O Palmeiras alcançou o bicampeonato sul-americano de sua história ao superar o Santos na tarde desse sábado (30), no Maracanã, no Rio de Janeiro. E a regularidade é a principal marca da conquista continental alviverde.
Apesar da troca no comando técnico -saiu Luxemburgo para a entrada do português Abel Ferreira- o Palmeiras foi o melhor time da competição. O Alviverde liderou o Grupo B na primeira fase, com 16 pontos, e terminou com a melhor campanha entre os 32 postulantes ao título.
Campeão paulista, o técnico Vanderlei Luxemburgo comandou o time palmeirense até a quinta rodada da primeira fase e seu último jogo na Libertadores pelo clube foi a goleada por 5 a 0 diante do Bolívar-BOL, no Allianz Parque. Já em processo de transição, o auxiliar fixo do clube, Andrey Lopes, foi o responsável por conduzir o Palmeiras na última rodada da fase de grupos, diante do Tigre-ARG, em outra goleada por 5 a 0.
Antes disso, o Palmeiras já havia vencido o time argentino, em solo hermano, por 2 a 0, o Guaraní-PAR, por 3 a 1, o Bolívar, na Bolívia, por 2 a 1, além do empate contra os paraguaios, fora de casa, sem gols.
Chegada do português
Já sob o comando do técnico europeu Abel Ferreira, o Palmeiras eliminou o Delfín-PER nas oitavas de final com duas vitórias -3 a 1 e 5 a 0. Por se beneficiar da melhor campanha geral, o clube teve a vantagem de decidir todos os mata-mata no Allianz Parque.
Nas quartas de final, o Libertad-PAR foi a vítima palmeirense. Após empate por 1 a 1 na ida, o Palmeiras superou o rival em casa por 3 a 0 e carimbou a vaga na semifinal diante do River Plate-ARG, um dos clubes mais fortes da Libertadores.
No primeiro confronto na Argentina, o Palmeiras foi superior e venceu os argentinos por 3 a 0, com grande atuação coletiva. Na volta, o time paulista perdeu para o River Plate por 2 a 0, mas alcançou a classificação por conta da vantagem obtida em solo rival. E na decisão única diante do rival Santos, o Palmeiras venceu por 1 a 0 e chegou ao bicampeonato sul-americano de sua história.
Ao todo, o Palmeiras somou 32 pontos, 33 gols pró e 6 sofridos. É o segundo melhor ataque da história, atrás apenas do River Plate, também deste ano, com 33. Tem a defesa menos vazada, seis gols, empatado com o Boca Juniors-ARG.
Luiz Adriano e Rony encerraram a campanha como os principais goleadores palmeirenses com cinco gols cada (antes da final), seguido por Willian (4), Gabriel Veron e Gabriel Menino (3), além de Gómez e Raphael Veiga (2).
Campanha:
Primeira fase
Tigre-ARG 0 x 2 Palmeiras
Palmeiras 3 x 1 Guaraní-PAR
Bolívar-BOL 1 x 2 Palmeiras
Guaraní-PAR 0 x 0 Palmeiras
Palmeiras 5 x 0 Bolívar-BOL
Palmeiras 5 x 0 Tigre-ARG
Oitavas de final
Delfín-PER 1 x 3 Palmeiras
Palmeiras 5 x 0 Delfín-PER
Quartas de final
Libertad-PAR 1 x 1 Palmeiras
Palmeiras 3 x 0 Libertad-PAR
Semifinal
River Plate-ARG 0 x 3 Palmeiras
Palmeiras 0 x 2 River Plate-ARG
Final
Palmeiras 1 x 0 Santos
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro;
Carões amarelos: Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Viña (Palmeiras). Lucas Veríssimo, Alison, Diego Pituca e Soteldo. (Santos).
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Gols: Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo.
Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Viña; Danilo, Zé Rafael (Patrick de Paula), Gabriel Menino (Breno Lopes) e Raphael Veiga (Alan Empereur); Rony (Felipe Melo) e Luiz Adriano. Técnico: Abel Ferreira.
Santos: John Victor; Pará (Bruno Marques), Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Wellington); Alison, Sandry (Lucas Braga) e Diego Pituca; Marinho, Kaio Jorge (Madson) e Soteldo. Técnico: Cuca.
Por Federação Paulista de Futebol / Foto: Diário do Rio Claro