Lewis Hamilton fez história novamente ao vencer o GP da China, a milésima corrida da história da Fórmula 1, domingo (14) em Xangai.
Longe de ter sido emocionante, a corrida teve um dos seus momentos decisivos logo na largada, quando Hamilton tomou a dianteira de Valtteri Bottas, o pole-position, e não foi superado.
Foi a 75ª vitória do pentacampeão mundial, ficando agora a apenas 16 de igualar a marca de Michael Schumacher. O britânico, com o resultado desse domingo, assumiu a liderança do campeonato.
Outra marca histórica alcançada por Hamilton no domingo foi a de passar das 4.000 voltas na liderança, sendo o segundo a fazê-lo. Melhor do que ele, apenas Schumacher, com 5.111 voltas na ponta.
Bottas chegou a esboçar uma luta pela vitória depois da primeira troca de pneus, quando conseguiu reduzir uma diferença de 5s para pouco mais de 1s. Mas o finlandês teve de se contentar com o segundo lugar na prova, sacramentando a terceira dobradinha consecutiva da Mercedes, algo jamais conquistado antes.
Sebastian Vettel marcou seu primeiro pódio no ano e terminou em terceiro. O tetracampeão foi o beneficiado por mais uma ordem de equipe da Ferrari na temporada. Charles Leclerc largou melhor e assumiu a terceira colocação, mas a equipe de Maranello alegou que o alemão tinha melhor ritmo e estabeleceu a ordem: “Deixe Sebastian passar”. Leclerc deixou, bem a contragosto.
Depois, foi vítima de uma série de erros estratégicos da Ferrari e perdeu a quarta colocação para Max Verstappen, que somou pontos importantes com a Red Bull. Leclerc acabou sendo apenas o quinto, enquanto Pierre Gasly garantiu seu melhor resultado com a Red Bull ao terminar em sexto.
Daniel Ricciardo finalizou em sétimo. Sergio Pérez, em mais uma boa corrida com a Racing Point, foi o oitavo colocado, seguido por Kimi Räikkönen, com a Alfa Romeo. E Alexander Albon levou a Toro Rosso à décima colocação.
A quarta etapa da temporada 2019 da F1 acontece em duas semanas nas ruas de Baku, palco do GP do Azerbaijão.