Você deve conhecer pessoas que recebem uma notícia e saem correndo por aí divulgando e sem se preocupar se realmente é verdade ou invenção da mídia, o fake news é um exemplo. É o tipo de pessoa que, se contestada, dirá que: “não sei bem quem falou, mas que disse, disse!”.
Precisamos ficar atentos com o fake news, principalmente neste momento que antecede o pleito eleitoral, porque uma falsa notícia pode mudar de vez os rumos desta eleição.
No sábado passado, estive na Universidade Mackenzie de Campinas convidado para participar de uma palestra com o jornalista Fábio, responsável chefe do G1 da rede Globo, sucursal de Campinas. Dentre muitas coisas, enfatizou a dificuldade que a imprensa tem para lidar com as informações que chegam por lá.
É um trabalho incessante de pesquisa de onde originou a informação e a responsabilidade de informar sobre o conteúdo, porque pode abalar a credibilidade do órgão que está repassando a notícia. É semelhante àquela flecha que foi atirada e, no meio do caminho, não pode mais retornar.
E a importância das campanhas eleitorais reside no fato de que se trata do momento privilegiado da relação entre o cidadão e a política. São os momentos que as diferentes opções informam a sociedade sobre seu programa de governo, as principais medidas que pretendem impulsionar e que ideias estão por trás dessas medidas.
Então, será que as campanhas políticas são capazes de afetar a percepção dos eleitores? A mídia pode realmente influenciar os votos de uma eleição? Se for sim, que poder a gente está dando a uma porcentagem de pessoas que criam essas divulgações?
Eu sei que a Datafolha, o Ibope e outras empresas de pesquisa são bem honestas e de alta credibilidade. Mas, será que o eleitor que não pesquisou sobre os candidatos, pode cometer o erro de seguir “quem está na frente” e se frustrar?
Vale lembrar que pesquisas no final de setembro “erraram” nas últimas quatro eleições presidenciáveis. Os dados e as pesquisa não confirmaram o que realmente o povo estava querendo.
E o que vamos ter: meias mentiras ou pequenas verdades? É você, cidadão dos quatro cantos de nosso Brasil, quem irá decidir o pleito eleitoral. O bom senso somado a uma pitada de sabedoria deverá eleger os mandatários de nosso país. Cautela, então! Faz sentido?
Neste domingo, vamos ser colocados à prova se realmente somos capazes de exercer o direito da democracia. Vamos mostrar ao mundo se estamos realmente “maduros” e conscientes do valor do seu voto para decidir o rumo de nossa querida nação. Somente com seu voto, o seu direito poderá ser ouvido livre de meias mentiras e focado em grandes verdades. Não Pense nisso!
Por José Roberto Teixeira Leite