O Diário do Rio Claro foi solicitado por moradores da região do bairro do Estádio que relatam insegurança em alguns pontos.
Em entrevista com populares, que por receio preferem não ter o nome divulgado, conclui-se que é possível constatar frequentemente usuários ou pessoas vendendo drogas. O prédio conhecido como sendo da antiga Telefônica, que fica na Avenida 33 com ruas 17 e 18, é citado pelos moradores. Eles afirmam que, por várias vezes, usuários de drogas já invadiram o local, que antigamente contava com vigia.
Hoje, está fechado com muro e concertina, mas, mesmo assim, seria alvo de indivíduos. “Eles ficam todos aqui na frente usando drogas. Essas caixas de energia tiveram os fios todos furtados. Aqui é um lugar deserto, tem que ter cuidado para passar por esta rua”, disse um dos moradores.
Uma aposentada que mora há mais de 30 anos nas proximidades disse quem nem sai de casa e relata uma ocorrência em que a Polícia Militar prendeu os suspeitos. “Foi numa sexta à noite. Os indivíduos pularam o muro, teve até tiro, mas a polícia fez o trabalho dela e levou os indivíduos”, contou. Ela cita ainda outro transtorno.
“Quando ficam usando drogas, depois acabam vindo pedir água e comida. Não dá nem para pensar em abrir o portão”, relatou. Segundo a moradora, os invasores pulam o muro mais baixo de um outro imóvel para ter acesso ao prédio da Telefônica que, por sinal, em tempos passados foi utilizado pela secretaria de Educação para uma escola.
PREFEITURA
Questionada sobre o imóvel e sobre a possibilidade ou intenção de ocupar o espaço para o setor de educação, a Prefeitura informou em nota que imóveis particulares são responsabilidade de seus proprietários. “Quem verificar indivíduos em atitude suspeita nesse imóvel ou em qualquer outro lugar deve contatar a polícia ou a Guarda Civil pelos telefones 153 ou 190. A secretaria da Educação não tem a intenção de fazer uso do imóvel, que não é da prefeitura”, informou.
POLÍCIA MILITAR
Procurada pela reportagem do Diário, a Polícia Militar informou que vem realizando o policiamento ostensivo/preventivo no referido bairro. “Tal direcionamento é realizado nas reuniões de análise criminal ocorridas semanalmente. Ressaltando que a área citada conta com os programas de policiamento ordinário”, escreveu em nota.
VIVO
A assessoria de comunicação da empresa Vivo não respondeu aos questionamentos do Diário até o fechamento desta edição.