presidente, Michel Temer, também fora encaminhado para a detenção. Em menos de um ano, dois nomes que comandaram a nação são tirados de cena. Sem dúvidas, um novo momento para a história política do País e com reflexos direto nas administrações por todo o território nacional.
Quem pudera imaginar que a lei estaria valendo com tanta eficácia para os chefes da Nação. Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal, é outro exemplo de condenado por corrupção que acabou atrás das grades quando ninguém mais imaginava. Grande avanço, mas ainda longe do ideal.
Existem muitos nomes que estão soltos e que deveriam seguir o mesmo caminho. Muitos apoiados na imunidade parlamentar, uma fatalidade para a democracia, a lei e a ordem. Aécio Neves é típico exemplo. De candidato à Presidência da República a figurante no Congresso, foi rápido. Vive no silêncio e ostracismo. Longe dos holofotes, tem a preocupação maior de não perder o cargo. Abriria a porta da prisão. Bons ares trazem a Lava Jato, que expanda, avance por todo o País e em todos os níveis. Amém.
Michel Temer (MDB) é o segundo ex-Presidente da República, em um ano, que foi parar na cadeia.
Estou para dizer que achava a prisão de Temer mais complicada que a do petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Com perfil parlamentar, Temer sempre foi um ótimo negociador nos bastidores e tinha forte “linha de defesa”.
Mas a defesa só foi consistente enquanto se manteve na “ativa”. Perdeu a imunidade parlamentar, ganhou a prisão.
Na onda dos boatos, nome de Dilma Rousseff (PT) voltou a ser lembrado.
Algumas viúvas de Temer em Rio Claro passaram em silêncio com a ação da Lava Jato.
Defesa mesmo, apenas por parte de partidários do MDB, que nunca negaram a boa relação.
Já os considerados “adoradores do poder”, ficaram em silêncio.
Pior deve ser para aqueles que batiam no peito e diziam que Temer nunca corria riscos de prisão.
E olha que muitos se vangloriavam pela amizade com o ex-presidente.
Que tenham coragem de manter a linha.
Algumas fotos antes destacadas, agora ficam às escondidas.
E não foi apenas a prisão do ex-presidente da República que mexeu com Rio Claro.
Importante empresário no setor de transportes na cidade também acabou detido.
Neste caso, abalou as estruturas do setor político e empresarial do município.
Epidemia de registros de dores de cabeça e indisposição intestinal na Cidade Azul.
Nada relacionado ao mosquito da dengue ou com operação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Certo?
Operação Passe Livre investiga administração entre 2013 e 2016, mas respingos podem ir mais longe.
Ou seria mais próximo?
E o “rachid” continua provocando silêncio na Câmara Municipal.
Tem gente que teme abrir a boca. Vai que cola?
Vereadores criticam a administração, mas ficam em silêncio em relação ao colega de plenário?
Falta de coragem, desconhecimento da causa ou preocupação futura?
Cuidado, a memória do eleitor está melhorando.
Muito graças às denúncias pelas redes sociais e as constantes lembranças por parte da imprensa.
Aquela sem rabo preso ou que não curte o “por fora”.
Novos ares no Brasil causam mau cheiro.
Político que não aproveita “bola levantada”, merece ir para o banco de reservas.
E aqui em Rio Claro são vários os exemplos.
No Brasil de hoje, entre um carro novo ou uma casa com piscina, pessoal tem escolhido o “habeas corpus”.
Longe dos terremotos e tsunamis, o que assusta alguns brasileiros são as delações premiadas.
O que antes era apenas ameaça, virou realidade.
Os radares estão de volta em Rio Claro.
Para alguns, uma fábrica de multas, para outros, uma forma de se reduzir os acidentes.
Independente de quem esteja certo, a arrecadação do município vai subir.
Com tantos boquinhas e aspones no Poder Público, ainda falta gente para assessorar em depoimentos.
