Estamos a dois anos das eleições municipais e o que deveria ser tratado como cedo para embate, sugere estar muito próximo.
O atual grupo que administra a Cidade Azul sofre baixas e fortalece a oposição. Em meio às críticas, o Chefe do Executivo, Juninho da Padaria, mantém o sorriso largo e a confiança em torno do mandato. Tempo ainda existe, mas é preciso resposta rápida. Seguir no atual ritmo não oferece dias melhores e alimenta o desejo do poder por parte de quem já estava descartado. Aliás, altos e baixos na política viraram fatos corriqueiros.
E em meio a uma eterna disputa entre situação e oposição, tem quem conte com a chegada de uma terceira via, não necessariamente nova, mas capaz de propor alternativas para apenas dois lados de um conflito. Difícil é entender de onde partiria a opção. Do tipo, qual é a direita rio-clarense, a que está no poder ou a que se fez presente na corrida eleitoral de outubro? E a esquerda, rachada, sobrevive?
Neste emaranhado, surge o Legislativo local, que em sua maioria assumiu o lado da administração. Pelo menos na corrida eleitoral. Hoje, alguns pulam fora. Saltam de galho, como se fosse o bastante para propor a novidade. Mas não convencem. Cedo ou tarde, o caminho é único até as urnas. E hoje, o eleitor não está contente. Com nenhum dos lados.
Novo presidente do Senado, Davi Alumbre (DEM), lcoé alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal.
Ou seja, pouco ou nada muda em Brasília.
Se afastam algumas moscas.
Alcolumbre, conforme levantamento da CBN, é acusado de crimes eleitorais.
Seguindo o ritmo da Justiça no País, nada que arrisque perder o cargo.
O novo presidente do Senado, em 2017, votou contra a cassação do então senador Aécio Neves.
Tutti buona gente.
E o DEM, quem diria, agora está à frente do Senado e da Câmara Federal.
São os novos tempos, onde além do PT, o MDB perde a força.
E o líder em denúncias no Congresso Nacional, Renan Calheiros (MDB), bem que tentou a presidência do Senado.
Ficou na tentativa.
Renan Calheiros abandonou candidatura dizendo que processo não era democrático.
Acostumado a ditar regras, ficou até estranha a fala do senador.
Impressão minha ou para fazer sucesso na política tem que ser denunciado por corrupção?
Em Rio Claro, com as eleições para a Mesa da Câmara antecipadas, poucas mudanças neste início de 2019.
Ficou ruim para Juninho da Padaria a composição das principais comissões, como Finanças e Justiça.
Presidência das comissões ficou nas mãos da oposição.
Cheiro estranho no ar, pois, independente da perda de alguns nomes, situação ainda tem maioria.
É bom o Chefe do Executivo ficar atento.
Abrir os olhos com o fogo amigo.
Fogo amigo em Rio Claro que, ao longo dos anos, muda de lado como se troca de roupa.
Chuvas não combinam com sujeira.
Bueiros da cidade entopem devido ao lixo e entulhos.
Daí para inundação o passo é curto.
Se cada um fizer o seu papel, a sociedade agradece e será beneficiada.
Em Brumadinho-MG, só aumenta o número de mortos.
Assim como a cobrança por parte da sociedade para que os culpados sejam penalizados.
Chega de impunidade. Prisão para os assassinos.
E que novas tragédias sejam evitadas.
Legislativo rio-clarense retoma os trabalhos com velhos temas.
E tem quem percebeu ausência de antigos críticos na “plateia”.
Quem não foi reeleito ao Congresso Nacional já apela para rezas e orações.
Sem o chamado foro privilegiado, cerca de 25 ex-parlamentares entram na mira da Polícia Federal.
Muitos ameaçados com prisão.
Tem gente apostando que os aeroportos do País passam a ser a opção para antigos caciques da política.
E Luiz Inácio Lula da Silva segue preso em Curitiba-PR.
Ex-aliados de Juninho da Padaria hoje se transformam em pedra no sapato da administração.
Sorte do Executivo que algumas figuras não contam com credibilidade junto à opinião pública.
