Faz diferença na hora de escolher o voto se os candidatos a deputado estadual e federal são de Rio Claro? Discussão recorrente no município em período eleitoral, o Centenário decidiu perguntar para eleitores se o fato influencia na escolha.
Diego Bueno, engenheiro
Para o engenheiro Diego Bueno, é importante o candidato ser de Rio Claro ou pelo menos da região. Desta forma, segundo ele,
o candidato conheceria as necessidades da região. “É melhor que ser uma pessoa que nem sabe que a gente existe. Se for de Rio Claro ou da região, vai conhecer nossas necessidades e pode trazer emendas e recursos”, explica.
Juliana Paié, atriz
A atriz Juliana Paié, que reside em Rio Claro, concorda com o engenheiro. Ela acredita que a escolha de candidatos locais fortalece o desenvolvimento regional. “Eu não voto em Rio Claro, mas se eu votasse iria tentar priorizar os deputados da minha cidade. Como voto em São Paulo, estou pesquisando por representantes de lá, independente do partido, mas que tenham propostas dentro do que acredito ser uma boa possibilidade de gestão”, destaca.
Thiago Squissato, comercia
O comerciante Thiago Squissato também acredita que candidatos de Rio Claro são escolhas melhores, pois conhecem a realidade local.
“Em tese, votaria em candidatos de Rio Claro para que eles tragam mais recursos para a cidade”, aponta.
Orlando Baungartner, comerciante
Outro comerciante que segue a mesma linha de raciocínio é Orlando Baungartner.
“A minha preferência seria por conta de captação maior de recursos para região no caso de um pouco de vontade e honestidade do candidato”, cutuca.
PROPOSTAS
Gustavo Cândido de Sousa, comerciante
Já o comerciante Gustavo Cândido de Sousa tem uma visão diferente. Para ele, o mais importante são as propostas. “Mais importante que a localização geográfica que o candidato está inserido são as propostas e a força política para fazer aprovar as emendas e trazer o dinheiro para a região. Se for de Rio Claro, melhor”, analisa.
Edson Pereira Junior, técnico em informática
O técnico em informática e músico, Edson Pereira Junior, enfatiza que não é prioridade em sua escolha. “Penso mais no contexto geral, ou seja, se o sujeito faz uma lei para o Estado todo. Mas não precisa ser necessariamente daqui”, diz.
Fernando Cavalheiro, advogado
O advogado Fernando Cavalheiro também segue a mesma linha e afirma que vota em propostas. “Faria diferença se de fato fizesse. Parece
ser contradição, mas na prática não faz diferença nenhuma o candidato ser de Rio Claro. Não tem relevância. Eu acredito nas propostas do candidato”, argumenta.
Jhonny Ferreira, comerciante
O comerciante Jhonny Ferreira também integra o time dos que acreditam que o candidato deve representar a população como um todo.
“Não faz diferença. O que os deputados representam é a população como um todo, e devem propor e avaliar medidas que beneficiem o todo e não apoiar bairrismos sectários em seus currais eleitorais”, opina.
DISPUTA
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Estado de São Paulo conta com 1644 registros de candidaturas a deputado federal – que possui apenas 70 vagas – e 2085 para estadual – com 94 vagas. Desses, os diretórios municipais de partidos de Rio Claro lançaram 17 postulantes na disputa.
