Qualquer pessoa tem seus motivos para alavancar mudanças em sua vida, de maneira a estar mais entusiasmada para as coisas que deseja. E você não é diferente, tem algo especial que abre mais possibilidades para as coisas que almeja.
Meu amigo me contou que sua filha de três anos, embora tenha conseguido ir ao banheiro sozinha uma meia dúzia de vezes, empacou, não ia mais sozinha. Não havia meios (brinquedos, elogios e afins) de convencê-la a fazer isso.
A mãe já frustrada passou a missão para o pai. Ele estava plenamente confiante, achava que podia resolver qualquer problema e mais fácil ainda por se tratar de uma criança. Ele se ajoelha e olhando nos olhos dela, diz: – Se você for ao banheiro, eu lhe dou um pacote de seu doce preferido.
– Agora? perguntou ela. – Sim, agora! Ele sabia que os doces eram uma forma de suborno para todas as crianças. Ela foi saltitando para o banheiro, fez o que tinha que fazer e voltou para receber o prêmio.
O esquema funcionou perfeitamente por três dias. Mas, na manhã do quarto dia, as coisas mudaram, a menina anunciou: “Preciso ir ao banheiro”. E em segida ganhar o prêmio. Só que 20 minutos depois, mais uma vez pediu para ir ao banheiro e retornou para pegar os doces.
Qual a força ideal de incentivos adequados? Em apenas quatro dias a criança mostrou o desempenho da bexiga mais bem calibrada da história. Simplesmente descobriu o melhor a fazer, os incentivos oferecidos. Nada de elogios, apenas um pacote de doces e um banheiro.
Imagine o incentivo mais óbvio, o dinheiro. Esse é o incentivo que a maioria das pessoas utilizam e que tem um enorme peso. E na maioria das vezes destituído de valores. Conhece a estória do economista passando as férias em La Vegas? Certa noite, ele senta ao lado de uma maravilhosa e deslumbrante mulher em um bar. – Topa dormir comigo por um milhão de dólares? Ela o examina de cima a baixo. Nada imperdível, mas … um milhão de dólares! Ela aceita ir ao seu encontro no quarto.
– Ótimo, – disse ele -, e topa dormir comigo por cem dólares? – Cem dólares? – interroga ela. – Está pensando o quê, que sou uma prostituta? – Isso agora eu já sei. Podemos assim apenas negociar o preço.
Com todos os problemas e limitações envolvidos, os incentivos em dinheiro evidentemente não são perfeitos como os doces. É possível obter o que se deseja colocando seus valores em primeiro lugar e mantendo-os em evidência. Pense nisso!