Morreu na última sexta-feira (13) o rio-clarense de coração Antônio dos Santos Nascimento. Aos 80 anos, Tonho – como era conhecido no meio futebolístico – deixa viúva Solange Maria Araújo Nascimento e os filhos Luiz Fabrício, Geraldo e Rodrigo e as noras Fabíola, Evelin e Ana Carolina, além de três netos. O sepultamento acontece HOJE, 10h30, no Cemitério Parque das Palmeiras. Filho do metalúrgico Antonio França Nascimento e da dona de casa Geralda Batista Nascimento, tinha dois irmãos: Paulo José Batista Nascimento e e Efigênia Áurea Correa Nascimento.
Tonho, nasceu em Paraopeba, Estado de Minas Gerais, em 1938, e começou a jogar em 1962, no EC Renascença, de Belo Horizonte. Depois de conquistar a Taça Belo Horizonte, invicto e sem tomar gols, foi para o EC Cruzeiro, com o qual conquistou o Título de Tricampeão Mineiro [1965, 1966 e 1967]. Em 1973, passou a defender o Rio Claro FC e atuou como titular quando da partida de inauguração do Quadrilátero da Rua 9 contra o SC Corinthians Paulista. Brilhou também como treinador em várias agremiações do País e, inclusive, da Cidade Azul. A reportagem do Diário Esportes ouviu amigos do esportista que prestaram as suas homenagens!
JOSÉ CARLOS ARNOSTI“Acompanhei a trajetória do goleiro Tonho desde que chegou ao Rio Claro FC. Era um jogador de grupo e, por este motivo, quando jogou Azulão tinha um timaço! Foi Vice-Campeão Paulista com o time que inaugurou o Estádio composto por Tonho, Elói, Jurandir, Aroldo e Rui [depois Poióca], Foguinho, Sérgio Moraes, Elson, [depois Jair], Gustavo, Carlos Franck e Canhoto. Como técnico, tinha uma dedicação incrível ao clube e, mesmo sabendo das dificuldades financeiras, sempre procurava resolver os problemas e conseguia!”
JOSE CARLOS ERBETTA
“Conheci o Tonho como atleta em 1974 quando estava jogando no Rio Claro FC, um excelente goleiro. Não teve uma passagem legal como atleta na AE Velo Clube onde também foi treinador. Era parceiro e interessado nos problemas de todos jogadores. Um excepcional amigo dentro e fora das quatro linhas que tive o prazer de ter ao meu lado. Fico muito triste porque é uma dessas pessoas que marcam a vida da gente. Espero que Deus o receba e o conduza ao lugar que merece. Vai fazer muita falta na vida esportiva de Rio Claro.”
IVO ROSALEM
“O futebol fica mais triste. Foi a melhor amizade que fiz no futebol. Nesse meio ingrato da bola, Tonho era diferente. Preferia se prejudicar do que aos outros e perdeu muitas oportunidades por causa disso, mas manteve a sua convicção. Folclórico, carismático e líder. Grande perda!”
GERALDO JOSÉ COSTA JR.
“Assim, encerra uma das páginas mais bonitas do futebol. Profundo conhecedor da modalidade esportiva, Tonho honrou e dignificou tanto a profissão de jogador quanto a de técnico. Uma pessoa humilde que sempre esteve disposta a colaborar e dar oportunidade aos mais jovens.”
Por Odair Favari