A Volkswagen do Brasil retomou a produção de motores em sua fábrica localizada em São Carlos nessa terça-feira (26). As unidades de São Bernardo do Campo e Taubaté, ambas no estado de São Paulo, retornam às atividades de forma parcial, com algumas áreas produtivas nessa data, e o restante de forma completa no dia 1º de junho. A unidade de São José dos Pinhais/PR foi a primeira da Volkswagen do país a retomar a produção no último dia 18 de maio.
A retomada na fábrica de São Carlos, responsável pela produção de dos motores da família EA211 nas versões 1.0l MPI, 1.0l TSI, 1.4l TSI e 1.6l MSI, e também do motor EA111 1.6l, se dá com todas as áreas produtivas atuantes, mas de forma gradual, inicialmente com dois turnos. “Estamos priorizando neste primeiro momento o abastecimento para os mercados externos, como a exportação dos motores 1.4 TSI para o México, bem como a produção de motores para nossa unidade em São José dos Pinhais”, explica Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen para a América Latina.
A prioridade para o retorno nas fábricas continua sendo a saúde e segurança dos empregados. Assim como na fábrica de São José dos Pinhais, medidas de higiene e segurança foram intensificadas e adotadas com base nas experiências das fábricas do Grupo VW na China e Alemanha, em conformidade também com os protocolos internacionais e também alinhadas às determinações do governo. A equipe administrativa continuará realizando suas atividades de forma remota.
A empresa estabeleceu mais de 80 regras e medidas, inclusas em uma cartilha digital de forma clara e didática, para serem seguidas por todos os empregados no regresso às atividades:
“Este reinício está sendo um grande aprendizado para todos nós. Começamos com a fábrica de São José dos Pinhais na semana anterior e tudo vem ocorrendo da forma planejada. Os empregados entenderam a importância da implementação das medidas e estamos retomando aos poucos a produção. Tenho a certeza que o mesmo vai ocorrer nas demais fábricas que temos no Brasil”, finaliza Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen para a América Latina.
CHEVROLET
A General Motors retomou a produção de veículos no Brasil no último dia 18 de maio, após parada causada pela pandemia da Covid-19. O reinício é gradual e exclusivamente para o primeiro turno neste primeiro momento.
A GM desenvolveu um rígido protocolo de segurança que tem como objetivo manter o novo coronavírus fora de suas instalações; prevenir a propagação do vírus dentro da empresa; e gerenciar de forma efetiva casos suspeitos ou confirmados.
“Antes mesmo de pararmos nossa produção, uma equipe multifuncional começou a trabalhar neste novo protocolo de segurança. Ele é baseado nas orientações globais da GM e aprendizados que tivemos das nossas operações que já retomaram na China e na Coreia do Sul, e foi testado pelas equipes que estão nas fábricas consertando respiradores. Por isso, estamos muito seguros de que as medidas tomadas são eficazes e que estamos oferecendo o melhor ambiente de trabalho para os nossos empregados”, comenta Luiz C. Peres, vice-presidente de manufatura da GM América do Sul. “Também por isso, estamos disponibilizando o nosso guia de orientação para empregados com o intuito de difundir boas práticas que podem ser úteis para outras entidades e para a comunidade em geral na luta contra a Covid-19”, complementa Peres.
FIAT
Após um longo e minucioso processo de planejamento, alinhamento com as experiências de outros países, testes e adaptações, que envolveu profissionais de diversas áreas sob a liderança dos times de Manufatura, Meio Ambiente, Saúde e Segurança (EH&S, na sigla internacional adotada pelo grupo) e Recursos Humanos, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) iniciou no dia 11 de maio o processo de retomada da produção de veículos no Brasil após 48 dias de interrupção voluntária.
O retorno está sendo gradual e foi precedido pela adoção de um conjunto amplo e consistente de medidas de padrão mundial em sanitização, reorganização de postos de trabalho e adaptação de espaços comuns, visando a uma jornada segura para os cerca de 4.300 trabalhadores que voltaram à fábrica de Betim e 1.500 que retornaram à planta de Goiana – desde a preparação em casa para o trabalho, a viagem nos ônibus que fazem o transporte para as fábricas, passando por todos os passos dos empregados dentro do ambiente fabril, até o retorno para casa ao fim do expediente. As mesmas medidas foram implementadas com êxito para os cerca de 600 empregados que voltaram ao trabalho em 4 de maio na planta de motores de Campo Largo, no Paraná.
O regime de home office continua a vigorar para todos os trabalhadores administrativos não diretamente envolvidos nas atividades de produção, com vistas a diminuir ao máximo o fluxo de pessoas nas fábricas. O mesmo princípio se aplica a todos os escritórios administrativos e regionais da FCA no Brasil.
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