O ex-ala Oscar Schmidt, 64, anunciou esta semana que se considera curado de um câncer no cérebro e irá interromper o tratamento de quimioterapia ao qual vem sendo submetido há 11 anos. Segundo o ex-atleta, a decisão ocorreu em conjunto com o oncologista que o assiste. Oscar continuará realizando exames periódicos para acompanhamento do seu quadro clínico.
Maior cestinha da história do basquete mundial, com quase 50 mil pontos marcados, Oscar, o Mão Santa, como até hoje é carinhosamente chamado por seus inúmeros fãs por todo mundo, destacou-se como exímio arremessador de média e longa distância.
No Brasil, defendeu equipes que marcaram época como Sírio, pelo qual foi campeão mundial em 1979, Palmeiras, clube pelo qual foi revelado, Flamengo e Corinthians.
Um dos maiores ídolos da seleção brasileira masculina de basquete em todos os tempos, Oscar Schmidt teve ao lado de Marcel atuação decisiva na histórica vitória frente aos Estados Unidos, que valeu medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 1987.
No auge da carreira, Oscar chegou a recusar convite para jogar na NBA, para poder continuar defendendo a seleção brasileira em competições internacionais.
Pela seleção brasileira, Oscar participou com destaque das Olimpíadas de Moscou (1980), Los Angeles (1984), Seul (1988), Barcelona (1992) e Atlanta (1996). Disputou ainda 4 mundiais com a seleção, nos anos de 1978, 1982, 1986 e 1990.
Oscar detém ainda inúmeros recordes como jogador de basquete, dentre eles, o de maior número de pontos na história das Olimpíadas, com 1093 pontos marcados. Além de maior números de pontos marcados em uma única partida olímpica, com 55 pontos anotados contra a Espanha, em 1988.
Colaboração Geraldo José Costa Jr. / Foto: Divulgação