A concentração aconteceu no Jardim Público, em seguida a carreata percorreu diversos trechos do município, reunindo em média 350 veículos. “A gente avaliou de forma muito positiva, esperávamos de 100 a 150 carros, já achava que seria uma carreata vitoriosa, mas contabilizamos de 300 a 350 carros, sem superdimensionar, foi muito vitoriosa, logo em seguida a assessoria do prefeito Gustavo já chamou a gente para conversar, apesar de não ser uma carreta anti-político algum, é uma carreata republicana, todos poderiam se manifestar anti ou favor do Dória, Bolsonaro, Lula, não somos amigos ou inimigos de políticos algum, somos críticos profundos ao Plano São Paulo. Foi a carreata mais bonita e maior realizada pelo comércio, bares e restaurantes de Rio Claro. Participaram vários setores da sociedade, não só ligados ao comércio, participaram também os comerciários, trabalhadores do comércio que também sabem que fechando as portas, o emprego deles também não está garantido, muitos são pais e mães de famílias que só dependem desse salário para sustentar seus filhos e eu sou um desses, só dependo do salário do bar para sustentar minha família, que sou eu minha mulher e mais duas crianças uma de cinco e outra de dois anos, então já estamos colhendo frutos, só vamos parar agora quando a gente conseguir uma audiência pública com o governador de São Paulo João Dória, até lá vamos continuar nos manifestando, queremos um novo Plano SP”, ressaltou o organizador e presidente da Ariobar, Gustavo Sousa.
O movimento ocorreu em prol da abertura responsável do comércio seguindo todos os protocolos da OMS e distanciamento social. “Queremos inclusive que o transporte público também se adeque nesse momento, pois não está adequado pra receber os passageiros, também queremos vacinação em massa da população, queremos mais leitos em UTI e mais investimentos para a saúde pública, esse ano o repasse estadual para Santa Casa diminuiu, a gente acha isso um absurdo e contraditório por parte do governo porque estamos no meio da maior crise sanitária dos últimos 100 anos, então essas são as nossas reivindicações.”
Porém os organizadores ressaltam ações que são importantes. “Nós apoiamos o isolamento social, não somos contrários. Setores que podem fazer e quem tiver que fazer é mais que obrigatório, mas há outros setores produtivos que não podem parar, não dá para um padeiro fazer home office. Queremos abrir de forma responsável, respeitando o distanciamento das mesas e cadeiras, higiene rigorosa nos banheiros, álcool em gel espalhado por todo o estabelecimento e não compactuamos com aglomeração. É isso que o pessoal tem que entender”, salientou Gustavo.
Por Janaina Moro / Foto: Divulgação