O circo da Fórmula 1 retorna à Europa para a oitava etapa do campeonato mundial, com a corrida marcada para começar às 11 horas deste domingo.
E sim! Os nostálgicos entendem bem o que é isso! Após intermináveis 10 anos, teremos novamente um Grande Prêmio da França. E não, o circuito não será Magny Cours que foi exclusivo entre 1991 e 2008 (última edição com a vitória de Felipe Massa). Retornamos ao histórico circuito de Paul Ricard, que juntamente com o circuito de Dijon, dominou os anos 70 e 80.
Os pilotos da Ferrari, Sebastian Vettel, e da Mercedes, Lewis Hamilton, chegam separados por apenas um ponto na tabela de classificação. Valtteri Bottas assumiu a terceira colocação, deixando para trás o australiano Daniel Ricciardo, que com sua RBR foi apenas o quarto mais rápido no GP do Canadá.
Depois de padecer nas últimas provas com a redução no perfil dos pneus Pirelli, a Ferrari desenvolveu um novo sistema de suspensão traseira capaz de adaptar melhor o carro. A solução já foi testada nos treinos, mas será utilizada pela primeira vez em uma corrida neste GP da França. No momento, a escuderia italiana aparece em segundo lugar no Mundial de Construtores, 17 pontos atrás da Mercedes.
No entanto, a vitória de Vettel no Canadá preocupou o chefão da Mercedes, Toto Wolff, que declarou que o resultado ligava o alerta vermelho nos adversários. O clima na equipe alemã, que coloca em ação neste fim de semana a segunda geração dos motores W09, de fato, não é dos mais otimistas.
“Definitivamente não somos favoritos para o GP da França, isso é um fato.”, lamenta Valtteri Bottas. O finlandês acredita que a troca de motor não será suficiente: “Espero que possamos ter algumas outras melhorias também no carro, porque cada equipe está desenvolvendo agora corrida por corrida e a competição está bem difícil”, diz ele.
Também conhecido como Circuito de Castellet, já que encontra-se em Le Castellet – próximo à Marselha, Paul Ricard tem como característica suas várias zonas rápidas e também curvas longas (em especial a curva Signes). Quanto à extensão, possui 5842 metros e teremos 53 voltas ao todo. Uma velocidade máxima (esperada) de 330 Km/h e que poderia ser ainda maior, não fosse a colocação de uma chicane na reta Mistral, que possuía mais de 1.7 Km.
Por E. Cortez