Tem quem aposte que os ataques seguem até as disputas de 2020.
Já depois, vai depender de quem tem mais chances nas urnas.
Em vídeo, parlamentar cobra o Executivo. Aliás, este é o papel do vereador.
Mas é preciso cobrar de forma efetiva, e não com segundas intenções.
Tem faltado banco na praça central de Rio Claro para os desocupados.
Local segue sendo de pouco atrativo para as famílias.
Mas um ótimo negócio para quem vende bebida curta.
Aumenta a cada dia o número de pessoas na área central solicitando ajuda financeira para alguma instituição.
E cada dia é mais complicado confirmar a veracidade dos pedidos.
Ou pedem doações ou vendem doces, canetas e outros objetos.
Fiscalização neste sentido não se encontra.
Mesmo a poucos metros da Prefeitura Municipal.
Dizem as más línguas, que se pretende fazer algo errado, faça próximo ao Poder Público.
Será que é de lá que vem o mau exemplo?
Jair Bolsonaro aposta que o grande impulso para o País pode vir com a reforma da Previdência.
O presidente da República diz que a reforma proposta é moderna e separa “previdência” de “assistência”.
Mas está difícil de convencer os trabalhadores, principalmente aqueles que estão próximos da aposentadoria.
Reforma de Bolsonaro é muito mais dura que a proposta por Michel Temer.
E tem mais chances de aprovação.
Vai entender! Ou seria questão de credibilidade?
Lei anticrime busca fechar o cerco em relação a corruptos e o crime organizado.
Sobre às facções criminosas, governo quer pressão total. Do tipo, mostrar que o crime não compensa.
Tarefa nada simples quando falamos em Brasil.
Lugar de bandido é na cadeia e não disputando eleições ou comandando o crime organizado.
Calor dos últimos dias mostra que o homem não respeita o meio ambiente.
E paga por isto.
A cada dia, mais difícil encontrar uma árvore para curtir a sombra.
Aliás, sombra e água fresca são coisas do passado.
Água, por exemplo, falta em muitos pontos da cidade. E reclamar não tem dado resultado.
Depois de muito tempo, futebol profissional volta a se destacar.
É cedo ainda, mas torcedores estão confiantes.
E daqui a pouco tem o retorno do basquete às quadras.
Que seja em grande estilo.
Quem diria, salada de frutas virou coisa de “granfino”.
Com o preço das frutas em alta, negócio é escolher “aquelas de época”.
E quanto mais saudável os alimentos, mais salgados os preços.
Radares ainda não retomaram suas atividades na cidade, mas já causam pânico.
Tratados como “fábrica de multas”, os radares são criticados por alguns motoristas.
Outros acreditam que, em se respeitando as leis, dá para se passar impune.
Um dos maiores problemas da economia no Brasil passa pelo que se chamam de “atravessador”.
Dividir o salário pode custar cargo de parlamentar.
Não seria o mesmo caso de assessor parlamentar que faz doação em campanha?
Tem gente apostando que, neste caso, um tiro pode derrubar vários pássaros.
Daí, o interesse da maioria pode prevalecer. Tipo lei do silêncio.
A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.
Provérbios 10:16
Sem licença para matar. Esta é a definição do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, sobre o projeto de lei anticrime que o governo deve apresentar ao Congresso Nacional. Existe uma preocupação geral em torno do que pode caracterizar “legítima defesa” na proposta.
Segundo a lei, os juízes poderão deixar de aplicar a pena para agentes de segurança pública que agirem com “excesso”, motivados por medo, surpresa ou violenta emoção. Chama a atenção como o agente vai interpretar esta “liberdade” e como irão atuar os juízes. A cobrança do cidadão em torno dos homens da lei pode ter influência negativa neste caso.
Ninguém conta com a possibilidade de aumento nos confrontos ou violência exagerada, mas é preciso cautela. Moro diz que dá para aprovar a lei sem sequelas. Terá que conquistar os parlamentares, evitar o receio da sociedade e garantir o apoio das entidades de direito.