Algumas pérolas que, em futuro próximo, podem e serão usadas contra.
Páscoa se aproxima e pais insistem com os filhos que o Coelho da Páscoa não existe.
Proposta de desmascarar o coelho passa por tentativa de economia.
Dependendo da marca do ovo de páscoa, é o bacalhau quem acaba sendo servido de sobremesa.
Bancos apresentam linha de crédito para adoçar a vida nesta Páscoa.
Pesquisa Ibope mostra que avaliação positiva de Jair Bolsonaro teve queda.
Que comecem as críticas.
Independente do resultado, Bolsonaro segue com maioria entre aqueles que apoiam ou têm confiança em seu Governo.
Segundo o Inpe, a incidência de raios em Rio Claro em 2019, comparado ao mesmo período do ano passado, dobrou.
Quanto maior o registro, maiores os estragos provocados pelas descargas elétricas. Tipo o raio que o parta.
Número de ocorrências de dengue na cidade de Bauru assusta. São mais de seis mil casos este ano e dez mortes confirmadas.
Todo cuidado é pouco com o mosquito, pequeno no tamanho, mas grande no prejuízo.
Analisando algumas fotos dos políticos locais em releases e publicações em redes sociais, não tem como negar.
Melhor deixar a carreira política e seguir para área artística.
Os caras são tão bons que chegam a convencer, principalmente quando tentam passar imagem de trabalho.
No caso dos vídeos, o efeito não é o mesmo. Alguns precisam de intérpretes.
Contra as críticas, principalmente nas redes sociais, prefeitura investe em divulgações e serviços.
Luta contra o tempo para recuperar a imagem. O 2020 é logo ali.
Sobre o próximo ano, quase tudo certo para a volta dos desfiles de Carnaval.
E se comenta, inclusive, sobre melhorias para receber escolas e o público.
Mas tem carnavalesco defendendo que agora deveriam ser as escolas a não irem para a avenida.
A nova área poderia receber outros eventos como feiras, exposições e shows.
Na sexta-feira foi comemorado o Dia Mundial da Água, essência da vida.
Mas tem morador da cidade que não tem muito a comemorar em termos de água.
Pelo menos não aquela que sai pelas torneiras, ou melhor, quando sai.
Clima é cada vez pior na relação entre Legislativo e Judiciário em Brasília.
Disputa é pesada e promete desdobramentos com alto poder de destruição.
E não é apenas Brasília que convive com a crise de relacionamento.
Aqui também sobram ataques.
Mas tem político cara de pau. Faz críticas, mas também curte uma foto ao lado das autoridades durante inaugurações.
Momento na política é tão complicado que ninguém quer colocar o nome em pauta para possível disputa em 2020.
A conclusão é de ser cedo para liberar os ataques.
Antecipar disputa hoje é visto como suicídio político.
Ou ignorância política.
Cenário tão ruim que não está fácil para localizar nomes que possam brigar pelo Executivo municipal.
Isso fora do setor político. Gente considerada do bem recusa a analisar o tema.
Na política, uns são eliminados pelo Ficha Suja, outros pela dificuldade de convencimento. E tem ainda os incompetentes.
Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.
Provérbios 23:9
O ex-presidente da República, Michel Temer, e o ex-ministro Moreira Franco, presos em nova fase da Operação Lava Jato, aguardam para o início da semana a definição em torno de habeas corpus solicitado pela defesa dos indiciados. Temer e Moreira esperavam pela definição na sexta-feira, mas não houve acordo. Os recursos podem ser julgados apenas na quarta-feira (27), para desespero dos envolvidos.
Na sexta-feira, dia 22, Michel Temer se recusou a prestar depoimentos aos procuradores. Temer disse que preservaria o direito de se manter em silêncio. Nem foi chamado. Ao final de seu mandato, o ex-presidente sempre se posicionou como intocável e dono da verdade, embora com baixo grau de aprovação. Perdeu a carruagem (imunidade), virou abóbora.