Uma das maiores lendas do futebol brasileiro e mundial faleceu na madrugada de sábado (6), aos 92 anos de idade, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Mário Jorge Lobo Zagallo, único tetra campeão mundial de futebol encerra a sua trajetória brilhante, dentro e fora dos gramados, deixando um legado único.
Como jogador titular, venceu as Copas do Mundo de 1958 e 1962, como técnico, a de 1970, conduzindo com maestria e segurança, a maior constelação de craques que encantou o mundo, considerada a maior seleção de todos os tempos. E como coordenador técnico, em 1994, na Copa dos Estados Unidos, atuando como fiel escudeiro de Carlos Alberto Parreira.
Foi ainda duas vezes vice-campeão mundial como técnico defendendo as cores de sua sempre amada seleção brasileira, na Holanda em 1974 e na França, em 1998.
Ninguém no mundo do futebol tem o currículo de Zagallo e, talvez, jamais terá. Sua participação, seja como jogador ou seja como técnico, à frente da seleção brasileira, foi tão emblemática, tão vencedora e especial, que muita gente se esquece que, dirigindo clubes, em sua maioria, cariocas, Zagallo também brilho e conquistou títulos importantes.
Foi assim no Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Em meados da década de 1990, treinou a Portuguesa de Desportos, quando conquistou a simpatia e o respeito da imprensa esportiva e dos torcedores paulistas, que lhe eram negados, até então. Treinou também com sucesso, equipes no Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
Depois que se afastou dos gramados, Zagallo continuou trabalhando como comentarista e consultor. Supersticioso, tinha predileção pelo número 13, que considerava o seu número de sorte.
Por todo mundo, atletas, clubes e entidades ligadas ao esporte prestaram suas homenagens a Mário Jorge Lobo Zagallo.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Arquivo Conmebol