A Mercedes preservou sua sequência ininterrupta de títulos na era dos híbridos na Fórmula 1, ao conquistar o sétimo Campeonato de Construtores consecutivo em Imola, no Grande Prêmio da Emilia Romagna.
A Mercedes dominou os campeonatos entre 2014 e 2016, surgindo na frente com a introdução dos motores V6 de 1,6 litros.
Só foi derrotada pela por Red Bull e pela Ferrari em algumas ocasiões, já que grande parte da narrativa se concentrava nas batalhas entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg.
A equipe enfrentou uma nova ameaça da Ferrari depois que os regulamentos aerodinâmicos foram alterados em 2017, e fora de pista também teve mudanças, com Valtteri Bottas substituindo Rosberg na formação de pilotos, e James Allison tomando o lugar de Paddy Lowe na organização técnica.
Em 2018, a liderança da classificação trocou de mãos em várias ocasiões durante a primeira metade da temporada, antes que a Mercedes abrisse vantagem após as férias de verão.
Foi o único ano da era híbrida em que a disputa dos pilotos foi resolvida antes do campeonato dos construtores, já que a Mercedes teve que esperar até a penúltima etapa no Brasil.
No ano passado, a Mercedes se livrou confortavelmente da Ferrari e da Red Bull logo no início da temporada garantindo mais uma vez o título.
A conquista da Mercedes marca a primeira vez que uma equipe venceu sete títulos consecutivos de construtores, superando a marca de seis consecutivos da Ferrari (1999 a 2004).
Com isso, já se juntou à Lotus com sete títulos e está atrás de apenas três equipes no livro dos recordes.
A Ferrari lidera com 16 títulos de construtores, o mais recente em 2008, enquanto a Williams conquistou nove, e a McLaren oito.
Foto: Miguel Medina/Pool/Getty Images1