Um motorista embriagado foi preso em flagrante na noite da segunda-feira, dia 21, após atropelar o sargento da Polícia Militar de Rio Claro Rodrigo Rodrigues da Silva. Ele sofreu escoriações, foi socorrido e não corre risco de morte.
O caso aconteceu na avenida 22 com rua 40 do Jardim Matheus Maniero, onde, segundo o Boletim de Ocorrência, o sargento Rodrigo fazia fiscalização de trânsito de rotina.
Um dos veículos que trafegava pelo local era uma caminhonete Volkswagen Amarok branca, 4×4 placas ENP8470 de Rio Claro, que era conduzida por Eustacio José Padilha Filho, de 42 anos, de Rio Claro.
O motorista inicialmente obedeceu a ordem de parada e então, o sargento se aproximou da janela da caminhonete, pelo lado do condutor e solicitou que o veículo fosse desligado e que fossem apresentados os documentos pessoais e da caminhonete.
O sargento relatou no B.O. que o motorista demonstrava extremo nervosismo e teria dito em voz alta “aí vocês tão tirando”, acelerando abruptamente a caminhonete, arrastando o sargento, que alguns metros depois acabou caindo, permanecendo no chão, enquanto aguardava socorro.
Colegas que estavam no perímetro correram para ajuda-lo e um dos policiais que estava na fiscalização atirou contra o pneu direito traseiro da caminhonete, para fazer com que o motorista parasse, mas ainda assim ele fugiu.
A prisão
Os policiais Ricardo e Oliveira, também relatando os fatos no B.O., disseram que ouviram pelo sistema de transmissão de rádio das viaturas que uma caminhonete Amarok havia se evadido de uma fiscalização de trânsito e, na fuga, havia atropelado um dos seus companheiros de farda.
Eles então iniciaram as buscas pela cidade para encontrar o veículo. Durante as buscas, o Copom reportou algumas passagens do veículo por radares instalados na cidade, mais precisamente na avenida São Carlos.
Pouco depois eles localizaram a Amarok em um condomínio no Jardim Paulista I, que fica na rua 30. Foram para o Plantão Policial para fazer o registro e lá encontraram um casal e o homem veio ao encontro dos policiais dizendo que a sua caminhonete Amarok branca havia sido roubada na mesma tarde e que ele mesmo a tinha localizado, levando-a até sua residência no condomínio Jardim Paulista.
Questionado sobre o atropelamento, negou envolvimento, mas se apresentava totalmente embriagado, com olhos vermelhos, fala pastosa, odor etílico e dificuldade para se equilibrar. Posteriormente foi feito o reconhecimento do motorista, que foi reconhecido pela vítima do atropelamento ‘sem sombra de dúvida’.
Um legista foi chamado para atestar o estado de embriaguez do condutor da Amarok. Ele foi preso e autuado, segundo o Código Penal, por Lesão Corporal – artigo 129 § 1º, Resistência – artigo 329 § 1º, e, ainda, foi feita Localização/Apreensão de veículo e embriaguez ao volante, enquadrada no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
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